O senhor é meu pastor e nada me faltará...


anjos - Recados Para Orkut


"Educar com amor".

"Educar com amor".

Um cantinho especial para uma boa e agradável conversa!!!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

25 de fevereiro!!!



Como dizia o poeta
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu.
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença.
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão.
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair.
Pra que somar se a gente pode dividir.
Eu francamente já não quero nem saber,
de quem não vai porque tem medo de sofrer.
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão.
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não.

Créditos: Vinícius de Moraes

Computadores na escola: uma lenta conexão.


A INFORMÁTICA ESTÁ NO DIA A DIA DA SOCIEDADE, MAS A ESCOLA PAROU NA VERSÃO 1.0 DOS COM PUTADORES.

Em 1986, quando a primeira edição de NOVA ESCOLA chegou às bancas, era difícil prever os desdobramentos das descobertas no campo da tecnologia. Os primeiros laptops, lançados quatro anos antes, custavam quase 20 mil dólares - uma verdadeira fortuna. Apenas 25 anos depois, quase ninguém vive sem computador. Segundo o Ibope, já são 67,5 milhões de brasileiros conectados à internet e esse número não para de crescer. Netbooks, tablets touchscreen, geolocalização, redes sociais, processadores mais velozes, cloud computing, realidade aumentada, tinta eletrônica... Tudo junto, todos conectados.

Todos? Infelizmente, a escola, que não poderia ficar para trás, ficou. Em 1996, o governo federal prometeu distribuir 300 mil computadores às escolas e em 1997 lançou o Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo), baixando o número para 100 mil. Em 2002, havia apenas 20 mil laboratórios instalados. E, sete anos depois, esse número ainda não tinha chegado a 50 mil. Hoje, quase metade das escolas não tem sequer uma máquina instalada e mais de 90 mil não têm conexão com a internet. Computador dentro da sala de aula? Só em 4% das escolas das capitais (sem falar que os computadores comprados há mais de cinco anos dificilmente oferecem boas condições de uso hoje).

O pior de tudo é que falta formação para utilizar bem os equipamentos a serviço da aprendizagem dos alunos. Pesquisa feita em 2009 pela Fundação Victor Civita (FVC) em parceria com o Ibope Inteligência e o Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico, mostra que, mesmo nas grandes capitais, o mundo digital ainda está distante dos professores: só 26% dizem ter recebido alguma formação para utilizara tecnologia na sala de aula e 74% não se consideram preparados para usar o computador com suas turmas.

A boa notícia é que os equipamentos estão cada vez mais baratos - a ponto de já haver 300 escolas públicas que oferecem um computador por aluno - e o acesso à internet via banda larga se espalha rapidamente pelo país, condições essenciais para dar o salto de qualidade que as escolas tanto necessitam, como diz Léa da Cruz Fagundes, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Com uma melhor infraestrutura e mais capacitação nessa área para os professores, a tecnologia pode, enfim, ocupar o espaço que nossas crianças precisam.

Educadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), acompanhou desde o início a chegada dos computadores às escolas brasileiras.

Como a escola pode entrar, de fato, na era digital?
São dois os desafios: formação docente e infraestrutura das escolas. Os professores precisam ter acesso à tecnologia e dominar estratégias para utilizá-la a favor da aprendizagem. E é essencial oferecer banda larga nas escolas. Sem esse investimento não adianta formar professores nem comprar laptops. Inclusão digital não é montar laboratório e deixar o aluno usar uma vez por semana, sem conexão.

Fonte:revistaescola.abril.com.br

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Fala mestre!!!


A DISCIPLINA EM SALA DE AULA.

Outro dia esperava pacientemente na fila minha vez de ser atendido, quando um outro cidadão, sem mais nem menos, se interpôs à frente e pretextando ser amigo de um dos “pacientes” que a minha frente aguardavam, insurgiu-se e ali se instalou, deixando lá trás um mundo de resmungos. Minutos depois, esperávamos todos o elevador chegar e mal a porta se abriu uma matilha alvoroçada ingressou no mesmo, atropelando os que de lá saiam. Não demorou muito, aguardava a hora de embarque e tão logo foi feita a chamada para o vôo, uma porção de passageiros desesperados amontoaram-se à frente, deixando crianças, idosos e deficientes, com suposta preferência, entrarem por último. Sorte que os lugares eram marcados e assim não coube aos primeiros o privilégio da escolha. Entrei no vôo por último, suspirando aliviado e pensando minha sorte em não estar buscando lugar no metrô, que disputa com maior sofreguidão bem mais passageiros.
Confesso que não me habituo a essa rotina agressiva e acho muito estranho tudo isso, recordando-me de tempos atrás quando havia uma coisa civilizada chamada “fila” que, agora, parece ter desaparecido.
Nada de surpreendente no que acima se relata. Não há morador de cidade grande ou média que não percebe essa evidência, que não sabe de pai que vai a escola reclamar da falta de disciplina e atira cascas de frutas pela janela ou estaciona em mão dupla. Ser empurrado, levar cotovelada, tapa na orelha e xingamento tornou-se comum e quem desejar ficar livre desses assédios que não tente sair de casa. Ou se aprende a empurrar ou se é empurrado cada vez mais. Nada disso parece causar estranheza, mas por paradoxal que possa parecer, existem os que ficam surpreendidos com o avolumar da indisciplina em sala de aula.
A sala de aula é e sempre foi um espaço que expressa continuidade da vida, reflexo do entorno. Se assim não for, não será sala de aula verdadeira, não permitirá que o aluno contextualize em sua existência os saberes que ali aprende. Ora se a sala de aula é reflexo da sociedade e se a sociedade urbana perdeu noção de compostura e disciplina, como esperar que a escola transforme-se em um aquário social, tornando-se diferente da rua? Se aqui se fechasse esta crônica, ficaria por certo uma questão essencial. Quer dizer então que não adianta combater a indisciplina em sala de aula, uma vez que este espaço reproduz a ausência de disciplina que campeia pelas ruas?
A resposta é claramente negativa.
É essencial que se restaure a disciplina em sala de aula, que se faça desse valor um objetivo a se perseguir, não para que a sala se isole da sociedade e também não para que a aula do professor fique mais confortável, mas antes para que ali ao menos se aprenda como tentar modificar o caos urbano que o desrespeito social precipitou. Mas, como fazer isso?
Em primeiro lugar transformando-se a disciplina em um “valor”. Isto é, fazendo com que seja a mesma vista como uma qualidade humana, imprescindível à convivência e fundamental para as boas relações interpessoais. A disciplina não pode, jamais, chegar ao aluno como uma ordem, um castigo, um imperativo que partindo do mais forte, dirige-se ao oprimido em nome de seu conforto pessoal, mas como “produto” de debate, reflexão, estudo de caso e análise onde se descobre a hierarquia de povos disciplinados sobre clãs sem mando ou sobre sociedades oprimidas. A Literatura, a História e a Geografia podem se transformar em espelhos que refletem que a disciplina que se busca não é apenas a que se vê na relação professor x aluno, mas toda aquela que leva um povo à vitória, um ideal à concretização. Depois de uma ampla sensibilização sobre a disciplina enquanto valor humano cabe uma franqueza cristalina na discussão de regras, princípios, normas e fundamentos que são essenciais a todos, ainda que funções diferentes impliquem em regras não necessariamente iguais. Qual a disciplina ideal na opinião dos alunos? Qual na opinião dos professores? Quais regras são boas para todos e quais sanções cabem a quem não as cumpre? Esse diálogo não deve valer somente para se sensibilizar a classe sobre o valor da disciplina, mas para formalizar verdadeiro “contrato” que unindo interesses, exigirá reciprocidade.
Em terceiro lugar um sincero convite para que todos os membros da comunidade – alunos, pais, professores, inspetores, serventes, etc. – ajudem a escola a construir os valores que objetiva. Que se mostre o que a sala de aula está fazendo e o que espera que faça o cidadão, que se busque algumas simples regras para a comunidade que uniformizando a solidariedade, sinaliza, para a construção de um ideal. É a oportunidade para mostrar que o belo e o bom não são questão de preço, mas ação comportamental de uma comunidade. É possível imaginar o efeito de um boicote de clientes contra a instituição pública ou privada que menospreze a disciplina? A construção de regras implica tacitamente na proposição de sanções quando de sua infringência, tal como no esporte o descumprir da regra implica na falta, e estas sanções necessitam menos castigar que orientar, menos punir e bem mais relevar o sentido e a significação de se viver em grupos.
Isto mudará o mundo fora da escola, além do entorno e de sua comunidade? Ocorrerá a restauração da fila e o voltar do respeito? Impossível ter certeza, mas ainda sem ela fica a convicção de que se a comunidade não fizer da sala de aula o seu espelho, ao menos os alunos e mestres desta sala a transformarão em abrigo sereno que sonha transformar-se em pequenino modelo para uma comunidade melhor.

Créditos: (Celso Antunes).

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A EXISTÊNCIA DA VIDA!!!


Quando sentir vontade de sorrir, olhe para uma criança e veja que sorriso lindo que ela tem.
Quando sentir vontade de chorar, olhe para um deficiente e veja que sorriso belo que ele tem apesar de sua deficiência.
Quando se sentir triste, olhe para trás, e veja quantas coisas boas você construiu.
Muitas vezes, deixamos de olhar para as coisas mais simples da vida, que nos dão prazer, para nos apegar a coisas fúteis sem nenhum valor.
Quando se sentir só, pense em Deus, e você não estará mais só.
Quando alguém te magoar, não retribua, apenas deseja que ele seja feliz.
Quando um mau pensamento surgir, ore, e você terá a bênção do céus.
Colhe todos os sentimentos bons que você tem e coloquem em um só versículo e leia com atenção, e você vai sentir a força das palavras bem ditas.
Quando você pensar em não mais existir, lembre-se, você não tem esse poder.
Quando você pensar que tudo se acabou, é porque você não olhou a luz que veio lá de cima, para te cobrir.
A existência faz parte da vida.
Se há vida, então existimos.
Se existimos, é porque há vida!

Créditos:Autor: Izaura N. Soares.

VOCÊ É ESPECIAL PARA NÓS E PARA DEUS !!!


Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. Só você pode evitar que ela vá à falência. Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.

É importante que você sempre se lembre de que ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções. Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de você. É ter maturidade para falar: "eu errei". É ter ousadia para dizer "me perdoe". É ter sensibilidade para confessar: "eu preciso de você".

Ser feliz é ter a capacidade de dizer "eu te amo".

Desejo que a vida seja um canteiro de oportunidades para você...
Que nas suas primaveras você seja amante da alegria. Que nos seus invernos seja amigo da sabedoria. E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo. Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida. E descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Aproveitar as perdas para refinar a paciência, as falhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer e os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

Jamais desista de si mesmo. Jamais desista das pessoas que você ama. Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível. Porque você, você é especial!

Pessoas especiais sabem dividir seu tempo com os outros. São honestas nas atitudes, são sinceras e compassivas, e sabem que o amor é parte de tudo.

Pessoas especiais têm coragem de se doar aos outros, sem nenhum interesse oculto. Não têm medo de ser vulneráveis, acreditam que são únicas e gostam de ser quem são. Pessoas especiais se importam com a felicidade dos outros e os ajudam a conquistá-la.



Pessoas especiais são aquelas que realmente tornam a vida mais bela e mais feliz.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

ESSA CALOU OS AMERICANOS.!!! SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS!!!


Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado
sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia
para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou
diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário
ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de
um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York,
como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas
mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia
seja nossa. Só nossa!


DIZEM QUE ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS. AJUDE A
DIVULGÁ-LA, SE POSSÍVEL FAÇA TRADUÇÃO PARA OUTRAS LÍNGUAS QUE DOMINAR.

Créditos:http://mariadantas.spaceblog.com.br

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

14 de fevereiro."Dia da amizade"!!!



Hoje é dia da amizade?
E a amizade tem dia?
Se fosse por mim,
Eu faria todo dia:
Festa, guirlanda de flores,
Pintaria sóis,
Inventaria cores,
Pra ter junto de mim
Milhões de amigos,
Rindo de coração.

Subiria no arco-iris,
Faria palhaçada,
Pra ouvir dos amigos,
Uma boa gargalhada.
Queria ver nos olhares o brilho,
O encanto, a música, a dança,
Pra fazer sair
De cada amigo a criança,
Que somente quer brincar,
Sem se preocupar,
Se a roupa tá suja ou rasgada,
Se a cara tá limpa ou lambuzada,
Se o carrinho é de plástico ou madeira,
Se a boneca é de pano ou de cera...
Se o amigo é real ou virtual,
Isso seria bem igual.
Queria mesmo ver a pureza,
Olhares de esperança,
Risos mil,
Ecoando por toda a terra,
Enchendo o mundo de alegria.

E inventaram o dia do amigo?
Então, que seja hoje proibido:
Ficar triste, ficar doente,
Não dizer nada, estar descontente,
O silêncio, o mau-humor.
A lágrima fica autorizada,
Se ela for de emoção.
Fica liberado o amor,
O abraço-amigo bem forte,
Correndo do sul ao norte,
Nos unindo, ligando o mundo,
Numa corrente perfeita,
Celebrando e selando,
Este elo da amor!



Créditos:Leticia Thompson

sábado, 12 de fevereiro de 2011

"Mensagem para início do ano letivo".



Educar em oração!!!

Deus, autor da vida.
Estamos juntos em oração.
Juntos como determinaste.
E juntos sentimos a Tua presença e consagramos esse novo ano.
E juntos pedimos-Te que possamos ser fiéis à vocação que nos foi confiada.
Que neste novo ano, Senhor, nos lembremos da vocação de ensinar.
Que sejamos tocados pelo Teu amor, para que possamos partilhar amor.
Que estejamos entusiasmados, cientes do sublime papel de tocar a alma e de ajudar o aluno a entender que vale a pena aprender, e aprender sempre, para que sejam, ao mesmo tempo, mais sábios e mais humildes.
Que neste novo ano, Senhor, os alunos estejam mais receptivos.
Que se abram para a eterna novidade da vida, da amizade, do amor.
Que nas salas de aula, o Teu espírito esteja presente, tocando no coração de todos nós, sem distinção.
E que a carência que vem de famílias ausentes seja amenizada nestes espaços de luz.
Que, neste novo ano, cada funcionário se regozije de sua missão.
Que ninguém se sinta diminuído, e que o respeito seja o guia de cada relação.
Que a arrogância não encontre eco nesses espaços.
Que a prepotência dê lugar ao olhar singelo de todos que precisam aprender.
E Tu sabes, Senhor, que todos, sem distinção, precisam aprender.
Que, nessa escola, um clima de harmonia possa reinar.
Que cada canto e recanto seja abençoado.
Que os acidentes sejam pequenos e não retirem o sorriso e o encanto das pessoas que aqui vêm para exercitar a arte e a missão de construir a felicidade.
Que sejamos todos acolhedores e nos sintamos todos acolhidos por estarmos juntos, aqui.
Que os pais possam estar mais presentes.
Que se lembrem de que são os primeiros educadores e que não podem relegar à escola o seu papel de condutores de toda a vida.
Que os pais se amem.
Que a violência não encontre guarida na casa dos nossos alunos.
Que a serenidade vença a agressividade, e que o amor jamais tire folga.
Senhor, abençoa este novo ano letivo!
Queremos renovar nossa fidelidade ao teu chamado.
Queremos renovar nossa disposição de viver a vida a serviço de uma grande causa, da causa do amor.
E que o amor, esse sentimento divino e humano, esse sentimento que sintetiza tua essência, nossa essência, seja a razão de estarmos aqui.

Créditos: GABRIEL CHALITA

Deflagrada greve na rede municipal de Natal!!!


"Professores repudiam a proposta apresentada pela Prefeitura de Natal e decidem deflagrar a greve na rede municipal de ensino".

Os professores de Natal, mais uma vez, vão iniciar o ano em greve. Depois de negociação com a Prefeitura do Natal, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Rio Grande do Norte (Sinte/RN) não acatou a proposta de 10,79% de aumento e, em assembleia, deflagrou a greve. Os professores cobram o cumprimento de lei que previa o reajuste, enquanto o Executivo alega que, caso atendesse ao pedido dos servidores, extrapolaria o limite de gastos determinado na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A disputa deverá parar na Justiça.

Desde o início da semana cogitando a possibilidade de greve, os professores apresentaram diversas reivindicações à Secretaria Municipal de Educação, entre eles a implementação das promoções verticais e a contratação de novos professores. De acordo com a titular da SME, Adriana Trindade, a maioria dos pleitos foi atendida. Ontem, 383 professores, sendo 319 do ensino fundamental e 64 educadores infantis, foram convocados, além da SME comunicar que os recursos do Orçamento do Município (ROM) já estão sendo repassados às unidades de ensino que estão com a situação regularizada e que o pagamento aos professores, referente às progressões devidas desde 2009 (171 professores), já foi enviado à Segelm para implantação em fevereiro. Contudo, o impasse persiste com relação à reposição e correção salarial.

A Prefeitura, que inicialmente propunha uma correção de 6,47% nos vencimentos dos profissionais, ofereceu aos professores o aumento de 10,79%, que seria implementado a partir de maio. Além disso, o Executivo também havia se comprometido a pagar 12.94% de reajuste aos professores nas folhas de março e abril, aplicando percentuais retroativos de 6,47% referentes à janeiro e fevereiro. O Sinte, que desde o início cobra o reajuste de 15,29%, apresentou proposta de 10,79% para março, retroativo a janeiro, e os 4,5% restantes em maio, também retroativo a janeiro. A Prefeitura alegou que não havia possibilidade de pagar o montante solicitado pelos professores. “Seria inadmissível este valor (15,29%) em um momento financeiro como este que estamos vivendo. Como ordenadora de despesas, eu tenho que ter cuidado e tenho que respeitar a LRF, que é uma lei federal”, queixou-se Adriana Trindade, explicando que o aumento solicitado pelos professores custaria R$ 17 milhões anuais a mais aos cofres públicos, enquanto a proposta do Executivo chegaria a um custo de ais R$ 13 milhões por ano. Apesar dos argumentos, o Sinte manteve a posição.

Alegando que estão amparados pelas lei 6.129, de 15 de julho de 2010, que prevê o reajuste nos vencimentos dos professores no dia 1º de abril de cada de cada ano com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), os professores acusam a Prefeitura de descumprir uma lei sancionada pela própria prefeita Micarla de Sousa. “Ela (Micarla) não reconhece os valores que foram aprovados e são lei. A greve foi deflagrada e na segunda-feira (14), os professores vão às escolas para informar os pais dos alunos sobre a paralisação”, disse a presidente do sindicato, Fátima Cardoso.

A sindicalista também afirmou que o argumento utilizado pela Prefeitura para não conceder o aumento de 15,29% aos profissionais, que foi o limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal, não pode ser aceito devido a supostos gastos exagerados com o custeio da máquina administrativa. “Sempre dizem que não têm condições de concederem o aumento aos servidores, que está previsto em lei, devido à LRF, mas a Prefeitura nada faz para diminuir o custeio da máquina e os gastos com cargos comissionados”, acusou Fátima Cardoso. Por outro lado, Adriana Trindade negou gastos supérfluos na SME e garantiu que, mesmo com uma lei prevendo o reajuste, a LRF teria que ser respeitada por se sobrepor à lei municipal. “Temos uma secretaria bastante enxuta. Os gastos a mais que temos são os fardamentos dos estudantes, construções dos 35 Cemeis, seis escolas e a contratação dos novos professores. Não há como conceder mais do que oferecemos”, rebateu a secretária.

Adriana Trindade pondera que, em dois anos, os professores já conseguiram 21,5% de reajuste e, caso tivessem acatado a proposta do Executivo, esse valor passaria a 32,29%. Alegando que não há como chegar ao valor cobrado pelos professores, enquanto o Sinte não abre mão dos 15,29%, a secretária de Educação vai ter reunião com a Procuradoria do município para analisar a melhor forma de acionar a Justiça com relação ao caso. “Fiquei muito triste com a decisão, porque pensava que conseguiríamos (evitar a greve). É uma pena porque, no final, os alunos são os mais prejudicados. Vamos discutir com o procurador na segunda e vamos ver as melhores medidas a serem tomadas”, finalizou Adriana Trindade.

Fonte:Tribuna do Norte.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

É hora de recomeçar...Então vamos refazer as malas?!


BAGAGEM.

Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina de mão; mas à medida que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando, porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho. Coisas que você pensa que são importantes.
Num determinado ponto do caminho você nota o peso, que está se tornando insuportável carregar tantas coisas. Você pode, então, escolher:
Ficar sentado a beira do caminho, esperando que alguém o ajude, o que é difícil, pois todos que passarem por ali terão sua própria bagagem. Você pode ficar a vida inteira esperando, até que seus dias acabem.
Ou, você pode aliviar o peso, esvaziar a mala.
Mas, o que tirar?

Você começa tirando tudo para fora; e observando cada item da sua mala:
Amor, Amizade... nossa! Tem bastante; e, curiosamente, não pesam nada!
Tem algo pesado. Você faz força para tirar: Raiva - pequenina, mas como ela pesa!
Aí, você começa a tirar, tirar, e aparecem a Incompreensão, o Medo, o Pessimismo... Nesse momento, o Desânimo quase te puxa pra dentro da mala. Mas você, com toda a força, o arranca para fora.
No fundo da mala aparece um Sorriso, que estava sufocado sob o todo aquele peso. Para fora pulam um sorriso após o outro; e aí pula a Felicidade!
Você coloca as mãos dentro da mala de novo, se esforça e tira a Tristeza...
Aí você começa a procurar a Paciência em cada canto da mala, pois vai precisar dela. E não pára de trabalhar até tirar e avaliar tudo o que tem na sua mala: a Força, a Esperança, a Coragem, o Entusiasmo, o Equilíbrio, a Responsabilidade, a Tolerância e o Bom e Velho Humor.
Num último esforço arranque a Preocupação e deixe-a de lado.
Bom, a sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo. Você pense bem no que vai colocar lá dentro de novo!
Agora é com você. E lembre-se de fazer isso mais vezes, pois o caminho é muito, muito longo...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

"Os sete pecados capitais dos educadores"


1)- Corrigir publicamente: Jamais deveria expor o defeito de uma pessoa, por pior que ela seja, diante dos outros. Valorizar mais a pessoa que erra do que o erro da pessoa.


2)- Expressar autoridade com agressividade: Os que impõem sua autoridade são os que têm receio das suas próprias fragilidades. Para que se tenha êxito na educação, é preciso considerar que o diálogo é uma ferramenta educacional insubstituível.


3)- Ser excessivamente crítico: obstruir a infância da criança. Os fracos condenam, os fortes compreendem, os fracos julgam, os fortes perdoam. Os fracos impõem suas ideias à força, os fortes as expõem com afeto e segurança.


4)- Punir quando estiver irado e colocar limites sem dar explicações: A maturidade de uma pessoa é revelada pela forma inteligente com que ela corrige alguém. Jamais coloque limites sem dar explicações. Use primeiro o silêncio e depois as ideias. Diga o quanto ele é importante, antes de apontar-lhe o defeito. Ele acolherá melhor suas observações e o amará para sempre.


5)- Ser impaciente e desistir de educar: É preciso compreender que, por trás de cada jovem arredio, agressivo, há uma criança que precisa de afeto. Todos queremos educar jovens dóceis, mas são os que nos frustram que testam nossa qualidade de educadores. São os filhos complicados que testam a grandeza do nosso amor.


6)- Não cumprir com a palavra. As relações sociais são um contrato assinado no palco da vida. Não quebre. Não dissimule suas reações. Seja honesto com os educandos. Cumpra o que prometer. A confiança é um edifício difícil de ser construído, fácil de ser demolido e muito difícil de ser reconstruído.


7)- Destruir a esperança e os sonhos. A maior falha que podem cometer é destruir a esperança e os sonhos dos jovens. Sem esperança não há estradas, sem sonhos não há motivação para caminhar. O mundo pode desabar sobre uma pessoa, ela pode ter perdido tudo na vida, mas, se tem esperança e sonhos, ela tem brilho nos olhos e alegria na alma.

Augusto Cury

"Pérolas de Paulo Freire"


"Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda".


"Educar e educar-se, na prática da liberdade, é tarefa daqueles que pouco sabem - por isto sabem que sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para que estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais".

"O mundo não é, o mundo está sendo".

"A leitura do mundo precede a leitura da palavra"

"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda".

"O homem, ser de relações, e não só de contatos, não apenas está no mundo, mas com o mundo"

"É porque eu amo o mundo que luto para que a justiça social venha antes da caridade"

"Somente o homem pode distanciar-se do objeto para admirá-lo"

"Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho, as pessoas se libertam em comunhão."

"Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo".

"A educação modela as almas e recria os corações. Ela é a alavanca das mudanças sociais

"Não posso continuar sendo humano se faço desaparecer em mim a esperança"

''Não há saber mais, nem saber menos, há saberes diferentes''

"Como professor não me é possível ajudar o educando a superar sua ignorância se não supero permanentemente a minha".

"O tempo que levamos dizendo que para haver alegria na escola é preciso primeiro mudar radicalmente o mundo é o tempo que perdemos para começar a inventar e a viver a alegria".

"...aprender não é um ato findo.Aprender é um exercício constante de renovação..."

"...Inauguram o desamor, não os desamados, mas os que não amam, porque apenas se amam..."

"A amorosidade de que falo, o sonho pelo qual brigo e para cuja realização me preparo permanentemente, exigem em mim, na minha experiência social, outra qualidade: a coragem de lutar ao lado da coragem de AMAR!!!"
"Não é, porém, a esperança um cruzar de braços e esperar. Movo-me na esperança enquanto luto e, se luto com esperança, espero."

"Por isso a alfabetização não pode ser feita de cima para baixo, como uma dádiva ou uma imposição, mas de dentro para fora, pelo próprio analfabeto e apenas com a colaboração do educador"."Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo; os homens educam-se entre si, mediados pelo mundo".

"A teoria sem a prática é puro verbalismo inoperante, a prática sem a teoria é um atavismo cego".

"O conhecimento exige uma presença curiosa do sujeito em face do mundo. Requer uma ação transformadora sobre a realidade. Demanda uma busca constante. Implica em invenção e em reinvenção".

"Estudar exige disciplina. Estudar não é fácil. porque estudar pressupõe criar, recriar, e não apenas repetir o que os outros dizem ...""Estudar é um dever revolucionário""A escola sozinha não muda as condições de injustiças sociais... Resta perguntar: Está fazendo tudo que pode?"

"Não nego a competência, por outro lado, de certos arrogantes,mas lamento neles a ausência de simplicidade que, não diminuindo em nada seu saber, os faria gente melhor. Gente mais gente".
"A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados. Estamos todos nos educando".

"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa, por isso aprendemos sempre".

" Não se deve confundir liberdade com libertinagem" .

"Ai de nós, educadores e educadoras, se deixarmos de sonhar sonhos possíveis".

"Educar é educar-se na prática da liberdade, é tarefa daqueles que sabem que pouco sabem - por isso sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais."

"Crescer como Profissional, significa ir localizando- se no tempo e nas circunstâncias em que vivemos,para chegarmos a ser um ser verdadeiramente capaz de criar e transformar a realidade em conjunto com os nossos semelhantes para o alcance de nosso objetivo como profissionais da Educação".

"Se nossa opção é progressista, se estamos a favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho senão viver plenamente a nossa opção"...
"O educador se eterniza em cada ser que educa".

"Todo conhecimento é auto-conhecimento" .

"Sem limites, é impossível que a liberdade se torne liberdade e também é impossível para a autoridade realizar sua obrigação, que é precisamente a de estruturar limites"
"O erro na verdade não é ter um certo ponto de vista, mas absolutizá-lo e desconhecer que, mesmo do acerto de seu ponto de vista é possível que a razão ética nem sempre esteja com ele".

"Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade. "

“A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate. A análise da realidade. Não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa”.
" Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marcha, que não tem medo do risco, por isso que recusa o imobilismo.A escola em que se pensa, em que se cria, em que se fala, em que se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim a vida"
" É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática."

É preciso ousar, aprender a ousar , para dizer NÃO a burocratização da mente a que nos expomos diariamente" ."É preciso ousar para jamais dicotomizar o cognitivo do emocional.Não deixe que o medo do difícil paralise você".
"Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção"

"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino"."A educação necessita tanto de formação técnica e científica como de sonhos e utopias".

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.""Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo. Todos educam-se entre si, mediatizados pelo mundo".(Paulo Freire )

domingo, 6 de fevereiro de 2011

"Um filme emocinante"


Gostaria de compartilhar com os leitores do Educar com Amor, o filme "Escritores da Liberdade". O recomendo a todos os educadores, pais e alunos.
Baseado em fatos reais o filme se desenrola a partir de uma realidade, infelizmente, muito comum nas escolas que conhecemos. Ele trata não só da realidade violenta que muito de nossos alunos estão inseridos, mas também mostra o preconceito, a discriminação e a exclusão vivida por esses jovens não só na própria escola como também pela sociedade.

A professora Erin Gruwell, interpretada pela atriz Hilary Swank, é a peça principal que entra na vida de adolescentes entre 14 e 15 anos e oferece a eles aquilo que eles mais precisavam: uma voz própria. Lutando contra o sistema ineficiente da escola e o conservadorismo da equipe pedagógica, ela decide usar recursos próprios para mudar a vida de seus alunos.
É em meio a este drama, que Erin assume a sala de aula. Cansada de sua rotina diária e desiludida em relação à vida profissional, ela muda radicalmente de profissão dedicando-se a educação. Cheia de expectativas, imaginava que todos os alunos iriam corresponder ao seu modelo educacional, mas o que acontece é exatamente o contrário.
Mas uma semente é plantada no coração destes alunos, e quando ela decide trabalhar com a realidade dos adolescentes tudo muda. Os alunos começam a contar sua própria história se sentindo participantes do processo, aprendendo a fazer escolhas que faziam diferença para suas vidas. A atitude dessa professora serviu de influência posteriormente para várias escolas americanas.
Baseado no aclamado best-seller “O Diário dos Escritores da Liberdade”, este é um filme que vale a pena ser assistido.

Créditos:www.aprendeminas.com

"Trabalhando com combinados". (pactos de convivência ou acordos coletivos) Vale a pena!!!



São as primeiras semanas do ano letivo que definem as relações dos alunos entre si e com o professor e dos alunos com o professor, por isso é fundamental que o alfabetizador proporcione um ambiente onde as relações sejam de respeito e diálogo.
Uma boa sugestão para gerar esse ambiente é a construção dos combinados da turma.

1. O professor pode usar como estratégia para montar os combinados a observação do comportamento e atitudes dos alunos desde o início das aulas.

2. Elaborar com a turma, através de uma roda de conversa, os combinados da turma. Essa atitude faz com que as crianças se sintam co-responsáveis pela elaboração.

3. Estimular os alunos a falar de assuntos que você observou que precisam estar nos combinados, por exemplo, “Vocês acham que podemos jogar papel no chão?”. De acordo com a resposta dos alunos você pode incluir ou não esta frase na lista de combinados.

4. Considerar todas as sugestões dos alunos é muito importante para que nenhum se sinta de fora da elaboração dos combinados.

5. Após todas as discussões a respeito dos combinados, construir com a turma um cartaz com os combinados e deixar exposto na sala de aula. É interessante afixar o cartaz numa altura acessível aos olhos dos alunos para que possam consultá-lo sempre que necessário.

Veja algumas sugestões de frases que podem ser sugeridas no momento da conversas com os alunos e ou colocada no corpo dos peixinhos (analisá-las):



Outra ideia seria o professor levar para a sala de aula vários "peixes que comeram letras e trouxeram algumas frases". Cada criança será convidada a pescar um peixinho e o alfabetizador lerá a mensagem, convidando o grupo para discutir, classificando quais peixinhos serão descartados e os peixinhos que serão os mascotes da turma

Após a elaboração dos combinados o professor alfabetizador já tem condição de iniciar de forma mais organizada o processo de alfabetização, pois os alunos já compreenderam as regras de convivência em sala de aula.

É importante lembrar que durante todo o processo de construção e elaboração dos combinados a alfabetização e o letramento os alunos já haviam iniciado, pois participaram das interações em sala de aula escutando com atenção e compreensão, respondendo às questões propostas pelo professor e expondo opiniões nos debates com os colegas e professor, ou seja, desenvolveram capacidades para o desenvolvimento da oralidade, além das capacidades que contribuem para o domínio da escrita, da leitura e da produção de textos.

Creditos: Ana Paula Patente.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Por que acompanhar de perto o novo PNE I



SAIBA COMO O DOCUMENTO QUE VAI REGER A EDUCAÇÃO NACIONAL NOS PRÓXIMOS DEZ ANOS PODE MUDAR A ROTINA DAS ESCOLAS.

PNE. Guarde bem essa sigla. Neste e nos próximos anos, você vai ouvir falar muito dela. Isso porque um novo Plano Nacional de Educação está tomando forma. Em 2009, educadores e gestores públicos de várias esferas de governo se mobilizaram em conferências municipais e estaduais para discutir a base desse documento, que norteará os rumos da Educação no Brasil. As sugestões chegaram à Conferência Nacional de Educação (Conae), realizada entre os dias 28 de março e 1º de abril, em Brasília, e foram discutidas por cerca de 3 mil representantes de todas as regiões do país.

As propostas aprovadas foram compiladas em um documento que deve ser encaminhado pelo Ministério da Educação (MEC) ao Congresso Nacional agora, em junho. Ele servirá de base para a elaboração do novo PNE, que depois de aprovado em plenária e sancionado pelo presidente da República - em princípio, até o fim do ano - se tornará lei federal e determinará as metas, as prioridades e o planejamento da Educação nacional para a próxima década.

A expectativa é que o novo plano contemple desafios antigos - como a erradicação do analfabetismo e a ampliação do acesso à Educação Infantil e ao Ensino Médio - mas traga também novidades, como a implantação do Custo Aluno-Qualidade inicial (CAQi), que estabelece patamares mínimos de investimento e infraestrutura para garantir a qualidade em todos os níveis de ensino. A seguir, um resumo dos principais pontos que devem integrar o PNE e como eles afetam o dia a dia das escolas.



CUSTO ALUNO-QUALIDADE INICIAL.

A PROPOSTA:

Conceito surgido após três anos de debates capitaneados pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Conhecido como CAQi (Custo Aluno-Qualidade inicial), esse indicador aponta o quanto deveria ser investido por aluno em cada etapa e modalidade da Educação Básica para que o país ofereça uma boa qualidade de ensino. "Se implantado, nenhuma escola gastará menos do que o valor estipulado", explica José Marcelino Rezende Pinto, professor da Universidade de São Paulo (USP), campus Ribeirão Preto. A ideia foi aprovada durante a Conae e deve se transformar em parâmetro para o investimento em Educação.

POR QUE ACOMPANHAR:

Se for incorporado ao PNE, o CAQi deve mudar a rotina dos gestores de escolas localizadas em estados que gastam menos do que esse novo piso. Segundo a Campanha pelo Direito à Educação, os únicos estados que gastam valores próximos aos previstos pelo CAQi são Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Amapá, Roraima e São Paulo. Assim, os gestores de escolas dos outros 21 estados receberão mais recursos públicos para adequar sua unidade de ensino aos novos critérios.

Por que acompanhar de perto o novo PNE II


CARREIRA DOCENTE.

A PROPOSTA:

Um novo piso nacional (de 1.800 reais) para os professores, dedicação exclusiva ao cargo e implantação da hora de formação remunerada correspondente a um terço da jornada. Essas são algumas das medidas aprovadas na conferência que seguem como proposta para o PNE.
A licença remunerada para mestrado e doutorado, a preferência pela formação inicial presencial e o fim dos sistemas de premiação por desempenho também são tópicos que podem mudar a carreira.

POR QUE ACOMPANHAR.

Com dedicação exclusiva e tempo para a formação, as escolas precisarão reforçar seus quadros de coordenadores pedagógicos e capacitá-los para fazer a formação em serviço dos docentes com qualidade. Deve aumentar também a demanda por professores em toda a Educação Básica.




PROPORÇÃO ALUNO POR TURMA.

A PROPOSTA:

Estabelecimento de um número máximo de alunos por professor nos diferentes segmentos. Uma das propostas, o projeto de lei 597/2007, em tramitação no Senado, prevê uma quantidade máxima de alunos por professor (leia tabela abaixo) e a expectativa é que o PNE a incorpore:


POR QUE ACOMPANHAR:

Se estabelecida uma proporção máxima, as escolas lotadas terão de construir novas salas de aula ou redistribuir os alunos em turnos.

Por que acompanhar de perto o novo PNE – III


SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO.


A PROPOSTA:

A colaboração entre a União, os estados e os municípios na Educação é prevista no artigo 211 da Constituição Federal, mas nunca foi regulamentada. Na proposta que segue para o Congresso estão previstos o fim das atribuições restritivas para cada ente e o estabelecimento de um regime de cooperação e não de competição, como hoje acontece, com sobreposição de iniciativas. "A ideia é que cada um contribua com a expertise na política pública que mais deu resultado em sua rede", diz Dermeval Saviani, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Dessa forma, todos os segmentos seriam responsáveis pelo acesso e pela qualidade da Educação, da creche à pós-graduação. Uma das maneiras para fazer essa articulação é o alinhamento entre as metas do novo PNE e a dos planos estaduais e municipais de Educação. A criação de um Fórum Nacional de Educação, com integrantes dos governos e da sociedade civil para acompanhar o cumprimento das metas do PNE, e a montagem de uma Lei de Responsabilidade Educacional, que puna com a inelegibilidade os gestores públicos que não cumprirem essas metas, são mecanismos do sistema também aprovados na conferência.

POR QUE ACOMPANHAR:

No Sistema Nacional de Educação, os diretores escolares e os supervisores de ensino terão um papel mais ativo na definição de prioridades pedagógicas. "O gestor precisará trabalhar de maneira mais articulada com educadores de diversas instâncias e promover de maneira intensa o intercâmbio de experiências. Haverá mais diálogo com o MEC e com as várias redes", explica Daniel Cara, coordenador da Campanha pelo Direito à Educação. A burocracia tende a diminuir, já que políticas e processos serão unificados.

Por que acompanhar de perto o novo PNE - IV


ATENDIMENTO NAS CRECHES.

A PROPOSTA:

Tornar obrigatória a matrícula de crianças até 3 anos de idade. Atualmente, apenas 18% desse público é atendido. A meta anterior era chegar em 2010 com 50% de inclusão. O MEC diz que o patamar factível é 30%. A tendência é que a matrícula continue facultativa, mas o PNE deve dar mais atenção a esse segmento. "A matrícula na creche não é apenas um direito das crianças, mas um direito dos pais ao trabalho", afirma Daniel Cara.

PORQUE ACOMPANHAR.

A ampliação da oferta implica a revisão dos espaços destinados aos pequenos, à qualidade e à adequação dos equipamentos e materiais pedagógicos, que devem ser adaptados para bem atender esse público.






META DE ALFABETIZAÇÃO.

A PROPOSTA:

Extinguir o analfabetismo do cenário nacional. São 16,2 milhões de jovens e adultos com mais de 15 anos que não sabem ler nem escrever (13,6% da população) e cerca de 14 milhões que apenas reconhecem letras e palavras, mas não entendem o sentido de um texto simples, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

POR QUE ACOMPANHAR.

Para atender os novos alunos, é preciso pensar em materiais didáticos específicos e na formação de professores de Educação de Jovens e Adultos. Outro caminho para absorver essas matrículas é a tecnologia. Além de chegar a regiões inacessíveis do país, ela é mais barata que a construção de salas de aula. "Novas tecnologias exigem novas metodologias que devem ser incorporadas à rotina da escola de maneira a convergir para a aprendizagem", afirma César Callegari, presidente da Câmara de Educação Básica do CNE.

Por que acompanhar de perto o novo PNE - V



ACESSO E PERMANÊNCIA NO ENSINO MÉDIO.


A PROPOSTA:

Fazer com que os jovens que terminam o Ensino Fundamental continuem os estudos. Cerca de 60% dos estudantes que concluem o 9º ano (8ª série) desistem de estudar. "Muitos deles, com mais de 18 anos, acabam entrando no mercado de trabalho antes de concluir a Educação Básica", admite Maria do Pilar Lacerda, secretária de Educação Básica do MEC.

POR QUE ACOMPANHAR.

A Emenda Constitucional 59, publicada em novembro de 2009, tornou obrigatória a matrícula no Ensino Médio. Contudo, o desafio da universalização nesse segmento vai exigir reformas no currículo e contratação e formação de docentes. O PNE deve avançar no sentido de estipular o financiamento e as diretrizes para essas mudanças.



PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS.

A PROPOSTA:

O PAR faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e serve para que estados e municípios diagnostiquem as prioridades de suas redes de ensino e recebam ajuda pedagógica e financeira do MEC. Ele é considerado um dos instrumentos de maior sucesso do PDE por facilitar para os gestores a identificação dos itens que precisam de atenção em áreas como infraestrutura, materiais pedagógicos e formação de professores. Por isso, ele deve ser incorporado ao PNE, porém sem estar vinculado à liberação de recursos.

POR QUE ACOMPANHAR.

Se o PAR for regulamentado, os gestores escolares terão permanentemente à disposição uma ferramenta eficaz para fazer o diagnóstico da escola, o que facilita a tomada de decisões em relação aos investimentos e às prioridades pedagógicas.

Créditos:www.novaescola.com.br