O senhor é meu pastor e nada me faltará...


anjos - Recados Para Orkut


"Educar com amor".

"Educar com amor".

Um cantinho especial para uma boa e agradável conversa!!!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

A Importância da Leitura. "A melhor forma de obter conhecimento é cercar-se de bons livros".

As tecnologias do mundo moderno fizeram com que as pessoas deixassem a leitura de livros de lado, o que resultou em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros, possuindo vocabulários cada vez mais pobres.

A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação. Muitas pessoas dizem não ter paciência para ler um livro, no entanto isso acontece por falta de hábito, pois se a leitura fosse um hábito as pessoas saberiam apreciar uma boa obra literária, por exemplo.

Muitas coisas que aprendemos na escola são esquecidas com o tempo, pois não as praticamos. Através da leitura rotineira, tais conhecimentos se fixariam de forma a não serem esquecidos posteriormente. Dúvidas que temos ao escrever poderiam ser sanadas pelo hábito de ler; e talvez nem as teríamos, pois a leitura torna nosso conhecimento mais amplo e diversificado.

Durante a leitura descobrimos um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas. O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz. Saber ler e compreender o que os outros dizem nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem; é a leitura, no entanto, que proporciona a capacidade de interpretação. Toda escola, particular ou pública, deve fornecer uma educação de qualidade incentivando a leitura, pois dessa forma a população se torna mais informada e crítica.

Créditos: Eliene Percilia.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Parabéns!!! Aos Desbravadores pela linda contribuição ao nosso planeta terra.

Preconceito se combate na escola.

17 de maio Dia Internacional de Combate à Homofobia. A CNTE defende a criação de leis que reprimam e punam o comportamento homofóbico. Para tanto, a Confederação e outras entidades da sociedade civil esperam ver aprovado o Projeto de Lei da Câmara n° 122, que criminaliza a homofobia. E entende que a escola e os profissionais da educação também têm o papel fundamental de quebrar preconceitos desde cedo, discutindo as diferenças e o respeito à diversidade. O combate ao preconceito tem que começar nas escolas.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Sonhar é preciso.

E por falar em voo, o vídeo abaixo mostra um exemplo de superação. Um serzinho sem asas que nunca desistiu dos seus sonhos, venceu o medo do medo e voou.

A beleza de sonhar.

"Os sonhos mais belos, são aqueles que sonhamos com Deus".

"Alguns sonhos são belos, outros poéticos; uns realizáveis, outros difíceis de serem concretizados; uns envolvem uma pessoa, outros, a sociedade; uns possuem rotas claras, outros, curvas imprevisíveis; uns são rapidamente produzidos, outros precisam de anos de maturação.

Há muitos tipos de sonhos. Sonho de se apaixonar por alguém, de gerar filhos ou conquistar amigos. Sonho de tirar um curso, ter uma empresa, ter sucesso financeiro para si e para ajudar os outros. Sonho de ter saúde física e psíquica, de ter paz interior e de viver intensamente cada momento da vida. Sonho de ser um cientista, um médico, um educador, um empresário, um empreendedor, um profissional que faça a diferença. Sonho de viajar pelo mundo, de pintar quadros, escrever um livro, ser útil ao próximo. Sonho de aprender a tocar um instrumento, praticar desportos, bater recordes. Muitos enterram os seus sonhos nos escombros dos seus problemas (Freud, 1969). Alguns soldados nunca mais foram motivados para a vida depois de verem os seus colegas morrerem em combate. Alguns oradores nunca mais recuperaram a sua segurança depois de terem um ataque de pânico em público. Alguns desportistas não conseguiram repetir a sua performance depois de fazerem uma cirurgia corretiva ou serem apanhados no controle antidoping...
... Alguns jornalistas enterraram a sua criatividade depois de serem cerceados pelos seus superiores. Alguns jovens bloquearam a sua inteligência depois de terem um péssimo desempenho em provas e concursos. Pessoas encantadoras bloquearam os seus sonhos ao longo da vida. Mas precisamos de os desenterrar, superando os nossos traumas, conflitos, focos de tensão. Os nossos sonhos precisam de respirar novamente. O presidente Franklin Roosevelt disse que a única coisa a temer é o medo do medo. É preciso vencer o medo evidente e principalmente o medo sutil, o medo do medo, para fazer os sonhos levantarem voo.

Créditos: "Nunca Desista dos Seus Sonhos" Augusto Cury - Editora Pergaminho.

Rio + 20

Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. 20-22 de junho, Rio de Janeiro, Brasil.
A Conferência:

Garantir o compromisso político internacional para o desenvolvimento sustentável. Este é o principal objetivo da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que será realizada na cidade do Rio de Janeiro em junho de 2012.

Também chamado de Rio+20, o encontro marca o vigésimo aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que ocorreu na capital carioca em 1992, e os dez anos da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em Joanesburgo (África do Sul) em 2002.

Baseada em três pilares – econômico, social e ambiental –, a Rio+20 tratará basicamente de dois temas: a ‘economia verde’ no contexto da erradicação da pobreza e a estrutura de governança para o desenvolvimento sustentável no âmbito das Nações Unidas.

Espera-se uma conferência do mais alto nível possível, com a participação de chefes de Estado, de Governo e de representantes de mais de 150 países. O resultado deve ser um documento com foco político. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável está sendo organizada em conformidade com a Resolução 64/236 da

Assembleia Geral da ONU, de março de 2010. E, além de renovar o compromisso mundial em torno da sustentabilidade, o evento será uma oportunidade de avaliar o progresso alcançado nos últimos 20 anos, as lacunas ainda existentes na implementação dos acordos internacionais e os desafios novos e emergentes.

Fonte:http://www.blogger.com

quarta-feira, 9 de maio de 2012

"Aqui você é o palhaço".

Artigo escrito pelo professor Gismair Teixeira, o qual também foi publicado em O Popular. Um texto no qual, nosso intelectual professor busca respaldo na teoria bakthiniana para reforçar seus argumentos com relação a eleição do palhaço Tiririca.

Mikhail Bakhtin e Tiririca. Um dos maiores gênios da literatura universal é sem dúvida alguma Fiodor Dostoiévski. Nos campos da análise literária e linguística, o seu conterrâneo Mikhail Bakhtin rivaliza com ele em importância, sendo considerado um dos maiores teóricos do século 20. Uma de suas obras mais conhecidas no Brasil é Os problemas da poética de Dostoiévski. Nesta peça ensaística sobre a produção de Dostoiévski, Bakhtin retoma os seus apontamentos de pós-graduação sobre a estética de Rabelais, quando abordou o processo de carnavalização no contexto medieval e sua expressão no campo literário.

O crítico russo trata o tema sob uma perspectiva cultural privilegiada. Segundo ele, as festas de carnaval permitem uma subversão na hierarquia dos estratos sociais, quando as classes que compõem a base da pirâmide social podem ridicularizar as que estão acima, despertando humor e não revolta nos elementos dominantes.
Em outras palavras, é uma trégua na guerra de classes a que se refere Karl Marx em seus escritos. Nesta linha, ficaram famosos personagens como o pícaro e o bobo da corte, sendo conferido a este último o direito de dizer verdades para o rei que levariam ao degredo ou à forca qualquer outra pessoa. A política brasileira, em seu ainda recente período de democracia plena, tem se revelado um terreno fértil de aplicação dos pressupostos de Bakhtin.

A consagração nas urnas de artistas em declínio, jogadores de futebol em fim de carreira e outras personagens exóticas é um dado que configura esta extensão. Neste particular, o imbróglio da eleição do comediante e ex-palhaço Tiririca no último pleito é o mais recente e emblemático caso.
Desde o mote de campanha do candidato, algo como “Vote em Tiririca, pior do que tá não fica”, até a sua expressiva votação e ainda as canhestras disputas judiciais em torno da legitimidade de sua eleição por conta de seu suposto analfabetismo, tudo conduz à teoria bakhtiniana da carnavalização como instância de afrouxamento dos rigores que normalmente imperam numa sociedade organizada.
Não deixa de ser picaresco em alguns aspectos os dados jurídicos apresentados no processo do comediante que tem na palavra “abestado” um bordão artístico.
Segundo noticiou a imprensa, testemunhas afirmaram que Tiririca leu e compreendeu 30% daquilo que lhe foi apresentado. Como se pode mensurar a percentagem exata num caso destes é algo que ainda precisa de uma explicação convincente. Ao referir-se à carnavalização, Bakhtin fazia referência àquele período de festas mascaradas que dura cerca de uma semana, quando tudo é permitido. Na política, são quatro anos. É temerário, para dizer o mínimo.

Créditos:GISMAIR MARTINS TEIXEIRA – Mestre em Literatura pela UFG e professor.

terça-feira, 8 de maio de 2012

A importância do ato de cantar para o desenvolvimento integral da criança.


O uso da música na educação, ajuda na concentração das crianças a desenvolver a criatividade, despertar novos estímulos, desencadeando o gosto de contar. desta forma criasse oportunidade de apropriar-se do processo ensino/ aprendizagem, a partir desta preocupação busca-se realizar um estudo capaz de entender a sua aplicabilidade em sala de aula.

Com este intuito, desenvolver atividades que envolvam a música e o canto na sala de aula, constitui um recurso capaz de auxiliar e promover uma melhor aprendizagem por parte de todos, contribuindo para um melhor desenvolvimento, inovando a práxis do professor.

O que se observa na literatura pertinente ao assunto condiz com a realidade das salas de aula, ou seja, é possível utilizar o canto e a música como situações de estímulos para os alunos, e assim permitir uma melhor qualidade na educação. favorecer o processo de ensino/aprendizagem, a partir da música, é contribuir com o desenvolvimento integral do aluno, ampliando o seu processo de criação e interação, criando para elas novas maneiras de resolver conflitos e emoções, a partir do uso da música e do canto.

É a partir de experiências musicais que se poderá desenvolver o pensamento lógico do auno, favorecendo a organização de conceitos e de regras, pois quanto mais ela tem contato e oportunidade de conhecer a música em toda a sua essência, mais poderá sentir as emoções e as sensações obtidas através desta.

O canto e a música, no contexto escolar, vêm contribuir e atender a diversos objetivos ao longo de sua construção histórica, permitindo sempre uma melhor aquisição da linguagem por parte dos alunos, bem contribuindo para melhora a leitura, intepretação de texto. o trabalho pedagógico através da música deve considerar, portanto, que é um meio de expressão e forma de conhecimento acessível a alunos de todas as idades, inclusive as que apresentam dificuldade intelectual. a linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoestima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social. (goleman, kaufman e ray, 2001).

A contribuição da música e o canto auxiliam na resolução de conflitos e problemas dos alunos, aflorando as emoções e trazendo à tona novos processos de ensino/aprendizagem, que auxiliarão na percepção interna e externa de todos os alunos, já que a música é capaz de transmitir novas situações que facilitarão o contato dos alunos com o objeto do conhecimento.

como afirma: gainza, (1988, p. 88). a influência e o poder que caracterizam a música como coadjuvante do desenvolvimento integral do ser humano aparecerá especialmente destacado no caso dos indivíduos que apresentam deficiências ou problemas físicos, afetivos, mentais ou de integração social.

É preciso considerar algumas questões quando se pensa no processo ensino/ aprendizagem, pois o contar da criança com a expressão musical, pois através do canto se expressar suas ideias, seus medos, suas emoções, seus pontos de vista, é de suma importância para um desenvolvimento saudável e condizente com os seus anseios e da sua família.

Aprender com a música, cantando e entendendo sua mensagem, significa integrar as experiências da criança com o objetivo maior da escola, ou seja, a percepção e a reflexão, passando de níveis mais simples para níveis cada vez mais elaborados do conhecimento.

A partir de experiências musicais, o pensamento da criança vai se organizando. e quanto mais ela tem oportunidade de comparar as ações executadas e as sensações obtidas através da música, mais a sua inteligência, o seu conhecimento vai se desenvolvendo. (weigel, 1988; p.14).

o uso do canto e da música na escola possibilita que o aluno desenvolva e amplie seu pensamento, contribuindo para uma aprendizagem cada vez mais voltada para os interesses da sociedade. permitindo assim uma educação de melhor qualidade, observando sempre os aspectos ou elementos de cada uma das músicas a ser utilizada na sala de aula.

O canto corresponde a um aspecto humano específico, ou seja, a capacidade que o ser humano tem de ouvir ou de cantar a partir da audição da música, mobilizando os mais variados aspectos desta, tais como o ritmo, melodia, som, estimula, afetividade, compreensão, solidariedade, respeito e a ordem.

No entanto o canto na escola serve como ativador de células do cérebro; possibilitando uma melhor combinação, entre os mais variados elementos da música, que precisa ser observada e apresentada pelo professor a partir dos objetivos traçados por ele, pois assim a música constituirá como um instrumento de harmonização da sala e de facilitador do ensino/aprendizagem do aluno.

Desta forma, os mesmos sons, ritmos, das músicas podem causar sensações diferentes nos alunos. pois cada um sente e canta de acordo com as suas origens, os seus desejos, a sua sensibilidade, é o momento especial para o professor escolher sempre músicas diferentes, permitindo assim atender e atingir a todos os alunos, pois “a música tem uma força muito grande sobre a mente humana; sutilmente ela é capaz de induzir sentimentos às pessoas, principalmente quando escutamos um volume mais alto que o normal [...]” (straliotto, 2001, p. 89).

Para concluir, quando observamos a música e o canto na educação, o que se percebe é que esta tem a facilidade de percorrer os mais variados caminhos, promovendo a assimilação e o entendimento sobre os mais variados temas, pois a partir da música consegue-se apresentar aos alunos temas e conceitos que, sem este recurso não seria fácil desenvolver.

O canto e a música, quando empregadas numa perspectiva de ensinamentos e de fator para modificar o espaço de aprender da escola, contribuirão em muito com trabalho do professor, penetrando no mundo da criança com mais facilidade, rompendo as barreiras, abrindo novos canais de expressão e comunicação, permitindo, através de suas práxis e de suas estruturas internas, modificações significativas no desenvolvimento da criança.

Desta forma, o cantar e ouvir música, independente do tipo e do gênero, favorece o desenvolvimento dos sentidos da criança como um todo, auxiliando no cuidado auditivo, na percepção visual, no movimento corporal e também permitindo a sensibilização e a emoção através das atividades.


Fonte:http://comoseaprende.bligoo.com.br

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Professor, você sabe o que é PPP?

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO: UMA PERSPECTIVA DE IDENTIDADE NO EXERCÍCIO DA AUTONOMIA

José Luís Salmaso Professor do CEFET-SP Raquel Maria Bortone Fermi Professora da Rede Municipal de São Paulo – SP Os inúmeros problemas educacionais e o verdadeiro papel da educação formal são motivos de ampla discussão na sociedade hodierna. Urge empreender um esforço coletivo para vencer as barreiras e entraves que inviabilizam a construção de uma escola pública que eduque de fato para o exercício pleno da cidadania e seja instrumento real de transformação social, espaço em que se aprenda a aprender, a conviver e a ser com e para os outros, contrapondo-se ao atual modelo gerador de desigualdades e exclusão social que impera nas políticas educacionais de inspiração neoliberal.
Este artigo pretende mostrar como a construção de um projeto político-pedagógico pode contribuir para estabelecer novos paradigmas de gestão e de práticas pedagógicas que levem a instituição escolar a transgredir a chamada "educação tradicional", cujo conteudismo de inspiração positivista está longe de corresponder às necessidades e aos anseios de todos os que participam do cotidiano escolar.

Introdução:

A sociedade contemporânea tem passado por expressivas transformações de caráter social, político e econômico. Essas transformações originam-se nos pressupostos neoliberais e na globalização da economia que têm norteado as políticas governamentais.

Nesse contexto, surgem alguns questionamentos junto aos educadores e demais agentes escolares: Qual o papel social da escola? Qual a melhor forma de organização do trabalho pedagógico?

Afinal, Qual é o Papel Social da Escola?

A escola é responsável pela promoção do desenvolvimento do cidadão, no sentido pleno da palavra. Então, cabe a ela definir-se pelo tipo de cidadão que deseja formar, de acordo com a sua visão de sociedade. Cabe-lhe também a incumbência de definir as mudanças que julga necessário fazer nessa sociedade, através das mãos do cidadão que irá formar.

Quando a Escola se Define e Atua por um Conceito de Sociedade Democrática, Plural e Justa?

Definida a sua postura, a escola vai trabalhar no sentido de formar cidadãos conscientes, capazes de compreender e criticar a realidade, atuando na busca da superação das desigualdades e do respeito ao ser humano.

Quando a escola assume a responsabilidade de atuar na transformação e na busca do desenvolvimento social, seus agentes devem empenhar-se na elaboração de uma proposta para a realização desse objetivo. Essa proposta ganha força na construção de um projeto político-pedagógico.

Projeto Político-Pedagógico: Para Que Serve e a Quem Serve?

Um projeto político - pedagógico ultrapassa a mera elaboração de planos, que só se prestam a cumprir exigências burocráticas:

"O projeto político-pedagógico busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sócio - político e com os interesses reais e coletivos da população majoritária.

(...) Na dimensão pedagógica reside a possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Pedagógico, no sentido de se definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade." (Veiga, 1995)

O projeto político-pedagógico é o fruto da interação entre os objetivos e prioridades estabelecidas pela coletividade, que estabelece, através da reflexão, as ações necessárias à construção de uma nova realidade. É, antes de tudo, um trabalho que exige comprometimento de todos os envolvidos no processo educativo: professores, equipe técnica, alunos, seus pais e a comunidade como um todo.

Essa prática de construção de um projeto, deve estar amparada por concepções teóricas sólidas e supõe o aperfeiçoamento e a formação de seus agentes. Só assim serão rompidas as resistências em relação a novas práticas educativas. Os agentes educativos devem sentir-se atraídos por essa proposta, pois só assim terão uma postura comprometida e responsável. Trata-se, portanto, da conquista coletiva de um espaço para o exercício da autonomia.

Que Autonomia É Essa?

Chegamos ao ponto crucial dessa discussão: O que realmente significa autonomia na escola e para a escola?

Para que a escola seja realmente um espaço democrático e não se limite a reproduzir a realidade sócio-econômica em que está inserida, cumprindo ordens e normas a ela impostas por órgãos centrais da educação, deve-se criar um espaço para a participação e reflexão coletiva sobre o seu papel junto à comunidade:

"Assim, torna-se importante reforçar a compreensão cada vez mais ampliada de projeto educativo como instrumento de autonomia e domínio do trabalho docente pelos profissionais da educação, com vistas à alteração de uma prática conservadora vigente no sistema público de ensino. É essa concepção de projeto político-pedagógico como espaço conquistado que deve constituir o elemento diferencial para o aparente consenso sobre as atuais formas de orientação da prática pedagógica." ( Pinheiro, 1998)

Essa é a necessidade de conquistar a autonomia, para estabelecer uma identidade própria da escola, na superação dos problemas da comunidade a que pertence e conhece bem, mais do que o próprio sistema de ensino.

Essa autonomia, porém, não deve ser confundida com apologia a um trabalho isolado, marcado por uma liberdade ilimitada, que transforme a escola numa ilha de procedimentos sem fundamentação nas considerações legais de todo o sistema de ensino, perdendo, assim, a perspectiva da sociedade como um todo.

Deve-se, portanto, estar atento ao perigo do descaso político, que confunde autonomia com descompromisso do poder público, dando margem a este de eximir-se de suas obrigações.

A autonomia implica também responsabilidade e também comprometimento com as instituições que representam a comunidade (conselhos de escola, associações de pais e mestres, grêmios estudantis, entre outras), para que haja participação e compromisso de todos.

Concluindo as reflexões, acreditamos que é este o papel social da escola, atuando frente às profundas desigualdades sócio-econômicas, que excluem da escola uma parcela da população, marginalizada pelas concepções e práticas de caráter conservador, inspiradas no neoliberalismo.

Devemos nos mobilizar pela garantia do acesso e da permanência do aluno na escola. Não basta esperar por soluções que venham verticalmente dos sistemas educacionais. Urge criar propostas que resultem de fato na construção de uma escola democrática e com qualidade social, fazendo com que os órgãos dirigentes do sistema educacional, possam reconhecê-la como prioritária e criem dispositivos legais que sejam coerentes e justos, disponibilizando os recursos necessários à realização dos projetos em cada escola.

Do contrário, a escola não estará efetivamente cumprindo o seu papel, socializando o conhecimento e investindo na qualidade do ensino. A escola tem um papel bem mais amplo do que passar conteúdos. Porém, deve modificar a sua própria prática, muitas vezes fragmentada e individualista, reflexo da divisão social em que está inserida.


Referências Bibliográficas GADOTTI, Moacir, ROMÃO, José E. (orgs.). Autonomia da Escola: Princípios e Propostas. São Paulo: Cortez, 1997. PIMENTA, Selma Garrido. A Construção do Projeto Pedagógico na Escola de 1o. Grau. In: Série Idéias nº8. São Paulo: FDE/ Governo do Estado de São Paulo, 1992. RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de.; VEIGA, Ilma Passos A .( orgs.). Escola: espaço do Projeto Político-Pedagógico. Campinas: Papirus, 1998. RIOS, Terezinha A. Significados e Pressupostos do projeto pedagógico. In: Série Idéias nº 15, São Paulo: FDE, 1993. SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia: Polêmicas do nosso tempo. Campinas: Autores Associados, 1994. VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola. Campinas: Papirus, 1995.

Fonte: http://eticaeducacao1.blogspot.com.br/

terça-feira, 1 de maio de 2012

1º de Maio – Dia da Literatura Brasileira.

Em 1º de maio comemora-se o Dia da Literatura Brasileira. A data é uma homenagem ao aniversário de José de Alencar, um dos maiores escritores da literatura brasileira, nascido em 1829 e autor de obras que marcaram época como Iracema e O Guarani. A Literatura Brasileira surgiu a partir da atividade literária incentivada pelos jesuítas após o descobrimento do Brasil durante o século XVI. Bastante ligada, de princípio, à literatura metropolitana, ela foi ganhando independência com o tempo, iniciando o processo durante o século XIX com os movimentos romântico e realista e atingido o ápice com a Semana de Arte Moderna em 1922, caracterizando-se pelo rompimento definitivo com as literaturas de outros países, formando-se, portanto, a partir do Modernismo e suas gerações as primeiras escolas de escritores verdadeiramente independentes. São dessa época grandes nomes como Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, João Guimarães Rosa, Clarice Lispector e Cecília Meireles. A literatura produzida no Brasil possui papel de destaque na esfera cultural do país: todos os principais jornais do país dedicam grande parte de seus cadernos culturais à análise e crítica literária, assim como o ensino da disciplina é obrigatório no Ensino Médio. Fonte: Wikipédia / Gazeta do Povo.