O senhor é meu pastor e nada me faltará...


anjos - Recados Para Orkut


"Educar com amor".

"Educar com amor".

Um cantinho especial para uma boa e agradável conversa!!!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Você é Muito Especial!!


Existe um momento em nossa vida, que despertamos para o mundo, como se tivéssemos num sonho adormecido.
E buscamos dentro de nós uma força tão grande, uma expectativa esperançosa de ver nossos sonhos realizados.
É um momento só nosso, um momento de carência, de solidão e uma vontade louca de encontrar alguém que se perdeu no tempo, mas que se encontra presente no atual presente.
Observe-se, valorize o que você tem de bom para oferecer, ouça alguém que tem algo importante a lhe dizer, porque você é a pessoa mais especial desse mundo.
Algumas vezes, falamos para nós mesmos que não sabemos o significado da palavra amor, mas podemos senti-lo.
Podemos valorizar este sentimento por cada carícia, por cada gesto meigo, por cada bem praticado. Se existe alguém especial, esse alguém é você.
Pois você está acima do mal.
Muitas vezes, o bem e o mal estão dentro de nós.
O mais importante é que você saiba eliminar este mal, agindo de maneira consciente, sendo útil, fazendo o bem para si mesmo e para as outras pessoas.
Portanto, o amor que você sente, você deve dividi-lo em quatro partes: o amor a Deus, o amor ao próximo, o amor aos seus parentes e amigos que sempre estiveram ao seu lado e o amor a si próprio.
Agindo assim, com essa capacidade de amar, você estará fazendo a sua história, estará escrevendo nas páginas do livro da vida; que só você; saberá o final.
Porque você... é muito especial!

Autor Desconhecido.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

REDAÇÃO DO CONCURSO NA VOLKSWAGEN


No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: 'Você tem experiência'?
A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos.
Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e ele com certeza será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua alma.

REDAÇÃO VENCEDORA:

Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar,
Já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto,
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo. Já confundi Sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro,
Já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas,
Já subi em árvore pra roubar fruta. Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas,
Já escrevi no muro da escola,
Já chorei sentado no chão do banheiro,
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando. Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar,
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios,
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso,
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,
Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: 'Qual sua experiência?'.
Essa pergunta ecoa no meu cérebro:
experiência...experiência...Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência?
Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!
Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:
Experiência? 'Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?'

Fonte:educacao.centralblogs.com.br/

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Divulgado gabarito de concurso para professores da rede estadual.


Republico matéria do site da Tribuna do Norte, 21/11/2011
A fundação Cesgranrio divulgou na manhã desta segunda-feira (21) o gabarito das provas do concurso público para professores da rede estadual de ensino. As provas foram realizadas na manhã deste domingo (20) em quatro cidades pólo do Rio Grande do Norte. De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, apenas 4,8% de candidatos faltaram – dos 31.791 aptos a fazerem as provas, somente 1.512 não compareceram.

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO E DOS RECURSOS HUMANOS
SUBSECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS.

ACESSE:http://janeayresouto.com.br e confira o gabarito.

O concurso organizado pela Fundação Cesgranrio está abrindo 3.500 vagas para professores da rede estadual de ensino.

A convocação para a Avaliação de Títulos está marcada para o dia 10/01/2012, a entrega de Títulos para os dias seguintes (11 e 12/01/2012) e os Resultados Finais, após todas as avaliações, para o dia 28/02/2012.

O concurso visa preencher as vagas atualmente existentes e das que vierem a surgir ou forem criadas durante o prazo de validade do Concurso Público. Os cargos são para Professor (a) nos componentes curriculares de: Arte, Biologia e Ciências, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Espanhola, Língua Inglesa, Língua Portuguesa, Matemática, Química, Sociologia, Pedagogia para os anos iniciais do Ensino Fundamental e no cargo de Especialista – Suporte Pedagógico.

sábado, 12 de novembro de 2011

Aula de matemática.


Recebi um e-mail de um colega de trabalho, que trata de uma resposta de uma professora, a uma declaração feita pelo Governador do estado do Ceará, Cid Gomes, em relação aos professores do referido estado.

Segue o e-mail abaixo:

Hoje vou brincar de professora de matemática. Vou passar alguns problemas para vocês resolverem.

Problema nº1

Um professor trabalha 5 horas diárias, 5 salas com 40 alunos cada. Quantos alunos ele atenderá por dia?
Resposta: 200 alunos dia.
Se considerarmos 22 dias úteis. Quantos alunos ele atenderá por Mês?
Resposta: 4.400 alunos por mês.
Consideremos que nenhum aluno faltou (hahaha) e, que em cada um deles, resolveram pagar ao professor com o dinheiro da pipoca do lanche: 0,80 centavos, diárias. Quanto é a fatura do professor por dia?
Resposta: 160,00 reais diários
Se considerarmos 22 dias úteis. Quanto é faturamento mensal do mesmo professor?
Resposta: Final do mês ele terá a faturado R$ 3.520,00.

Problema nº2

O piso salarial é 1.187 reais, para o professor atender 4.400 alunos mensais. Quanto o professor fatura por cada atendimento?
Resposta: aproximadamente 0,27 mensais (vixe, valemos menos que o pacote de pipoca)… continuando os exercícios…

Problema nº3

Um professor de padrão de vida simples,solteiro e numa cidade do interior, em atividade, tem as seguintes despesas mensais fixas e variáveis :
Sindicato: R$12,00reais
Aluguel: R$350,00reais ( pra não viver confortável)
Agua/energia elétrica: R$100,00 reais (usando o mínimo)
Acesso à internet: R$60,00 reais
Telefone: R$30,00 reais (com restrições de ligações)
Instituto de previdência: R$150,00 reais
Cesta básica: R$500,00 reais
Transporte: sem dinheiro
Roupas: promocionais
Quanto um professor gasta em um mês?
Total das despesas: R$1202,00
Qual o saldo mensal de um professor?
Saldo mensal: R$1187,00 – 1202= -15 reais, passando necessidades

Agora eu te pergunto:

- Que dinheiro o professor terá para seu fim de semana?
- Quanto o professor poderá gastar com estudos, livros, revistas, etc.
- Quanto vale o trabalho de um professor??
- Isso é bom para o aluno???
- Isso é bom para a educação pública do Brasil??

Agora olhem a pérola que o Sr. Governador do Ceará disse:

” Quem quiser dar aula faça isso por gosto, e não pelo salário.
Se quiser ganhar melhor, peça demissão e vá para o ensino privado “
Cid Gomes (CiDitador) – Governador do Ceará

SE VOCÊ ACHA QUE NOSSO GOVERNADOR DEVE ABRIR MÃO DE SEU SALÁRIO E GOVERNAR POR AMOR, PASSE PARA A FRENTE!.

CAMPANHA

“Cid, doe seu SALÁRIO e governe por AMOR !”
Vamos espalhar isso aos 4 ventos e aumentar a campanha:
DEPUTADOS FEDERAIS E ESTADUAIS, MINISTROS, DOEM SEUS SALÁRIOS E TRABALHEM POR AMOR!

Fonte: Blog do Roberto Flávio

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Basta um pouco de boa vontade!!!

Esse vídeo serve de provocação para nós professores. Precisamos ser audaciosos e fazer alguma coisa para tornar prazerosos os espaços de leitura (cantinho de leitura, sala de leitura, biblioteca) das escolas. Com o acervo literário que a escola possui, hoje, muito pode ser feito. Basta querer!


Fonte:http://livrodidatico.blogspot.com/

sábado, 5 de novembro de 2011

"Superação".

O candidato Sung-bong Choi, 22, emocionou os jurados e a plateia do “Korea´s Got Talent” em sua apresentação nesta segunda-feira (6). O jovem contou que foi abandonado em um orfanato aos três anos e, desde os cinco, vive por conta própria, pois teve que fugir da instituição porque era maltratado.
Para sobreviver, ele vendia chicletes e bebidas e dormia em escadas e em banheiros públicos “como um inseto”, disse Choi. Ele não frequentou a escola quando criança, mas fez supletivo para ter o diploma do ensino fundamental e terminou o ensino médio. Atualmente, trabalha como ajudante de pedreiro.No vídeo, Choi diz não achar que cante bem: “Eu não canto tão bem, mas quando canto, sinto como se fosse outra pessoa”. “Gosto de cantar porque foi a primeira coisa que gostei depois de viver uma vida de inseto”.

Como estrelas na Terra toda criança é especial ....



Filme da produção de Bollywood – conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo. As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade. Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garoto decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma.

Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma criança. Ele visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do irmão mais velho, da vida… e a filosofia do internato é a de disciplinar cavalos selvagens. Inesperadamente, um professor substituto de artes entra em cena e logo percebe que algo de errado estava pairando sobre Ishaan. Não demorou para que o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que o leva a por em prática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua réstia de luz e vontade de viver. O filme é uma obra prima do até então ator e produtor Aamir Khan.

Fonte: www.google.com.br

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Vídeo sobre a crise do ensino no Brasil e a luta pelo investimento de 10% do PIB já na Educação.

Mostra a realidade dos professores, as greves deste ano e a repressão dos governos, a resistência nas universidades e o combate ao preconceito nas escolas. Com depoimentos de Amanda Gurgel, professora do Rio Grande do Norte, que convida todos a participar do plebiscito dos 10% do PIB


COMPARTILHEM!!!

Fonte:PSTU

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Pérolas de Paulo Freire... Para refletirmos.


"Se a educação sozinha não pode tranformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda".

"Educar e educar-se, na prática da liberdade, é tarefa daqueles que pouco sabem - por isto sabem que sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para que estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais".

"O mundo não é, o mundo está sendo".

"A leitura do mundo precede a leitura da palavra"

"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda".

"O homem, ser de relações, e não só de contatos, não apenas está no mundo, mas com o mundo"

"É porque eu amo o mundo que luto para que a justiça social venha antes da caridade"

"Somente o homem pode distanciar-se do objeto para admirá-lo"

"Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho, as pessoas se libertam em comunhão."

"Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo".

"A educação modela as almas e recria os corações. Ela é a alavanca das mudanças sociais

"Não posso continuar sendo humano se faço desaparecer em mim a esperança"

''Não há saber mais, nem saber menos, há saberes diferentes''

"Como professor não me é possível ajudar o educando a superar sua ignorância se não supero permanentemente a minha".

"O tempo que levamos dizendo que para haver alegria na escola é preciso primeiro mudar radicalmente o mundo é o tempo que perdemos para começar a inventar e a viver a alegria".

"...aprender não é um ato findo.Aprender é um exercício constante de renovação..."

"...Inauguram o desamor, não os desamados, mas os que não amam, porque apenas se amam..."

"A amorosidade de que falo, o sonho pelo qual brigo e para cuja realizacao me preparo permanentemente, exigem em mim, na minha experiencia social, outra qualidade: a coragem de lutar ao lado da coragem de AMAR!!!"
"Não é, porém, a esperança um cruzar de braços e esperar. Movo-me na esperança enquanto luto e, se luto com esperança, espero."

"Por isso a alfabetização não pode ser feita de cima para baixo, como uma dádiva ou uma imposição, mas de dentro para fora, pelo próprio analfabeto e apenas com a colaboração do educador"."Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo; os homens educam-se entre si, mediados pelo mundo".

"A teoria sem a prática é puro verbalismo inoperante, a prática sem a teoria é um atavismo cego".

"O conhecimento exige uma presença curiosa do sujeito em face do mundo. Requer uma ação transformadora sobre a realidade. Demanda uma busca constante. Implica em invenção e em reinvenção".

"Estudar exige disciplina. Estudar não é fácil. porque estudar pressupõe criar, recriar, e não apenas repetir o que os outros dizem ...""Estudar é um dever revolucionário""A escola sozinha não muda as condicões de injustiças sociais... Resta perguntar: Está fazendo tudo que pode?"

"Não nego a competência, por outro lado, de certos arrogantes,mas lamento neles a ausência de simplicidade que, não diminuindo em nada seu saber, os faria gente melhor. Gente mais gente".
"A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados. Estamos todos nos educando".

"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa, por isso aprendemos sempre".

" Não se deve confundir liberdade com libertinagem" .

"Ai de nós, educadores e educadoras, se deixarmos de sonhar sonhos possíveis".

"Educar é educar-se na prática da liberdade, é tarefa daqueles que sabem que pouco sabem - por isso sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais."

"Crescer como Profissional, significa ir localizando- se no tempo e nas circunstâncias em que vivemos,para chegarmos a ser um ser verdadeiramente capaz de criar e transformar a realidade em conjunto com os nossos semelhantes para o alcance de nosso objetivos como profissionais da Educação".

"Se nossa opção é progressista, se estamos a favor da vida e não da morte, da eqüidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho senão viver plenamente a nossa opção"...
"O educador se eterniza em cada ser que educa".

"Todo conhecimento é auto-conhecimento" .

"Sem limites, é impossível que a liberdade se torne liberdade e também é impossível para a autoridade realizar sua obrigação, que é precisamente a de estruturar limites"
"O erro na verdade não é ter um certo ponto de vista, mas absolutizá-lo e desconhecer que, mesmo do acerto de seu ponto de vista é possível que a razão ética nem sempre esteja com ele".

"Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade. "

“A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate. A análise da realidade. Não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa”.
" Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marcha, que não tem medo do risco, por isso que recusa o imobilismo.A escola em que se pensa, em que se cria, em que se fala, em que se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim a vida"
" É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática."

"É preciso ousar, aprender a ousar , para dizer NÃO a burocratização da mente a que nos expomos diariamente" ."É preciso ousar para jamais dicotomizar o cognitivo do emocional.Nao deixe que o medo do difícil paralise você".
"Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção"

"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino"."A educação necessita tanto de formação técnica e científica como de sonhos e utopias".

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentesbrincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.""Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo. Todos educam-se entre si, mediatizados pelo mundo".

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Surpreendente... Sem palavras.



Fonte:http://www.youtube.com

sábado, 15 de outubro de 2011

Verdades da Profissão de Professor. Palavras do mestre!!!


Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.

A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.

Créditos:Paulo Freire

15 de outubro uma data especial para os amantes da educação. E eu começo com “Paulo Freire”... O mestre dos mestres.


Uma homenagem do blog "EDUCAR COM AMOR" aos educadores, pilares dessa nação.


"Sou professora a favor da decência contra o despudor, a favor da liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra a licenciosidade, da democracia contra a ditadura de direita ou de esquerda”.

“Sou professora a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação, contra a dominação econômica dos indivíduos ou das classes sociais”

“Sou professora contra a ordem capitalista vigente que inventou esta aberração: a miséria na fartura”.

“Sou professora a favor da esperança que me anima apesar de tudo”.

“Sou professora contra o desengano que me consome e imobiliza”.

“Sou professora a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar, se não brigo por este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as quais meu corpo, descuidado, corre o risco de se amofinar e de já não ser testemunho que deve ser de lutador pertinaz, que cansa, mas não desiste”.

A todos os educadores que lutam por uma educação de qualidade.

Beijos de luz!!!

Créditos: Trecho do livro Pedagogia da Autonomia. (Paulo Freire).

Siga essas Dicas Para Educar e Conviver Melhor Com Seus Filhos:


Pais que não sabem se estão educando certo seus filhos têm que lembrar de duas palavrinhas mágicas: carinho e limites. E aqui vão algumas dicas para melhorar a convivência com eles.

01. Os horários.

Faça seu filho seguir os horários, ele precisa aprender que existe hora de brincar, assistir TV ou estudar.
- Estipule horários fixos para fazer lição de casa. Deixe-o chegar da escola, descansar e comer. Depois é hora da lição.
- Imponha que a lição seja feita antes da hora da brincadeira, assim você terá uma moeda de troca.
- Os horários de almoço, jantar e até aquele lanche da tarde devem ser seguidos.
- O horário de brincar e assistir TV também são importantes pra eles e devem ser respeitados, não os interrompa sem um bom motivo.

02. Chamar a atenção.

Na hora de chamar a atenção, na hora de pedir algum favor ou repreender por alguma coisa, seja nos momentos tensos ou nos mais amenos, peça antes para ele olhar no teu olho! Não funciona ficar gritando ou falando alto. Faça um teste, antes de pedir algo, chame a atenção dele, diga filho vem aqui, eu quero que você faça tal coisa! Você vai ver que funciona muito bem!

03. A regra é clara.

Seu filho precisa conhecer as regras para poder seguí-las. Antes de cobrar dele, faça com que ele entenda bem quais são as regras impostas.
A organização deve ser pregada sempre, desde roupas largadas pela casa até a forma de organizar seus livros e cadernos, mas também para isso funcionar deixe clara as regras! O que pode e o que não pode deve estar sempre descrito a vista ou relembrado.

04. Política de troca.

Se você comprou uma casa foi porque fez por merecer. O mesmo conceito deve ser colocado ao seu filho desde muito cedo.
Ele deve conquistar as coisas que ele quer. Incentive, porém com muita cautela, a política de troca.
Sim, ele pode assistir TV, desde que termine a lição.
Sim, ele pode brincar lá fora, desde que o quarto esteja arrumado.

05. Castigo,privação (Ou perder o direito, como queiram denominar).

Não importa como você chama, mas seu filho precisa conhecer o conceito de que Toda AÇÃO tem uma REAÇÃO!
Se ele aprontar, ele precisa perder algo, ser punido, ficar sem alguma regalia. Só não confunda castigo com tapas ou berros!
Uma boa idéia é ter moedas de troca! Se ele quiser assistir um filme tarde na TV ele terá de arrumar a sala ou seu quarto por exemplo. No dia a dia, antes de brincar ele deve fazer a lição e só depois ganhar a hora de brincar. Se ele quiser um brinquedo novo deverá fazer algo em troca, um texto, uma boa ação ou uma tarefa em casa.

06. Incentive o senso empresarial.

Seu filho poderá ser um empresário, um bom profissional ou atleta vencedor se você começar desde cedo mostrar a ele que é buscando que se conquista. E não apenas pedindo!
Incentive-o a economizar sua mesada, conquistar pequenos valores com seu trabalho. Vender seus desenhos para a família não deixa interessante, que tal incentivá-lo a fazer poemas se ele gosta e vender a família!

07. Desafios.

Sempre que puder imponha ou deixe que seus filhos enfrentem seus próprios desafios. É caindo que se aprende como se levantar.
Deixe que seu filho busque o brinquedo que quer num canto da sala, ao invés de levar a ele. Deixe que seu filho vista suas roupas quando já puder. Deixe que seu filho resolva uma pequena discussão no futebol. Leve-o para caminhadas em trilhas leves quando for maior, ensine-o a nadar, deixe-o levantar-se sozinho daquele tombo de bicicleta. Nem preciso dissertar muito sobre os benefícios desse item, com certeza o futuro mostrará a diferença de uma criança bem preparada para os desafios do mundo e outra exageradamente amparada pelos pais.

08. Elogios.

Não dá pra mensurar o valor de um elogio bem aplicado. Auto confiança, prazer em ser útil, alegria são apenas alguns dos benefícios.
Dê chamadas, broncas e repreensões sim, mas NUNCA esqueça de recompensar os bons atos com elogios muito bem dados!

09. Responsabilidade.

Faça seu filho tornar-se responsável por uma tarefa. Dê a ele a tarefa de regar uma planta uma vez por dia, de colocar água para o cachorro, de ver se as toalhas do banheiro precisam ser trocadas.
Comece por apenas uma tarefa e mantenha por um bom tempo. Cobre e recompense verbalmente pela tarefa. A idéia é aos poucos fazer a criança se sentir responsável e IMPORTANTE!

10. Seu papel.

Pense e entenda a grande importância do seu papel na formação de seu filho! Tudo que ele será um dia depende da maneira como você conduzir seus passos. A alegria de viver dele depende de você, a felicidade, a inteligência, sabedoria, as lições que trazer vindas de você são fundamentais para a formação de seu caráter e até de sua vida social.
Sabendo dessa importância, não fique parado! Busque se informar, encontre métodos, aprimore o tratamento, aprenda novas maneiras de lhe dar com seus filhos! Faça sua parte para que seu filho se torne uma pessoa bem sucedida e feliz!

11. Conheça seu filho.

Ninguém impõe regras, ninguém ganha respeito ou admiração sem ter um contato próximo.
Se você quer que seu filho te ouça, aproxime-se dele. Para isso talvez seja preciso você se modernizar.
Se você tem um bebê de 1 ano você está a par das melhores papinhas, das mais belas canções de ninar, certo? Então se você tem um pré-adolescente de 10 anos porque está por fora do que ele gosta?
Saiba se atualizar. Não tenha medo do novo. Não abomine seus gostos musicais. Entenda suas curiosidades e sonhos, por mais bobos que possam lhe parecer, é o mundo dele!

12. Estude e entenda os conceitos da DISCIPLINA.

Faça com que seu filho se acostume com essa palavra e coloque em prática em tudo que puder.
Busque informar-se das últimas técnicas, dos estudos pedagógicos e do que tem sido usada na escola, para disciplinar uma criança. As informações estão a todo lado, em programas educativos de TV, em revistas especializadas, em sites ou matérias de várias fontes. Não fique parado, procure se informar!
Você pode estar usando conceitos dos seus avós para criar seus filhos nos dias de hoje! Não é que isso seja ruim, é como estar andando de fusca 65 em pleno século 21 e achar que isso basta!
A dica geral é que não há problemas educacionais que não possam ser resolvidos com mais educação. Todas as informações estão por ai descritas em programas de tv, livros e sites. Basta que queiramos buscar aprender.

Fonte:http://margothjansenaulas.blogspot.com/

Música de qualidade.


Vou transcrever a letra de uma música Sertaneja que conquistou minha admiração pela simplicidade e poesia na qual ela passa sua mensagem. É nessa fonte que o Forró tem que buscar inspiração e beber da água pura da poesia e inspiração.


Deus E Eu No Sertão
Composição: Victor Chaves

Nunca vi ninguém
Viver tão feliz
Como eu no sertão

Perto de uma mata
E de um ribeirão
Deus e eu no sertão

Casa simplesinha
Rede pra dormir
De noite um show no céu
Deito pra assistir

Deus e eu no sertão

Das horas não sei
Mas vejo o clarão
Lá vou eu cuidar do chão

Trabalho cantando
A terra é a inspiração
Deus e eu no sertão

Não há solidão
Tem festa lá na vila
Depois da missa vou
Ver minha menina

De volta pra casa
Queima a lenha no fogão
E junto ao som da mata
Vou eu e um violão

Deus e eu no sertão

" Música dos valores perdidos".

".


Tive o prazer de encontrar esse texto do Jornalista José Teles do Jornal do Commércio, sobre o estado atual do Forró. Ele enfatiza a degradação desse gênero musical tão bem representado outrora pelo rei do Baião, nosso mestre inesquecível "Luís Gonzaga". Fico imaginando as péssimas adaptações do forró atual, tendo como base o sertanejo, o samba e as músicas românticas, nem preciso comentar sobre o absurdo que fazem com o forró,quando utilizam as músicas americanas. (É uma piada). Esse tipo de música nos deixa à beira de um abismo de valores. Onde iremos parar assim? Transcrevo a baixo na íntegra o Artigo de José Teles.

“Tem rapariga aí? Se tem levante a mão!”. A maioria, as moças, levanta a mão.

Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, de todas bandas do gênero). As outras são “gaia”, “cabaré”, e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.

O secretário de cultura Ariano Suassuna foi bastante criticado, numa aula-espetáculo, no ano passado, por ter malhando uma música da banda Calipso, que ele achava (deve continuar achando, claro) de mau gosto. Vai daí que mostraram a ele algumas letras das bandas de “forró”, e Ariano exclamou: “Eita que é pior do que eu pensava”. Do que ele, e muito mais gente jamais imaginou.

Para uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.

Porém o culpado desta “desculhambação” não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de “forró”, parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético,. Pior, o glamur, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.

A cantora Ceca foi uma espécie de Ivete Sangalo do turbo folk (ainda está na estrada porém com menor sucesso). Foram comprados 100 mil vídeos do seu casamento com Arkan, mafioso e líder de grupo para-militares na Croácia e Bósnia. Arkan foi assassinado em 2000. Ceca presa em 2003. Ela não foi a única envolvida com a polícia, depois da queda de Milosevic, muitos dos ídolos do turbo folk envolveram-se com a justa pelo envolvimento com a poderosa máfia de Belgrado.

A temática da turbo folk era sexo, nacionalismo e drogas. Lukas, o maior ídolo masculino do turbo folk pregava em sua música o uso da cocaína. Um dos seus maiores hits chama-se White (a cor do pó, se é que alguém ignora), e ele, segundo o Guardian, costumava afirmar: “Se cocaína é uma droga, pode me chamar de viciado”. Esteticamente, além da pouca roupa, a sanfona é o instrumento que se destaca tanto no turbo folk quanto no chamado forró eletrônico, instrumento decorativo, ali muito mais para lembrar das raízes da música tradicional. Ressaltando-se que não se tem notícia de ligação entre bandas de “forró” e crime organizado. No que elas são iguaizinhas é que proliferaram em meio a débâcle de valores estéticos, morais, e éticos, e despolitização da juventude. Com a volta da governabilidade nas repúblicas da antiga Iugoslávia, o turbo folk perdeu a força, vende ainda porém muito menos do que no passado, hoje é apenas uma música popular para se dançar, e não a trilha sonora de um regime condenado por, entre outras lástimas, genocídio.

Aqui o que se autodenomina “forró estilizado” continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem “rapariga na platéia”, alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção ?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é “É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!”, alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.

Fonte: Jornal do Commercio (Pe).

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O celular e o professor.


Casos como esse Já estão se tornando corriqueiros. Algo precisa ser feito.


Luiz Antonio Miguel Ferreira [1]

Foi notícia, recentemente, o caso de violência praticada por um aluno contra uma professora, uma vez que a mesma o repreendeu pelo uso de aparelho celular, durante a aula. A professora foi agredida com chutes e agressões na cabeça, por semelhante conduta profissional. Depois de o celular tocar por quatro vezes, ela pegou o aparelho e o levou à diretoria, fato que motivou a agressão por parte do aluno. O adolescente foi suspenso das aulas por três dias e responderá pelo ato infracional praticado perante a Vara da Infância e da Juventude, podendo sofrer uma das medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Pobre professora, agredida, por desempenhar, de maneira exemplar, o seu mister e por fazer cumprir a lei. Sim, porque, no Estado de São Paulo, vigora a Lei nº 12.730, de 11 de outubro de 2007, que foi regulamentada pelo Decreto n. 52.625, de 15 de janeiro de 2008, estabelecendo a proibição, durante o horário das aulas, do uso de telefone celular por alunos das escolas do sistema estadual de ensino.
Na verdade, nem haveria a necessidade de tal lei, pois se trata de uma regra básica de educação, ou seja, não utilizar o aparelho celular durante as aulas, peças de teatros, cinemas, cultos e missas, palestras etc. No entanto, por carência de formação familiar, a lei vem reforçar a necessidade de se cumprir esta norma geral de convivência e disciplina.
A professora agiu dentro da maior legalidade possível. A retirada do aparelho celular, que esta sendo utilizado indevidamente, é um ato necessário e legal para o bom desempenho das atividades docentes. Não há como conciliar-se o desenvolvimento das aulas com o uso do aparelho celular, durante a realização das mesmas. Pode-se, num primeiro momento, retirá-lo e deixá-lo na própria sala de aula, onde o aluno poderá reavê-lo, quando do término das atividades. Em caso de reincidência, pode ser retirado e levado à diretoria, fazendo com que o aluno o retire após todas as aulas. E, na hipótese de continuidade de tal conduta, existe a possibilidade de retirada do aparelho e entrega, pela diretoria, somente a um dos pais ou responsáveis, que tomará, formalmente, ciência da conduta irregular do filho e da necessidade de intervir, para que a mesma não se repita.
O uso do aparelho celular durante as aulas configura-se um ato de indisciplina, que precisa ser devidamente coibido pela direção escolar. Para que isso ocorra, deve a direção da unidade escolar:

I – adotar medidas que visem à conscientização dos alunos sobre a interferência do telefone celular nas práticas educativas, prejudicando seu aprendizado e sua socialização;

II – disciplinar o uso do telefone celular fora do horário das aulas;

III – garantir que os alunos tenham conhecimento da proibição (art. 2º do Decreto Estadual n. 52.625/08). Assim, antes de se tomarem medidas administrativas previstas no regimento escolar, os alunos têm que ter ciência da proibição da utilização do celular durante as aulas e a clareza de que o seu uso prejudica o desenvolvimento das atividades propostas, interferindo, negativamente, no direito à educação, que é garantido a todos.
Por sua vez, os pais, que são co-responsáveis pela efetividade do direito à educação (Constituição Federal, art. 205) e que fornecem o celular aos filhos, devem orientá-los da forma mais adequada de utilizá-los, contribuindo para a sua educação. Neste sentido, além das instruções básicas de como utilizar a tecnologia embutida no aparelho (fotos, redes sociais, mensagens etc.), têm que ser orientados sobre as regras fundamentais e essenciais de convivência de como, onde e quando pode utilizá-lo, no caso, o ambiente escolar. A omissão dos pais autoriza a escola, via professora, a tomar a atitude necessária para banir o uso do aparelho durante as aulas. E, em última hipótese, a conduta dos pais pode configurar uma infração administrativa prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (art. 249), referente ao descumprimento dos deveres decorrentes do poder familiar.
Verifica-se, de todo o contexto, que esta questão se relaciona com a necessidade imperiosa de os pais estabelecerem limites aos filhos. Com efeito, se assim não procederem, outros agentes serão chamados a desempenhar esta função, no caso, a professora, que nada mais fez que impor um limite ao uso indevido do celular. E agora, como decorrência do ocorrido (ato infracional), o Poder Judiciário e o Ministério Público irão intervir, impondo outros limites, que se materializarão nas medidas socioeducativas.
O celular chegou a todas as classes sociais e faz parte da vida de crianças e adolescentes. É preciso enfrentar os problemas decorrentes de seu uso e isso requer o comprometimento dos pais, da escola e de todo o sistema de proteção dos direitos da criança e do adolescente, para evitar situações como à noticiada.

[1] Promotor de Justiça, Coordenador da área de Educação do Centro de Apoio Cível do Ministério Público do Estado de São Paulo. Mestre em educação. Autor do livro: O Estatuto da Criança e do Adolescente e o professor (Cortez, 2010). Membro do Conselho Consultivo da Fundação Abrinq

Fonte: http://www.educacao.sp.gov.br

domingo, 25 de setembro de 2011

Prefeita tenta diminuir salário dos professores. Mais uma de Micarla!!!


O projeto de lei enviado à Câmara Municipal de Natal pela prefeita Micarla de Sousa derruba a lei de correção salarial anual da categoria do Magistério. A prefeita ignora a lei do Piso e cria neste projeto um dispositivo, que dá zero de reajuste a categoria em 2011.
A diretora jurídica do Sinte, Vera Messias, disse que a reação do Sindicato já começou. “Estamos atentos. Procuraremos os vereadores e vereadoras para que eles não acatem o projeto. Estamos com péssimos salários, se a prefeita insistir em levar a sua ideia adiante vamos ter o pior salário de todas as capitais e um dos mais baixos em relação a muitos municípios menores.”, avaliou.

Fonte:http://www.sintern.org.br

Ensinando a aprender,aprendendo a ensinar!!!


Dizia um querido professor dos tempos de faculdade, citando um grande pilar da Psicologia do Desenvolvimento Infantil, que 'a educação de uma criança inicia ao menos vinte anos antes do seu nascimento,com a educação dos seus pais'.

Artigo escrito por uma mãe e a cima de tudo EDUCADORA NATA.

Quando observo os pais como eu com filhos pequenos frequentando os primeiros anos de escola procuro entender o seu estado de espírito e as suas reações diante das tarefas e trabalhinhos das próprias crianças.Assim fazendo estou me analisando também.
Quanta apreensão quando a criança demonstra dificuldade para resolver um exercício com regras que exigem maior atenção e concentração. O vazio, a impotência que os pais sentem,instintivamente pondo-se em ação para substituir o(a) filho(a) a fim de superar a dificuldade.Em muitas ocasiões vivi isso com minha mãe querida. Anos depois e ambas adultas conversamos sobre o fato em atitude consciente e construtivamente crítica, procurando não refazer, no nosso caso, com os filhos e netos. Um comportamento que se se repete torna sempre mais dificil para a criança enfrentar as responsabilidades e desafios,não somente os escolares,mas da vida.Por isso, muitas atividades,trabalhos manuais que apresentamos aqui no blog são literalmente feitos somente por eles, sem o dedinho da mamãe.O aprimoramento na qualidade será e já está sendo conquistado gradativamente pelos dois.
Os comportamentos concretos variam muito dependendo da cultura,da experiência ,das tensões internas de cada família..Dizem que famílias compostas por pessoas com nível superior de instrução ou com elevado padrão cultural diante das dificuldades escolares dos filhos são levadas a duas reações opostas:culpando-se e se sentindo quase como falidos pela consequência do baixo êxito escolar dos filhos. Pessoalmente penso que sem valutar as próprias possiblidades e ainda aquelas dos filhos consiste uma atitude de renúncia de responsabilidades.Chamemos omissão, sim é pura omissão!A outra reação seria aquela de se sentir e pior, fazer também sentir ao próprio filho a sensação de culpa, de incapacidade. A relação educacional que cai na relação afetiva corre o risco de se romper,com consequências imprevisíveis.O senso de culpa gerado na criança a conduz ao isolamento,exatamente o oposto a um estímulo positivo ao estudo.Induzindo-a desse modo a ter uma imagem negativa de si e do outro ou mesmo gerando um comportamento agressivo.Este último é tão visível em nossos dias seja em casa,seja nas escolas.
A pergunta é: o que fazer então a quem tem crianças em idade escolar?A primeira coisa é uma aproximação empática.A presença de um adulto dá segurança à criança,tornando-a mais atenta ao enfrentar os desafios diários,inclusive o estudo.Escutar e raciocinar juntos,focando o problema.Não é necessário um diploma universitário para fazer isso. A criança precisa ser menos dispersiva e os pais podem e são de grande ajuda quando demonstram interesse já pelas pequenas conquistas,dando apoio e incentivo para o porvir.

A reprovação ofensiva em nada serve.Pesar os erros,pior ainda,fazer comparações com amigos ou irmãos é absolutamente negativo.Vale muito mais ressaltar algo positivo,elogiar e a seguir quem sabe acrescentar um ponto a ser melhorado,por exemplo,num dever de casa:’olha ali o que você esqueceu...força corrige!” ‘Tudo com muito bom tom!’
*A reflexão sobre o relacionamento com as crianças que vão à escola surge de uma situação delicada vivída recentemente pela Chiara,por mim e uma visitante aqui em casa. Essa 'pessoa' (chamemos assim) trouxe uns cartões adesivos para Francesco num álbum que ele está montando. Vendo o interesse da Chiara a 'pessoa' tomou o pacote das mãos da menina gritando agitadamente que ela 'não era capaz’ de fazer aquilo.Parecia uma cena tão surreal que, pasma a primeiro instante, eu não disse nada,ouví e respirei fundo pra não responder aquele desaforo com outro desaforo(...).Estava tudo tão tranquilo até aquela visita! Simplesmente abrí um armário,peguei um caderninho onde ela cola outras figurinhas e mostrei para a visitante.Esta, intransigente, repetiu mais uma vez o adjetivo ‘incapaz’.Bem,constatando aquele mau humor e disposição para uma vã discussão,decidí me controlar e não puxar naquele momento uma conversação teórico-filosófica com alguém mentalmente blocado ao debate,mas deixei claro que, como mãe, e de quebra estando em minha casa eu não poderia aceitar de ninguém uma alteração do tipo com uma criança(ainda mais sendo minha filhota amada).Sim,mãe felina eu sou!Agradecí pela lembrança para o Fran(ausente) e oferecí um pedaço de bolo com chá.Foi assim que esfriei a ‘rinha’.A tal pessoa caiu em si e aceitou.Falamos de outras trivialidades,e a ofensa não conseguiu estragar a minha serenidade.
Contei ao 'papà' o ocorrido e ele como sempre muito paciente e sensato me mostrou que daquela pessoa eu só poderia ter pena pois foi com aquela educação que cresceu e infelizmente está crescendo os próprios filhos.
Urge-nos entretanto, como pais interessados,aprendendo a ensinar e ensinando a aprender,percebermos que a criança precisa sentir a presença do adulto.Não apenas como um fato físico,mas afetivo e educativo.Sem apressarmos seus estudos ou tarefas,mas partindo das suas possibilidades e capacidades vivenciadas no dia a dia, incentivando a curiosidade e gosto pela descoberta do novo.Não apontando os erros,pois a insistência humilha e tira a tranquilidade intelectual e o amor pelos estudos.Encontrar sempre alguma coisa positiva para encorajar.Saber distinguir os resultados escolares do ponto de vista sobre as pessoas,mesmo a nível intelectual: não ter as melhores notas não equivale a ser dotado de uma inteligência inferior ou ser um perdedor.

Créditos: Bergilde Croce

domingo, 18 de setembro de 2011

Só prá descontrair!!!



O BALÃO PERDIDO

Havia certa vez um homem navegando com seu balão, por um lugar desconhecido. Ele estava completamente perdido, e qual grande foi sua surpresa quando encontrou uma pessoa…

Ao reduzir um pouco a altitude do balão, em uma distância de 10m aproximadamente, ele gritou para a pessoa:

- Hei, você aí­, aonde eu estou?

E então a jovem respondeu:

- Você está num balão a cerca de 10 m de altura!

Então o homem fez outra pergunta:

- Você é professora, não é?

A moça respondeu:

- Sim…puxa! Como o senhor adivinhou?

E o homem:

- É simples, Você me deu uma resposta tecnicamente correta, mas que não me serve para nada…

Então a professora perguntou:

- O senhor é o secretário da educação, NÃO É ?

E o homem:

- SOU… Como você adivinhou???

E a Professora:

- Simples: o senhor está completamente perdido, não sabe o que fazer e ainda quer colocar a culpa no professor.

Fonte:http://diariodoprofessor.com

Carta de um colega de profissão, professor de História – A história se repete…


“O Brasil não é mesmo um país sério! Não posso dizer outra coisa após o que vivi e vou viver pelos próximos 30 anos trabalhando na educação neste país.

Tenho 26 anos, sou historiador e professor de História, lecionando esta matéria desde o ano passado no ensino público da cidade de Volta Redonda – RJ.

Todos são unânimes em dizer que a educação deve ser prioridade no Brasil, ou em qualquer país que pense alto. Mas ela é mais do que isso, é uma forma de ascensão social. Esta é uma das maiores conquistas burguesas. Quando a hierarquia do nascimento deu lugar a hierarquia do dinheiro, a educação passou a ser a arma da burguesia européia para conquistar ou manter seu status. Colocar seus filhos nas melhores escolas era o mínimo que podiam fazer. Enquanto isso, os filhos do “resto” da população permaneciam ignorantes, em uma época que a idéia de ensino público e obrigatório estava engatinhando.

Quando a ideia de igualdade jurídica se difundiu, a educação passou a ser vista como forma de dar as mesmas oportunidades para todos. A escola pública nasceu para isso. Em algum momento ela se desviou do seu caminho até chegar ao estágio que está hoje.

No Brasil, assim como na saúde, a educação, no decorrer do Regime Militar, foi privatizada. Aqueles que possuíam dinheiro começaram a pagar um plano de saúde e uma escola particular para seus filhos. Cansados de esperar do governo, os ricos e a classe media preferiu pagar o preço. Esta situação apenas piorou o quadro nestas duas áreas essenciais. Sem a importante pressão daqueles que tem o dinheiro, a saúde e a educação pública do Brasil foi se degradando. Os mais pobres, que utilizam estes serviços, passaram a sofrer calados. A voz da população está com os mais ricos. Resumidamente, está é a história da educação. Chegamos aos dias atuais. Chegamos à minha realidade.

Eu era um sonhador. Agora percebo que sou utópico. Acreditei que poderia mudar o mundo. Claro que do meu jeito, dando a minha contribuição, transformando a realidade que estava ao meu alcance. Pensei o seguinte: estou indo dar aula em uma escola pública, mas quero fazer o melhor trabalho possível, dando o melhor de mim, como se estivesse na melhor escola particular, ganhando o melhor salário possível. Estes alunos precisam ter a mesma qualidade de ensino que um aluno de uma escola particular. Assim terão as mesmas oportunidades. Assim poderão disputar as mesmas vagas sem precisar das discutíveis cotas nas universidades. Pura inocência minha!

Quem coloca o seu filho em um colégio público o faz por necessidade financeira, salvo algumas exceções. Mas este mesmo pai deseja que sua criança tenha a mesma qualidade de ensino da escola particular. Eu mesmo penso assim. Meus filhos estudam e vão estudar em colégios públicos. A partir disso, quero fazer um alerta. O que os professores neste país estão cansados de saber deve ser de conhecimento também dos pais de alunos. A educação pública no Brasil é uma farsa!

Não estou aqui reclamando dos baixos salários e das péssimas condições de trabalho, objeto da maioria das reclamações dos professores em todo o país. Estes problemas são conseqüências e não a causa da falência do modelo educacional brasileiro. Estou aqui para denunciar uma prática que se tornou comum no ensino público, não só do município onde trabalho, mas no Brasil inteiro. O aluno é visto apenas como um número, e utilizado somente como ferramenta política. Estes números são transformados em dados e divulgados com objetivos eleitoreiros – 99% de crianças na escola; 99% de alunos com o ensino fundamental; 99% de alunos com o ensino médio; 0,1 de analfabetos etc. O resultado desta política se traduz no seguinte pensamento: “temos que melhorar os números, não importa como”.

Eu e inúmeros colegas de profissão estamos recebendo todo tipo de pressão para “dar nota” aos alunos, mesmo aqueles que não apresentam condições para tal. O nosso trabalho é avaliado de acordo com os índices de “aproveitamento”, leia-se: alunos com nota boa. Os melhores professores são os que têm os melhores índices. É evidente que ninguém gosta de ser considerado um fracassado. Acho que dá para perceber para onde caminhamos. As avaliações feitas no Brasil mostram o quanto nossos alunos estão deficientes. As notas são baixíssimas. Sem contar que existem escolas em que as avaliações são feitas pelos professores e não pelos alunos (como exemplo o colégio onde meus filhos estudam. A professora dizia aos alunos o que deveria ser colocado na avaliação da Provinha Brasil). Poucos são os alunos que chegam a acertar metade da prova. No entanto, como em uma mágica, os índices de aprovação nestas mesmas disciplinas avaliadas – Português e Matemática – chegam a 100%. Será que estas avaliações são muito exigentes? Como pode uma tamanha discrepância nos números. Cabe ao poder público tomar as devidas providências. E cabe a imprensa e a sociedade como um todo cobrar para que as salas de aula nas escolas públicas no país não sejam um depósito de crianças. Cabe também a classe dos professores não se conformar com tais práticas, exigindo mais respeito e autonomia na hora de avaliar seus alunos.

Sou concursado e mesmo assim sofro ameaças devido ao meu “aproveitamento” ruim. Imagine o que os milhares de professores contratados são obrigados a fazer, aprovando alunos visivelmente deficientes em suas matérias, devido ao medo de perderem seus empregos. Agüentar baixos salários, ser desvalorizado, não ter condições de trabalho, conviver com salas superlotadas e aturar a falta de respeito dos alunos e até dos próprios diretores (as) nas escolas. Este é o retrato da minha profissão. Por isso tão cedo deixei de ser um sonhador. Por isso tão cedo deixei de acreditar que mudarei alguma coisa. Por isso nosso país não é sério. Por isso ainda sofreremos por muito tempo. E ainda dizem que o brasileiro não desiste nunca.”

Fonte::http://diariodoprofessor.com/