O senhor é meu pastor e nada me faltará...


anjos - Recados Para Orkut


"Educar com amor".

"Educar com amor".

Um cantinho especial para uma boa e agradável conversa!!!

domingo, 27 de março de 2011

"Mais uma indignada"!!!!


Nós, é que somos os prisioneiros...

Gente, eu sei que fiz este blog para falar de educação, mas não tem como deixar passar em "branco" certos acontecimentos.
Vi no jornal esta semana o caso da pediatra que foi assassinada, por um marginal, ela estava com o filho de colo.
O que me chamou atenção neste caso, é que o "elemento" responde processo por estupro e atentado violento ao pudor e estava preso, o dia que ele matou esta moça, a lei tinha lhe concedido o indulto de dia dos pais, ele pegou a vítima em um shopping no qual já havia pego outras mulheres.
Os presos são protegidos pelos direitos humanos, e nós cidadãos de bem, somos protegidos por quem?
Ser presidiário no nosso país, virou farra, eles tem direito a visita íntima, são sustentados com O NOSSO DINHEIRO,tem direito a indulto por "bom comportamento", falam no celular quase que livremente na cadeia de onde continuam praticando seus crimes, se tiver nível superior então, ai é uma festa na cela, alguns como por exemplo Alexandre Nardoni, recebem a comida que quiserem da família, tem os livros que quiserem a disposição, fora televisão e por ai vai.
Nós, cidadãos que cumprimos nossos deveres, temos nossa liberdade controlada, pois não podemos sair a hora que queremos por conta dos perigos, temos que pagar seguro de carro, residência, nossos filhos são mantidos fechados em casa, nem liberdade de usarmos cartões de crédito temos mais, pois o número de clonagem é absurdo.
Socorro! Quem será a nosso favor, se a lei não é, se a polícia em sua maioria é corrupta, não gosto de generalizar, pois sei que existem policiais honestos, mas todos os dias nos jornais tem noticia de corrupção.
Na política, na polícia etc...
Estou cansada de más notícias, estou cansada dessa lei falida, e ninguém faz nada.
Por isso escolhi educação para atuar, porque acredito que ela é o único meio de modificar a sociedade, mas como diz o ditado, uma andorinha só, não faz verão.
A educação infantil é muito importante, pois é de pequeno que temos que ensinar o que é certo, e colocar nas cabecinhas deles o que é cidadania, que eles podem mudar aquilo que não está certo.
Não queria participar de uma geração que não acredita, que não luta, antigamente as pessoas quando não concordavam iam as ruas, gritavam, não ficavam alienados.
Se hoje, eu e tantas pessoas podem escrever o que querem em "blogs", foi porque alguém um dia lutou por essa liberdade de expressão.
As pessoas enxergam o voto como uma obrigação, ninguém ta nem ai por política, todos ficaram descrentes de tudo.
Quando toca o hino nacional, o povo coloca a mão no peito e cantam um hino que em sua maioria nem entendem o que significa.
Detalhe, o povo lembra que é brasileiro quando tem jogo da seleção.
De verdade, estou cansada desse "patriotismo" que não luta, que aceita.
Nós é que somos os prisioneiros, vocês não percebem?
Pedofilia um crime que tira a inocência de uma criança, que acaba com um futuro, tem pena branda.
O que são 7 anos de cadeia, em presídios que concedem todos esses benefícios que eu citei?
Estamos perdidos!
Outro assunto dessa semana que achei absurdo, embora não fosse novidade, foi a lavagem de dinheiro de líderes da igreja universal.
Tenho pena de todos que doaram suas economias, para favorecerem essas pessoas.
O jornal folha de São Paulo e a rede globo fizeram a denúncia, e mostraram provas.
Os pastores convenciam fiéis a "doarem" quantidades altas de dinheiro, e quem não pudesse doar dinheiro, deveria doar bens.
Chegaram a distribuir diplomas assinados por "Jesus Cristo", isso mesmo, você não leu errado, JESUS CRISTO, era digno de ganhar estes diplomas quem fizesse altas doações.
Esse dinheiro ia para mão do líder da Igreja Universal e com seus cúmplices fizeram lavagem de dinheiro e enriqueceram ilicitamente.
Olha, não quero defender religiões, mas detesto que enganem os outros, ainda mais da forma que fizeram, abusando da fé alheia.
E o pior, é que mesmo diante de evidências, há ainda os que acreditam nessas pessoas.
É lamentável!

Fonte: Falando de Educação.

sexta-feira, 25 de março de 2011

"INGREDIENTES DO ENSINAR"


— O que é intervir? — O que é encaminhar? — O que é devolver?

Toda ação educativa tem o seu papel principal na intervenção, no encaminhamento e na devolução: pois esses são constitutivos do ato de aprender e ensinar.
O que varia, é como cada concepção de educação concebe o que é ensinar, o que é aprender, o que é conhecer e, portanto, qual o exercício da intervenção, do encaminhamento e da devolução.
Para uma concepção que busca uma relação democrática, o ato de intervir fundamenta, prepara, aquece, instiga, provoca, impulsiona o processo de aprendizagem e a construção do conhecimento. Através do planejamento de suas intervenções, suas perguntas ao grupo, o educador lança questionamentos que instiga a todos o pensar, o refletir, duvidar sobre o que sabem; para assim, no mal-estar provocado (do choque entre o velho e o novo), possam iniciar a construção do que ainda não conhecem.
Tanto educador como educando fazem, exercitam cada um em sua função, intervenções, encaminhamentos e devoluções. Para construir a aula, juntamente com o educador, o educando necessita exercitar suas intervenções, propor encaminhamentos e fazer devoluções tanto pra seus pares quanto para o educador.
Na construção de suas intervenções, o educador necessita ter claro seu foco, dentro do conteúdo que vai priorizar no seu ensinar. A delimitação do conteúdo possibilita objetivar, também, o foco das intervenções. São as intervenções que sedimentam o aprendizado de perguntar, questionar, que provoca o aluno a pensar – alicerce da aprendizagem significativa e construção do novo. Portanto, primeiro movimento do ensinar, na construção da aula, está centrado no planejamento das hipóteses de intervenções por parte do educador. É neste exercício que o educador vai estruturando seu aprendizado de aprender a perguntar. São as intervenções que vão alicerçando o “desembrulhar” do objeto em estudo, do conteúdo. Elas vão possibilitando que cada um socialize suas dúvidas, seus saberes, e desse modo preferem constatar, tanto o que já sabem como principalmente o que não conhecem.
Foco do desafio do educador no seu ensinar, encontra-se, justamente, nesta segunda constatação. Para isso deve construir seus encaminhamentos, que constitui o segundo movimento na construção da aula. Os encaminhamentos são as propostas de atividades dentro da rotina da aula, as tarefas, os passos a seguir em determinada atividade, a mudança da pauta que exigiu um novo encaminhamento. É através de seus encaminhamentos que o educador direciona, organiza, delimita o caminho do pensar, sobre o conteúdo de estudo. Os encaminhamentos oferecem espaço à interação do sujeito com o objeto do conhecimento. Objeto agora “desembrulhado”, onde o desafio é estudá-lo, na intimidade individual e/ou coletiva das atividades, para transformá-lo em conteúdo funcional na prática de cada um.
São as intervenções e os encaminhamentos que vão construindo os movimentos de devolução. A devolução apazigua o mal estar, o confronto com o não sei, porque sistematiza organizadamente as informações que o grupo necessita, oferece esclarecimento teórico para a compreensão do que vinha sendo trabalhado desde as primeiras intervenções. Pois, quando o educador começa a fazer suas intervenções ele deve ter claro onde quer chegar em sua devolução. De certa forma, portanto, a devolução é o clímax, o coroamento do que o educador trabalha para atingir no seu ensinar. Ele ensina para fazer devoluções e ao mesmo tempo porque luta por isso, tem que construí-lo mediado por suas intervenções e encaminhamentos. Dessa maneira cada ingrediente desses, depende um do outro e são construídos na dialogicidade do processo. Pois, logo após a conquista de determinado conteúdo apreendido, o educador já vislumbra nossas intervenções que, outra vez, deflagrarão novas inquietações na busca do que constatam que ainda faltam conhecer. E a espiral não tem fim...
Vale salientar que esses três ingredientes podem ser exercitados em diferentes linguagens: verbal, plástica, gestual, musical. Em todas essas linguagens o pensar sobre, pode ser exercitado. Ele não se dá somente na linguagem verbal. Contudo a linguagem verbal tem seu papel fundamental na socialização do pensamento, apoiando as linguagens não verbais.
Temos, também, a nível da intervenção e do encaminhamento a possibilidade de utilizarmos materiais diversificados . Podemos criar a nível espacial, onde pela arrumação do espaço, questionamos determinada concepção de educação, sua postura pedagógica. Provocamos o pensar sobre, a partir da leitura de uma intervenção espacial. A socialização do lido é que se apoiará na linguagem verbal.
Também podemos construir encaminhamentos que trabalham conjuntamente materiais e espaço. Quando propomos uma tarefa onde o desafio é desenha com lápis, de olhos fechados, a imagem vista em folhas de tamanhos variados, trabalhamos estes dois focos ao mesmo tempo. Ou ainda: a reflexão sobre o tema em estudo poderá ser trabalhada em material plástico ou tridimensional, mas numa ou em outra o espaço trabalhado deverá ter proporções minúsculas etc
Devoluções estéticas (obras de arte) enriquecem e possibilitam ampliação de pensamento, pois estes três ingredientes não são exercitados em compartimentos estanques. O sujeito é uma totalidade, no exercício de comunicação utilizando-se de várias linguagens, onde estes ingredientes no seu ensinar re-intercruzam no movimento dialógico de construção do processo e conquista do produto.
Não há ação educativa que prescinda deles, pelo simples fato de que toda ação educativa é diretiva. Direciona-se para a conquista de um determinado produto de aprendizagem. Pois todo educador ensina e enquanto ensina aprende a fazer suas intervenções, encaminhamentos e devoluções.

Créditos:Madalena Freire.

quinta-feira, 24 de março de 2011

"A Construção do Ser Educador nos Dias de Hoje" Esperança sempre!!!


O que pretendemos falar é da questão mais humana. Não podemos estar em um pedestal só porque somos professores, temos que nos aproximar....

Percebemos, atualmente, uma insatisfação de muitos “profissionais da educação”, reclamando sobre sua prática, dizendo está cada vez mais difícil o desenvolvimento
de um bom trabalho. Segundo estes, não se tem uma base, uma estrutura a qual
possamos nos orientar. A cada dia surgem novos pensadores, pressupostos e
propostas de mudanças na educação. A verdade é que essa busca por melhores
condições de ensino-aprendizagem são de extrema importância.

A formação continuada de professores, novas estratégias, dinâmicas, devem ser estudadas e aperfeiçoadas. Não podemos parar no tempo achando que sabemos tudo. Se sempre fizemos assim e deu certo, porque mudar então? A mudança é necessária, pois as pessoas não são as mesmas, o mundo não é o mesmo e o mercado de trabalho está a exigir pessoas que sejam realmente capacitadas, que estejam dispostas e estudar e a renovar sempre.
Muito se tem falado sobre a questão do ser educador e o estar educador, achamos que o maior problema da educação no Brasil, é justamente esse, pois temos pessoas envolvidas na educação totalmente despreocupadas, interessadas apenas em receber o salário no final do mês.
É lógico que a educação não pode ser boa e a sociedade que se forma também não, pois
estamos entregando nossas crianças a pessoas não responsáveis com o sucesso de seus alunos,sua aprendizagem e formação enquanto cidadão.

Não vamos também fazer demagogia. Sabemos que a situação não está fácil para ninguém e até mesmo os compromissados, os que realmente são educadores estão passando por crises existenciais. Mas não podemos desistir nunca. Acreditamos que o primeiro passo para a mudança e para o sucesso é a força de vontade em querer mudar a cada dia a sua prática.
Não podemos esquecer que ainda nos dias atuais somos modelos de referência para nossos alunos. Se não mostramos interesse e segurança no que fazemos, como podemos inculcar isso neles? Pensamos que com todo esse avanço tecnológico, tudo é referência para o aluno, menos nós.
Mas é aí que nos enganamos redondamente. O professor ainda tem que ser exemplo de
profissional, de pai, de amigo, enfim, ... pois o educador não assume esse papel somente dentro da sala de aula, mas, deve ser um modelo que permanece em todos os aspectos da vida social.
O problema maior ainda é que existem pessoas que além de não serem exemplos, tem um
discurso todo diverso do que é, e ainda criticam os outros, pois a palavra ainda comove,mas o exemplo arrasa.

Não pensemos nós, que os alunos não estão atentos, eles nos conhecem muito bem.
Conseguem distinguir e perceber se o que pregamos é realmente o que praticamos.
Então temos de ser exemplos e cumpridores da nossa fala.
Temos de ter em mente também que o professor não é uma máquina que apenas decodifica informações e que as repassa como um robô. O ser humano se forma nas relações sociais,a subjetividade é algo muito importante na pessoa do educador.
Não somos apenas conhecimento, somos também sentimentos.

Para sermos bons educadores, o requisito mínimo exigido é que tenhamos domínio do conteúdo,mas isso é relativamente fácil, o mais difícil é sabermos lidar com as emoções, com pessoas, crianças, jovens, adultos, totalmente diferentes de nós. De nada adianta sabermos o conteúdo,mas não sabermos repassá-lo, não sermos exemplo, não conseguirmos demonstrar segurança e sabermos nos relacionar com os educandos. Sabemos que muitas vezes é difícil agir assim,mas é o ideal.
O conhecimento não é algo distante, que consigamos colocar em uma caixinha e transmiti-lo unicamente, ao falar expomos opiniões próprias, modo próprio de ver as coisas, de agir,de pensar, o conhecimento antes de mais nada é íntimo, ele acaba passando pela questão humana, individual, antes de ser transmitido e ensinado. É lógico que não estamos falando de tornar o conhecimento científico senso-comum, mas o que queremos mostrar é que o sujeito não consegue ser totalmente imparcial no seu discurso, pois o conhecimento está ligado ao íntimo do indivíduo. Temos de nos conhecer antes de mais nada; temos de estar de bem conosco (auto-conhecimento); somente tendo mente e corpo funcionando ativamente é que podemos ser bons profissionais.

O que pretendemos falar é da questão mais humana, não podemos estar em um pedestal só
porque somos professores, temos que nos aproximar dos alunos, pois assim também podemos aprender e crescer com eles. Ser educador é também ser gente, antes de mais nada, normal como todos os outros. O sujeito, na relação com o objeto, constrói o conhecimento.
Todo conhecimento depende de tempo e de espaço.
Temos que mostrar aos discentes que eles são capazes de mudar, de construir, de transformar, de descobrir coisas novas, não podemos apenas repassar conteúdos que para eles muitas vezes
nem fazem sentido. Os professores de um modo geral, até por uma “pressão” do sistema, de ordens superiores, acabam ficando bitolados, restringindo-se a ensinarem apenas conteúdos, quase ou sempre, insignificantes e esquecem de mostrar ao estudante uma visão crítica de mundo que é o que eles mais precisam.
O papel do professor, segundo Zenita Cunha Guenther é “evitar que o talento humano seja perdido, ou desviado e proporcionar a estimulação e a orientação necessária ao
desenvolvimento sadio e apropriado”.

O conhecimento e as informações, os alunos buscam em vários lugares, mas aprenderem a interpretá-las criticamente é somente na escola, no meio acadêmico que se ensina.
Aí está a importância do professor, fazer com que o educando distinga o que é certo e o que é errado, o que é bom e o que é ruim e possa assim fazer suas próprias escolhas e buscar suas conquistas. De acordo com Pedro Demo “Ser educador é cuidar, fundamentalmente, para que o aluno aprenda”.
Ao laborar nos transformamos como pessoa. Ser educador é muito mais complexo do que imaginamos, mas para descobrir essa complexidade basta querer ser, buscar, não ter medo das mudanças e gostar do que faz, achamos que isso é fundamental. Ainda, segundo Pedro Demo, “Educação é, sobretudo, formar a autonomia crítica e criativa do sujeito histórico competente”, esse é o papel do verdadeiro educador.

Créditos: Graziela ALVES

O QUE É BULLYING?


O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima. (Abrapia).

A palavra inglesa Bullying ainda não tem uma tradução para o português, mas significa valentão, brigão, ameaça ou intimidação e, embora seja ainda pouco conhecida, refere-se a uma prática freqüente nas escolas.

O primeiro a relacionar a palavra ao fenômeno foi Dan Olweus, professor da Universidade de Noruega. Ao pesquisar as tendências suicidas entre adolescentes, Olweus descobriu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça e que, portanto, bullying era um mal a combater.

Bullying são todas as formas de atitudes agressivas intencionais e repetitivas que ridicularizam o outro.
Atitudes como comentários maldosos, apelidos ou gracinhas que caracterizam alguém, e
outras formas que causam dor e angústia, e executados dentro de uma relação desigual de poder que são características essenciais que tornam possível a intimidação da vitima.

O Bullying é um problema mundial, é encontrado em qualquer escola, não restringindo um tipo especifico de instituição. O bullying começou a ser pesquisado a cerca de dez anos atrás na Europa, quando se descobriu o que estava por trás de muitas tentativas de suicídio entre adolescentes. Geralmente os pais e a escola não davam muita atenção para o fato, que geralmente achavam as ofensas bobas demais para terem maiores conseqüências, o jovem recorria a uma medida desesperada.

Atualmente, todas as escolas do Reino Unido já implantaram políticas
anti-bullying. Os estudos da Abrapia demonstram que não há diferenças significativas entre as escolas avaliadas e os dados internacionais. A grande surpresa foi o fato de que aqui os estudantes identificaram a sala de aula como o local de maior incidência desse tipo de violência, enquanto, em outros países, ele ocorre principalmente fora da sala de aula, no horário de recreio.

Como os alunos se envolvem?

Segundo pesquisas da ABRAPIA os autores são, indivíduos que geralmente não tem empatia, freqüentemente, pertencem a famílias desestruturadas, nas quais há pouco relacionamento afetivo entre seus membros. Seus pais exercem uma supervisão pobre sobre eles, toleram e oferecem como modelo para solucionar conflitos, comportamento agressivo ou explosivo.
Admite-se que os que praticam o BULLYING têm grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais e/ou violentos, podendo vir a adotar, inclusive, atitudes delinqüentes ou criminosas.

Os alvos são pessoas ou grupos que são prejudicados ou que sofrem as consequências dos comportamentos de outros e que não dispõem de recursos, status ou habilidade para reagir ou fazer cessar os atos danosos contra si. São, geralmente, pouco sociáveis.
Um forte sentimento de insegurança os impede de solicitar ajuda. São pessoas sem esperança quanto às possibilidades de se adequarem ao grupo. A baixa auto-estima é agravada por intervenções críticas ou pela indiferença dos adultos sobre seu sofrimento. Alguns creem ser merecedores do que lhes é imposto.

Têm poucos amigos, são passivos, quietos e não reagem efetivamente aos atos de agressividade sofridos. Muitos passam a ter baixo desempenho escolar, resistem ou escola, chegando a simular doenças. Trocam de colégio com frequência, ou abandonam os estudos. Há jovens, que por extrema depressão acabam tentando ou cometendo o suicídio.

As testemunhas, representadas pela grande maioria dos alunos, convivem com a violência e se calam em razão do temor de se tornarem as "próximas vítimas". Apesar de não sofrerem as agressões diretamente, muitas delas podem sentir-se incomodadas com o que veem e inseguras sobre o que fazer. Algumas reagem negativamente diante da violação de seu direito a aprender em um ambiente seguro, solidário e sem temores. Tudo isso pode influenciar negativamente sobre sua capacidade de progredir acadêmica e socialmente.

Créditos:Elaine Marini - Psicóloga

Interferência na escola."Professor, fique atento".


Quando não há intervenções efetivas contra o BULLYING, o ambiente escolar torna-se
totalmente contaminado. Todas as crianças, sem exceção, são afetadas negativamente,
passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. Alguns alunos, que testemunham
as situações de BULLYING, quando percebem que o comportamento agressivo não traz
nenhuma conseqüência a quem o pratica, poderão achar por bem adotá-lo.

Alguns dos casos citados na imprensa, como o ocorrido na cidade de Taiúva, interior de São
Paulo, no início de 2003, nos quais um ou mais alunos entraram armados na escola, atirando
contra quem estivesse a sua frente, retratavam reações de crianças vítimas de BULLYING. Merecem destaque algumas reflexões sobre isso: - depois de muito sofrerem, esses alunos utilizaram a arma como instrumento de "superação” do poder que os subjugava:
- seus alvos, em praticamente todos os casos, não eram os alunos que os agrediam ou
intimidavam. Quando resolveram reagir, o fizeram contra todos da escola, pois todos teriam
se omitido e ignorado seus sentimentos e sofrimento.

As medidas adotadas pela escola para o controle do BULLYING, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão positivamente para a formação de uma cultura de não violência na sociedade.

É uma iniciativa ao grupo de alunos que adotam contra um ou vários colegas, em situação
desigual de poder, causando intimidação, medo e danos morais a outros. E tem como objetivo, conscientizar os alunos a respeitar as diferenças evitando a queda no desempenho escolar, isolamento, abandono dos estudos e baixa auto-estima.

Créditos: Elaine Marini - Psicóloga

Características dos bullies (praticantes do bullying)


Pesquisas indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido que uma deficiência em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser particulares fatores de risco. Estudos adicionais têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do bullying, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies sofram de qualquer déficit de autoestima. Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a autoimagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas. É frequentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:
"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."
O bullying não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o bullying frequentemente funciona através de abuso psicológico ou verbal. Os "bullies" sempre existiram mas eram (e ainda são) chamados em português de rufias, esfola-caras, brigões, acossadores, cabriões, valentões e verdugos.

Tipos de bullying.


Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros.

Abaixo, alguns exemplos das técnicas de bullying:

*Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada.

*Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.

*Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os.

*Espalhar rumores negativos sobre a vítima.

*Depreciar a vítima sem qualquer motivo.

*Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens.

*Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelobully.

*Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda,nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência.

*Isolamento social da vítima.

*Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento, de publicação de fotos etc).

*Chantagem.

*Expressões ameaçadoras.
Grafitagem depreciativa.

*Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com frequência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").

*Fazer que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying

quarta-feira, 23 de março de 2011

Diferenças... Fique antenado!!!


Entenda a diferença de Informática Educativa e Informática Educacional.

Informática Educativa:

A informática é mais uma disciplina integrada ao currículo. Ensina-se, por exemplo, linguagens de programação, design e a utilizar os softwares do Office. Na maior parte dos casos não há preocupação de integração dessas aulas com outras áreas de conhecimento. Ou nos casos em que se busca a interdisciplinaridade, raramente há o envolvimento de um professor especialista daquela(s) disciplina(s) no planejamento da atividade.

Informática Educacional:

A informática é utilizada como um recurso, uma ferramenta para a construção de conhecimento. A principal forma de trabalhar é através de projetos, webquests, webgincanas, projetos, enfim, atividades planejadas sobre determinados temas, ou conteúdos didáticos de todas as disciplinas. Os alunos elaboram seus trabalhos utilizando softwares como os do Office, recursos de WEB 2.0 como blogs, wikis, etc. Para coleta de dados ou busca de informações utilizam os recursos disponíveis que podem ser bancos de dados, a web, participação em listas de discussão, fóruns.

O professor especialista em sua potencialidade e capacidade torna possível simular, praticar ou vivenciar situações - podendo até sugerir conjecturas abstratas -, fundamentais a compreensão de um conhecimento ou modelo de conhecimento que se está construindo.

Enfim, na Informática Educacional as atividades propostas e os recursos oferecidos ao aluno são pensados de forma a promover uma aula que não poderia ocorrer da mesma forma, ou até melhor, sem utilizar o computador.

Sendo assim a professora de Informática trabalha em parceria com os professores dos diversos níveis da escola infantil, fundamental I e II e com os professores especialistas das diversas áreas do conhecimento. Assim, os alunos estarão aprendendo a utilizar a informática (uma necessidade para o mundo do trabalho) e ao mesmo tempo sendo orientados sobre onde e como buscar a informação e o que fazer com essa informação.

Créditos:http://profadeniseinfo.blogspot.com

"Brinco, logo aprendo – o uso educativo de jogos eletrônicos".


Há muito tempo, o valor do “jogar” e do “brincar” é reconhecido na Educação. O uso de jogos e brincadeiras auxilia na formação global da criança e é uma forma prazerosa de aprender.
Nas últimas décadas, muitos tipos de jogos e brincadeiras foram desenvolvidos para a Internet e fazem enorme sucesso entre crianças e adolescentes. São apresentados nos mais diversos formatos, incluindo jogos de raciocínio e simulações, constituindo-se assim em um universo a ser explorado.
Para as crianças dos primeiros anos do Ensino Fundamental, os jogos podem contribuir para o desenvolvimento da coordenação motora, atenção, levantamento de hipóteses e resolução de problemas, leitura e escrita em múltiplas linguagens, além de promover a vivência de comportamentos cooperativos.


Veja Sugestão de sites com jogos e brincadeiras

Turma da Mônica
Júnior
Ecokids
Sítio dos miúdos
Smartkids
Divertudo
Estadinho
Site do Senninha
Duende
Rede Escola
Trem Encantado
Iguinho
Crianças Uol
Guri
Kidleitura

Fonte: Caderno de Orientações Didáticas - Tecnologias na Educação

"Tem Tudo a Ver".


A poesia
tem tudo a ver
com tua dor e alegrias,
com as cores, as formas, os cheiros,
os sabores e a música
do mundo.

A poesia
tem tudo a ver
com o sorriso da criança,
o diálogo dos namorados,
as lágrimas diante da morte,
os olhos pedindo pão.

A poesia
tem tudo a ver
com a plumagem, o voo e o canto,
a veloz acrobacia dos peixes,
as cores todas do arco-íris,
o ritmo dos rios e cachoeiras,
o brilho da lua, do sol e das estrelas,
a explosão em verde, em flores e frutos.

A poesia
— é só abrir os olhos e ver —
tem tudo a ver
com tudo.


Créditos:Elias José

segunda-feira, 21 de março de 2011

Aula cronometrada???


Com um método já aplicado em países de bom ensino,
o Brasil começa a investigar o dia a dia nas escolas.

"Pasmem"!!!

As avaliações oficiais para medir o nível do ensino no Brasil têm se prestado bem ao propósito de lançar luz sobre os grandes problemas da educação – mas não fornecem resposta a uma questão básica, que se faz necessária diante da sucessão de resultados tão ruins: por que, afinal, as aulas não funcionam? Muito já se fala disso com base em impressões e teoria, mas só agora o dia a dia de escolas brasileiras começa a ser descortinado por meio de um rigoroso método científico, tal como ocorre em países de melhor ensino. Munidos de cronômetros, os especialistas se plantam no fundo da sala não apenas para observar, mas também para registrar, sistematicamente, como o tempo de aula é despendido. Tais profissionais, em geral das próprias redes de ensino, já percorreram 400 escolas públicas no país, entre Minas Gerais, Pernambuco e Rio de Janeiro. Em Minas, primeiro estado a adotar o método, em 2009, os cronômetros expuseram um fato espantoso: com aulas monótonas baseadas na velha lousa, um terço do tempo se esvai com a indisciplina e a desatenção dos alunos. Equivale a 56 dias inteiros perdidos num só ano letivo.

Já está provado que a investigação contínua sobre o que acontece na sala de aula guarda relação direta com o progresso acadêmico. Ocorre, antes de tudo, porque tal acompanhamento permite mapear as boas práticas, nas quais os professores devem se mirar – e ainda escancara os problemas sob uma ótica bastante realista. Resume a especialista Maria Helena Guimarães: "Monitorar a sala de aula é um avanço, à medida que ajuda a entender, na minúcia, as razões para a ineficácia". Não é de hoje que países da OCDE (organização que reúne os mais ricos) investem nessas incursões à escola. Os americanos chegam a filmar as aulas. O material é até submetido aos professores, que são confrontados com suas falhas e insucessos. Das visitas que fez a escolas nos Estados Unidos, o pedagogo Doug Lemov depreendeu algo que a breve experiência brasileira já sinaliza: "Os professores perdem tempo demais com assuntos irrelevantes e se revelam incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital".

Numa manifestação de flagrante corporativismo, os professores brasileiros chegaram a se insurgir contra a presença dos avaliadores dentro da sala de aula. Em Pernambuco, o sindicato rotulou a prática de "patrulhamento" e "repressão". Note-se que são os próprios professores que preferem passar ao largo daquilo que a experiência – e agora as pesquisas – prova ser crucial: conhecer a fundo a sala de aula. Treinados pelo Banco Mundial, os técnicos já se puseram a colher informações valiosas. Afirma a secretária de educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin: "Pode-se dizer que o cruzamento das avaliações oficiais com um panorama tão detalhado da sala de aula revelará nossas fragilidades como nunca antes". Nesse sentido, os cronômetros são um necessário passo para o Brasil deixar a zona do mau ensino.

Créditos: Roberta de Abreu Lima (Revista veja).

Mais uma professora indignada com as injustiças que nós sofremos!!!!!!


"RESPOSTA A REVISTA VEJA".

PARABÉNS A ESSA DISPOSTA E CORAJOSA PROFESSORA, QUE PERDEU PARTE DO SEU TEMPO PARA RESPONDER A UMA REPORTAGEM TÃO CULPOSA [A CULPA É SEMPRE DOS PROFESSORES...AFFF...]


Abaixo envio uma cópia da carta escrita por uma professora, que trabalha no Colégio Estadual Mesquita, à revista Veja. Esta carta é uma resposta a uma reportagem em que a jornalista defende a ideia de que as aulas sejam cronometradas a fim de medir o tempo que o professor fica em sala de aula e o tempo em que "efetivamente está dando aula".

Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.

Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira. Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras. Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.
Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores? E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero. E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados.. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário. Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.
Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite. E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante É QUE HÁ DISCIPLINA. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se..
Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade. Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo
Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!
Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO. Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.

O Blog Educar com Amor, concorda em gênero, número e grau com a professora. PARABÉNS!!! Corretíssima.

domingo, 20 de março de 2011

Fala mestre!!!


Ariano Suassuna: "Todo professor deve ter um pouco de ator"

O escritor e ex secretário de Cultura de Pernambuco conta como aprendeu a ler e se apaixonou por literatura e diz por que nunca deixou os alunos entediados em 32 anos de magistério

Ao completar 80 anos no dia 16 de junho, o romancista, dramaturgo e poeta Ariano Suassuna - está cheio de planos. Em janeiro, ele assumiu a Secretaria da Cultura de Pernambuco – seu terceiro cargo público –, prometendo continuar na defesa da cultura popular brasileira, que apóia como poucos.

Dessa vez, Ariano se empenha para colocar em prática o projeto batizado de A Onça Malhada, a Favela e o Arraial. Trata-se de uma iniciativa que vai levar para os quatro cantos do estado (das periferias das cidades aos rincões do sertão) suas célebres aulas-espetáculo, palestras que há anos fascinam os brasileiros. Se o escritor já lota os auditórios por onde passa, agora ele pretende convidar o povo simples, “do Brasil real”, para o escutar embaixo de uma lona de circo, acompanhado de bailarinos e músicos. “Sou um pouco ator, como todo professor deve ser”, justifica o “pai” de Chicó e João Grilo, personagens de sua mais célebre obra, o Auto da Compadecida.

Formado em direito e filosofia, ele lecionou durante 32 anos na Universidade Federal de Pernambuco. Em 1999, assumiu a cadeira de número 32 da Academia Brasileira de Letras e, em 2002, foi homenageado pela escola de samba carioca Império Serrano. “Não vi diferença entre as duas honrarias”, afirma. Nesta entrevista, concedida à NOVA ESCOLA no seu casarão do século 19, localizado às margens do rio Capiberibe, no Recife, o criador de histórias como O Santo e A Porca, entre tantas outras que têm o Nordeste como inspiração, fala como se tornou um grande leitor e escritor, comenta a situação da Educação brasileira e diz quais são as estratégias que usa para dar boas aulas desde os 17 anos.

Com quantos anos o senhor aprendeu a ler?

Ariano Suassuna Antes de entrar para a escola, aos 7 anos, orientado pela minha mãe e por uma tia, lá no sertão de Taperoá, na Paraíba. Hoje isso é muito raro, pois as mulheres têm de trabalhar fora, não é?

O hábito da leitura vem dessa mesma época?

Suassuna Eu não tenho o hábito da leitura. Eu tenho a paixão da leitura. O livro sempre foi para mim uma fonte de encantamento. Eu leio com prazer, leio com alegria. O meu pai, que perdi aos 3 anos de idade, deixou de herança para nós uma biblioteca fabulosa para os padrões do sertão naquela época. Tinha de tudo. Ibsen, Dostoiévski, Cervantes, Machado de Assis, Euclides da Cunha. Meus tios também viviam comprando livros em Campina Grande para eu ler. Era Eça de Queiroz, Guerra Junqueira e um título do qual me lembro muito, Dodinho, de José Lins do Rego.

Como começou a escrever?

Suassuna Certo dia, eu tive uma prova de Geografia e não sabia nada. Então, resolvi dar as respostas por meio de versos. O professor quis saber quem era aquele aluno e, em vez de me dar uma bronca, me elogiou. Dias depois, ele deu um jeito de publicar no Jornal do Commercio, aqui, do Recife, um de meus poemas que havia mostrado a ele. Em 1947, eu e outro colega fundamos o Teatro do Estudante de Pernambuco, que encenava peças de nossa autoria. Nesse mesmo ano, escrevi Uma Mulher Vestida de Sol e não parei mais.

No que está trabalhando agora?

Suassuna Estou concluindo o Romance d’A Pedra do Reino, lançado em 1971. Estou devendo isso aos meus leitores desde 1981.

O senhor usa o computador para escrever?

Suassuna Jamais! Escrevo tudo a mão. Minha letra é muito bonita. Acho que a única função do computador foi aposentar as máquinas de datilografia, que já usei um dia. O meu genro é quem lê os originais e depois passa para o computador.

A popularização de sua obra literária se deve muito à TV. Como ela pode se tornar um aliado do professor no fomento à paixão pela leitura?

Suassuna A TV é um meio de comunicação no qual a oralidade predomina. Se o professor escolher boas adaptações, como a que Guel Arraes fez de O Coronel e o Lobisomem, do meu amigo José Cândido de Carvalho, exibir para os alunos e depois facilitar o acesso ao livro, eu duvido que eles não se interessem. Mas é preciso lembrar de fazer o aluno participar da aula, como se fosse um ator!

Essa era sua estratégia em sala de aula quando lecionava?

Suassuna Eu sou professor desde os 17 anos. Sempre fui criativo. Uma das coisas de que fazia muita questão é que meus alunos não se entediassem. Acho que todo professor tem de ter alguma coisa de ator, senão ele não terá sucesso. Sendo somente um expositor de idéias, dificilmente ele chamará a atenção dos estudantes.

Como era seu método de avaliação?

Suassuna Na universidade, minhas provas não eram difíceis e nunca reprovei por faltas. Eu não queria que os alunos fossem à aula por obrigação. Fazia questão de nunca fazer chamada e também passava trabalhos que estivessem de acordo com o nível de aprendizado deles.

Suas aulas-espetáculo, que já encantaram tantas pessoas Brasil afora, são planejadas?

Suassuna Não. Eu tenho um certo dom de improviso e ele nunca me faltou. Uma vez, um colega me provocou por causa disso e eu recorri a uma estrofe de um cantador de repentes que eu conhecia para dar a resposta. Ela diz assim: “Para brigar de tiro e faca/ não sirvo/ não presto não./ Mas solto assim sobre um palco/com um microfone na mão./ Eu sou onça matadeira/ sou tigre bravo e leão”. Ele ficou com tanto medo de mim que se encolheu todo.

Hoje muitos professores promovem rodas de conversa com as crianças. O que o senhor pensa dessa prática?

Suassuna Acho ótimo! Não tem nada melhor do que desenvolver a oralidade desde cedo. Eu, muito antes de saber ler, já recitava de cor muitos versos de cordel e acompanhava as cantorias de viola em Taperoá, para onde volto sempre. No sertão, a gente fala muito e foi justamente desse falatório todo que tirei inspiração para os meus livros.

O senhor é um crítico ferrenho do chamado “lixo cultural” que os Estados Unidos tentam impor ao resto do mundo. Quando isso começou aqui no Brasil?

Suassuna Na época da Segunda Guerra. Natal e Recife se tornaram bases aéreas e navais importantes para os Estados Unidos e se encheram de americanos. Dizem que lá em Natal um sertanejo analfabeto pegou um táxi e foi dar uma volta pela cidade. E aí ele viu uma placa com as expressões “Stop” e “Pare”. Sem saber ler, perguntou ao motorista o que significava. Este, já tão colonizado pelos americanos, respondeu: “‘Stop’, que está em cima, significa pare. Embaixo está escrito ‘peire’, mas eu não sei o que significa, não”. Quer dizer: o chofer nem sabia mais ler em português. (risos)

Qual sua prioridade na Secretaria de Cultura?

Suassuna É o projeto A Onça Malhada, a Favela e o Arraial, que vai percorrer Pernambuco levando dança, teatro, música, canto e literatura ao público. As apresentações acontecerão em um circo itinerante. O nome do projeto, eu explico de trás para a frente. O arraial é uma homenagem a Canudos, o episódio mais significativo da história brasileira. Já a favela é por que lá moram os que também precisam de cultura, como eu e você. Quanto ao fato de a onça ser malhada, trata-se de um mea-culpa que fiz sobre o jeito como classificava o povo brasileiro.

Que jeito era esse?

Suassuna Eu tinha aprendido com Euclides da Cunha que nós éramos pardos. Gilberto Freyre, por sua vez, dizia que éramos morenos. Até que no censo de 1980 voltou a pergunta sobre a cor das pessoas. Deu uma polêmica danada. Vieram me ouvir e eu dizia que todo brasileiro era mestiço, influenciado por Sylvio Romero. Quando a dúvida ficou insuportável, só uma frase do padre Vieira me salvou. Ele diz: “Quem quiser acertar em história, em política ou em sociologia deve consultar as entranhas dos sacrificados”.

E o que o senhor fez?

Suassuna Deixei de ouvir todos e até a mim mesmo e fui consultar o movimento negro do Recife. Me disseram que todos esses termos (pardos, morenos, mestiços) atrapalhavam a vida e eles só queriam ser vistos como negros, simplesmente. Por isso eu passei a não representar mais o povo brasileiro pela onça castanha, a mestiça, e sim pela malhada, aquela que tem as cores misturadas e, de certa forma, representa todas as nossas tonalidades de pele.

Então, ao escrever o Auto da Compadecida, em 1955, o senhor ainda não tinha consciência do problema racial brasileiro?

Suassuna Isso mesmo. Tanto que na primeira versão o Cristo era branco. A mudança na cor da pele foi um momento de indignação meu motivado pelo comportamento dos americanos. Tinha visto na revista Life a foto e a notícia de um comício contra a inclusão das primeiras crianças negras nas escolas brancas dos Estados Unidos. Em primeiro plano na foto tinha uma mulher segurando um cartaz que dizia: “Deus foi o primeiro segregacionista ao criar raças diferentes”. Atribuir a Deus uma coisa tão odiosa quanto o racismo me deu uma raiva tão grande que na mesma hora mudei o texto e transformei o Cristo num negro.

Qual a diferença entre ter virado imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), em 1999, e ser homenageado pela escola de samba carioca Império Serrano três anos depois?

Suassuna Absolutamente nenhuma. Cada uma teve seu lado negativo e positivo. Os rituais da academia são um pouco burocratizados, mas fiquei honrado de pertencer à mesma instituição do meu grande mestre, Euclides da Cunha. Já a escola de samba tem muita coisa massificada. No dia em que recebi o titulo de doutor honoris causa da Univesidade Federal do Rio de Janeiro, a Império Serrano levou para a cerimônia uma parte da bateria, o mestre-sala, a porta-bandeira e uma ala de meninas e outra de baianas velhas, negras e lindas. Esse povo começou a tocar e a dançar em minha homenagem e beijava o estandarte da escola com uma paixão tão grande que pensei: da mesma forma que fui para a posse da Academia eu tenho de ir ao desfile na Marquês de Sapucaí. E foi aquilo...

No seu discurso de posse na ABL, por sinal, o senhor desenganou os pretendentes à sua cadeira dizendo que decidira não morrer nunca. Ao completar 80 anos, essa promessa se mantém?

Suassuna Sim. Você ainda vai me entrevistar quando eu tiver 160 anos. Isso se você tomar algumas providências.

Fonte: nova escola

sábado, 12 de março de 2011

"Como anda seu relacionamento"???


Você sabia...

1- Que no casamento, agimos de acordo com a maneira pela qual fomos educados?

2- Que o casamento pode ajudar a curar as feridas emocionais do passado?

3- Que no casamento é necessário expor ao cônjuge as carências e não esperar que ele adivinhe?

4- Que é necessário pensar antes de agir e não agir depois para pensar?

5- Que o grande problema é que alguns não assumindo seu lado ruim, projetam nos outros seus defeitos?

6- Que todos nós temos necessidades de "mamadeiras emocionais"?

7- Que no amor as coisas mais simples são as mais importantes?

8- Que apenas 35% da comunicação entre as pessoas é verbal?

9- Que a tolerância é importante, especialmente em épocas de crise? (Paciência... principalmente quando os nervos estão à flor da pele.)

10- Que os segredos mais bem guardados de qualquer casamento é o que acontece na cama?

11- Que o desejo da mulher é muito mais contínuo e permanece após o orgasmo? Infelizmente, muitos homens após o ato, viram para o lado, dormem e deixam a mulher falando sozinha.

12- Que a relação sexual é um espelho da relação a dois?

13- Que a crise é como cair no rio: ou nada ou morre?

14- Que algumas perdas na vida são necessárias, por mais que doam?

15- Que todo relacionamento interpessoal se ajusta na medida em que cada um procura atender a necessidade do outro?

16- Que não são os conflitos que são ruins, mas sim a maneira como lidamos com eles?

17- Que nós construímos e destruímos nossos relacionamentos? COMO O CASAL PODE DESTRUIR SEU CASAMENTO (Segundo George Bach e Peter Wyden, autores do livro O inimigo intimo.)

18- Que existem pessoas que ficam juntando munição, fazem listas mentais de injustiças e um dia descarregam de uma só vez?Aí, então, ocorre uma explosão vulcânica("você é isso, é isso, é isso...").

19- Que rotulam o outro, deixam de percebê-lo como pessoa e passam a vê-lo como um símbolo ("você é um covarde, você é uma criança...")?




20- Que alguns sistematicamente não correspondem às expectativas do outro ("eu já pedi 20 vezes para você não... mas não adianta")?

21- Que provocam o outro só para ver sua reação ("eu já estava adivinhando, só não falei para ver o que você ia dizer")?

22- Que algumas pessoas fazem um aliança com uma terceira pessoa contra o outro ("você é idêntico ao seu pai, bem que sua mãe me avisou")?

23- Que atacam alguém que o outro gosta muito ("sua irmã nunca prestou")?

24- Que negam que os motivos da briga sejam verdadeiros ou que algo esteja mesmo acontecendo ("você não disse isso, se você disse, eu não ouvi")?

25- Que nunca dão o braço a torcer, recusam-se a mudar de opinião ("você tem que gostar de mim como eu sou")?

26- Que fazem promessas e nunca cumprem ("no ano que vem nós vamos... eu prometo").

27- Que uma das razões porque casais brigam é para saber quem ama mais e melhor? Funciona mais ou menos assim: "Eu o amo, mas você nem sabe o que é amor. Você não ama ninguém a não ser você mesmo. Você só toma e nunca dá".

28- Que a neurose é o comportamento repetitivo, é não conseguir fazer diferente? Por isso é preciso quebrar o circulo vicioso e criar comportamento alternativo.

29- Que há pessoas que não brigam, mas sentem uma espécie de prazer sádico em levar o outro a loucura, a explodir?

30- Que tem pessoas como a pomba, não brigam ou evitam as brigas no relacionamento? Não atacam e não entram na rota de colisão com ninguém. Por que essas pessoas não brigam e preferem fingir que está tudo bem? Talvez seja por causa da violência que presenciaram no lar na infância. Fugir, disfarçar, não confessar seus problemas pode a várias formas de agressão passiva, ou seja, hostilidade indireta, encoberta, disfarçada, que reduz a intimidade e aumenta a alienação.

31- Que existem táticas passivas de agressão? Isso acontece quando a pessoa foge da briga; não reage; fica em silêncio; ou concorda com tudo só para manter um clima de paz. As vezes pessoas assim vão acumulando queixas durante muito tempo. Uma hora esse depósito de sentimentos negativos explode e os prejuízos muitas vezes são irreparáveis.

32- Que quando uma briga é construtiva, não existe a intenção de matar o outro psicologicamente, emocionalmente, etc?

33- Que se você não gosta do que está colhendo precisa avaliar o que foi plantado?

34- Que é preciso tomar cuidado ao dar permissão para alguém falar da sua vida? Isso porque é perigoso receber conselhos das pessoas erradas.

35- Que amar o corpo não basta, a mente e o espírito também precisam ser cuidados? Para a esposa: "Que importa se o seu marido tem um físico atlético, se não é capaz de te proteger na tempestade?" Para o marido: De que adianta andar na top da moda, se não sabe fazer um ovo frito?

36- Marido, você saiba que não basta ser um amante da noite, é preciso ser um amante do dia. Mulher: Não basta manter a casa arrumadinha e ficar em débito com o marido.

37- Que um coração dolorido grita mais alto do que os lombos doloridos.

38- Que o desprezo é a mais sofisticada de todas as manifestações de ódio.

Fonte: http://www.educacaoadventista.org.br/blog/ProfeAna