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"Educar com amor".

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sábado, 3 de março de 2012

Um pouco sobre a Literatura Infantil e Poesia.


A literatura surgiu na oralidade muito antes da escrita, a e literatura infantil foi utilizada também para atender a uma demanda de controle da sociedade, de manipulação das massas passando uma ideologia dominadora.

O texto não é apenas um argumento, uma ferramenta para alfabetizar. Mas ao mesmo tempo a literatura é a forma mais natural de se chegar à alfabetização. Daí a necessidade de se usar critérios de seleção do livro literário.

O espaço e o tempo para a literatura na escola devem ser planejados cuidadosamente, com objetivos e estratégias claras. Pois, para gostar de ler o aluno precisa experimentar, entrar em contato com o livro. E caso essa experiência seja traumática, mal planejada ou mesmo considerada como sem importância pelo professor, o aluno não construirá uma relação de prazer com a literatura e não se tornará um adulto leitor. A literatura deve ser apresentada de maneira agradável já que não é uma leitura fácil.

O não acesso ao livro, ao ambiente letrado é uma questão social, de falta não apenas de conhecimento, mas de condições.

É BOM LEMBRAR:

Observações já bem conhecidas no que se refere a ler e contar histórias, mas nem sempre colocadas em prática.

Aproveitar as experiências individuais dos alunos.
Falar dos autores do livro: o escritor e o ilustrador.
Ler diferentes textos sobre o mesmo assunto.
Observar as características dos personagens.
Observar o ambiente e o tempo em que se passa a história.
Prepare o ambiente.
Use objetos e fantasias para concretizar a história para a criança.

Coletânea de Histórias

No texto: A literatura e a formação do professor leitor, de Tânia Piacentini. A autora nos lembra que literatura é uma forma de expressão artística e enfatiza a importância do trabalho com os pais no sentido de estimulá-los a ler, já que a criança imita o que vê nos seu ambiente. Outras questões levantadas foram a relação da escola com a literatura, a interpretação do texto, que deve ir além de apenas identificar sua “moral”, a formação do professor leitor.

Algumas citações que ilustram essas idéias:

“A leitura que une a imensa confraria dos leitores, aquela que é comum e disponível a todos é a leitura literária, pois é na literatura, em suas diferentes formas e desde os mais remotos tempos, que a humanidade tem repertoriado, reunido a sua própria história. Com a mais rica linguagem que foi capaz de criar, a humanidade tem explicado para todos e para cada um as nossas origens, as nossas crenças, os nossos mitos, as nossas alegrias e os nossos sofrimentos.”

“...a leitura começa antes da vida escolar e é influenciada por outras instâncias e personagens, além da biblioteca escolar e do professor. Para ser breve, basta lembrar que criança aprende qualquer coisa imitando o adulto, e a formação do leitor começa pelo exemplo de um pai ou de uma mãe lendo ou contando histórias, de um adulto lendo um jornal, uma revista ou um livro, freqüentando bibliotecas e livrarias, valorizando a cultura escrita. A leitura é também uma questão econômica e política.”

“Na vida escolar, entretanto, os alunos recebem uma dose intensa e concentrada de influência literária, pois é aí que a literatura ganha o status de disciplina e a leitura torna-se obrigatória e, muitas vezes, é imposta. Daí a relevância da relação entre a escola e a literatura. O que eu entendo como respeito à literatura, como uma não mutilação da poesia e da ficção na e pela escola é, primordialmente, a compreensão da especificidade da palavra literária, da literatura como arte.”

“Na preparação do professor para o exercício de seu papel de adulto mediador da leitura, todos devem ser incentivados a discutir suas concepções de leitura, a questionar a função da literatura na escola. Mas, principalmente, todos devem ser instigados e desafiados a ler muito e sempre as obras de ficção e poesia. Quando a literatura faz parte da nossa vida cotidiana, quando a elegemos parceira de nossos mais ricos momentos de lazer, de entretenimento e de aprendizagem, então somos capazes de praticar o paradoxo de uma antiescolarização da leitura no âmbito escolar. Para isso, o professor deve ser um amante da leitura, e, conseqüentemente, um batalhador incansável pela presença de livros e de atividades de leitura na biblioteca da escola e na do seu bairro, na biblioteca da sua cidade. Sem mudanças na mentalidade do professor e na sua prática, a formação de leitores continuará deficiente...”

Talvez o professor não trabalhe com poesia por não ter tido a chance de apreciá-la de se envolver com esse mundo tão encantador. E consequentemente passa a achar que ler por prazer é perda de tempo, e sabemos que o contrário é verdadeiro. Se a criança aprende a gostar de ler, a aprendizagem e o conhecimento serão conseqüência.

Fonte:www.helomartins.com.br

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