O senhor é meu pastor e nada me faltará...


anjos - Recados Para Orkut


"Educar com amor".

"Educar com amor".

Um cantinho especial para uma boa e agradável conversa!!!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

"Soletrando: uma farsa educacional".


Algumas semanas atrás tive o desprazer de assistir à final do concurso “Soletrando”, exibido pelo programa sabatino de Luciano Huck, que oferece bolsas de estudos em valores deveras tentadores para os alunos que -supostamente- mais estudaram e se esforçaram. Como professora de línguas, acompanho tal circo desde a primeira edição, com olhos críticos e muitos facepalms pelo caminho.

O ponto que torna o “Soletrando” notoriamente ineficaz em relação à educação das crianças que ali competem, e quiçá ridículo aos olhos de quem entende o mínimo de educação, é que o sistema de tal competição é baseado em dois fatores que não medem nem estudo e nem esforço: sorte e decoreba.

Explico-lhes o porquê.

Falha 1: Obstáculos forçados.

Soletrando nada mais é do que uma cópia fajuta das competições americanas de Spelling Bee. Essas duas competições formam um dos mais belos exemplos de tout de même. Num Spelling Bee temos crianças soletrando palavras escorregadias de sua língua nativa, assim como vimos por sábados e mais sábados as crianças soletrando palavras rebuscadas na panelinha do Huck. A diferença é que os obstáculos de uma criança cuja língua-mãe é o inglês são BEM maiores que o de uma criança que fala português-brasileiro.

Não somos abençoados por Deus e bonitos por natureza apenas em relação à nossa geografia e clima privilegiados, mas também por um sistema fonético bastante claro e coeso. Se eu te falo “nectópode” você pode até não saber o que significa, mas sabe pronunciar. Sabe até que eu vou pronunciar “nectópodi”, mas que se escreve com um “e” final, pois são raros os sotaques que admitem o “e” ao fim de uma palavra, como os curitibanos que falam “leitE quentE”, enquanto que o resto do país fala “leiti quenti”. Para o fonema /i/ nós temos duas possíveis soletrações: “e” ou o próprio “i”.

A criança que fala inglês… pobrezinha… ao ouvir o som “i”, tem inúmeras possibilidades de soletração. Ela tem o som /i/ equivalente às escrita de: “ee”, como na palavra see (pronúncia: /ci/); “eo”, como em people (pronúncia: /pípol/); “oe”, como em phoenix (pronúncia: /fíniks/); “ey”, como em key (pronúncia: /ki/), dentre inúmeras outras que eu não seria capaz de citar. E eu mencionei apenas UM som de vogal. Imaginem agora as outras vogais. E agora imaginem também as consoantes. E as consoantes dobradas, sem a menor regra clara além da morfológica.

E que obstáculos tem uma criança que fala o português? As velhas pegadinhas de “com-agá-ou-sem-agá”? O fonema /s/, que pode ser escrito com “ss”, “sc”, “s” ou “c”? Com hífen ou sem hífen? Jota ou gê?

Entediante, meu caro Hulk. Deve ser por isso que subestimam as crianças a desafios inaceitáveis, como soletrar kirsch, que é uma palavra alemã e desclassificou um dos finalistas. Pede pra ele soletrar “licor de cereja”, pra você ver se ele não faz isso assobiando e chupando cana ao mesmo tempo. Não teve sorte, como um garoto na final do ano passado que pegou uma palavra absurda em qualquer contexto imaginado: “desasado”. Apesar de soar estranha, após a definição de que “objeto ou ser que foi desprovido de suas asas”, foi bem fácil para o aluno deduzir o radical “asa” e o prefixo “des”. Moleza.

O fato é que, para qualquer pessoa letrada e que costuma ler, como é o caso daquelas crianças, a língua portuguesa não é um desafio escorregadio. Ninguém é perfeito e erros ocorrem, mas o português é um pântano muito menos caudaloso se comparado ao inglês. Já que estamos falando de inglês, concluo esse tópico abusando de anglicismos:

TUPINIQUIM COPYCAT = FAIL

Falha 2: Estudo retrógrado

Qual não foi a minha surpresa ao ver um dos finalistas estudando o dicionário para conquistar sua bolsa de 100 mil paus? Deixa eu repetir isso:

ESTUDAR A PORCARIA DO DICIONÁRIO.

Me dói o rim ver um aluno estudar dicionário. Com sua licença, preciso de outro caps-lock: NÃO SE ESTUDA UM DICIONÁRIO, ESTES SERVEM PARA SEREM CONSULTADOS. É pra isso que existem.

Isso não é uma crítica à memorização de palavras novas. Pelo contrário, eu exijo que meus alunos de inglês estudem e memorizem o vocabulário novo como, por exemplo, palavras relacionadas ao tema “dinheiro”, ou ferimentos que podem ocorrer na prática de esportes. Mas jamais estudar e memorizar palavras fora de um contexto e uma situação. Me pergunto se Huck e sua panelinha, incluindo os professores-jurados, já ouviram falar em embodied meaning.

Pelo amor de Deus, o que há com os diretores dessa escola, e com esses pais? Eles permitem que seus filhos e alunos PERCAM horas preciosas do seu dia decorando palavras que jamais usarão, como a palavra “abissínio”, que eliminou mais da metade dos alunos na semi-final. Sabe o que significa “abissínio”? Pessoa natural da antiga região da Abissínia, hoje conhecida como Etiópia. Ora, se Abissínia é o nome antigo, pra que eu quero que meu aluno me prove inteligência sabendo soletrar uma nação que nem existe mais? Não seria mais proveitoso para mim, como professora, que meus alunos soubessem discursar por cinco minutos sobre os pontos em comum entre Etiópia e Brasil, dois mundos tão distantes e tão próximos em alguns pontos? Interpretem seu discurso fazendo um paralelo com a música “O Haiti É Aqui”, de Caetano Veloso. Pronto, dei-lhes dez minutos de material muito mais interessante que aquelas crianças chorando porque não souberam soletrar uma palavra absurda que não existe em seu (e nem no meu) universo pessoal.

Falha 3: Um sistema em ruínas

Estamos na era moderna (pós-moderna?). Robôs programados para aceitar sem discutir acumulam-se nas camadas baixas da sociedade, robôs estes programados para decorar coisas tão inúteis quanto musiquinhas de campanha política, bordões de novela e que “xanto” é amarelo em grego. Em uma era em que é cada vez mais importante sintetizar e raciocinar, o sistema educacional brasileiro ainda preza por decorebas inúteis e regras que, na vida real, nunca funcionam. Onde estão os debates? As discussões? A disciplina? Dentro da escola só existem, mesmo, dentro do dicionário.

O que mais me deixa IRRITADA é que tal competição oferece prêmios parrudos aos melhores robôs, aos que memorizaram melhor, aos que fizeram bem a sua função de decorar sem jamais se perguntarem se isso realmente lhes acrescentava algo -além, claro, da possibilidade das pratinhas ao final da competição.

E não é isso mesmo que o sistema todo quer? Robôs bem-educados que não questionam, apenas pensam no que vão ganhar com várias repetições idiotas, vazias e inúteis. É por essas e outras que, apesar do salário baixo, estresses, nervosismos e decepções, não abandono as salas de aula. Pode me chamar de utópica mas todos os dias tento fazer a diferença. Antes utópica do que inerte perante a situação calamitosa que vejo.

Conclusão: E a solução?

Proponho, ao invés de soletrações chatas, sessões de debate. Os alunos aprenderiam a argumentar, raciocinar, persuadir e ponderar -tudo isso sem jamais agredir ou desrespeitar o adversário. Aprenderiam a questionar, refletir, expor ideias e aprender com o discurso do outro. Aprenderiam a reconhecer falácias, e a desmontá-las como argumentos infundados. Veriam o quanto são manipulados e influenciados pelos discursos que só soam como verdade porque são repetidos ad nauseam em seus intelectos talentosos, porém ainda em formação.

O problema é que aí não tem tem menino chorando e musiquinha de suspense. Daí, não tem circo. Se não tem circo, não tem audiência. Se não tem audiência, quem vai pagar a bolsa de cem mil paus pros guris? E, cá entre nós, o grosso da nossa população nem teria como acompanhar um debate com fins educacionais, se nem um debate político é assistido com afinco.

Ao menos o Soletrando reforça a ideia de que o estudo traz, sim, retorno palpável. Estudando chega-se em algum lugar. Mas eu digo estudar DE VERDADE porque, se apenas decora-se o dicionário, o mais longe que você chega é mesmo no fundo do poç… digo, do caldeirão.

Créditos:Aline Mayra,www.bolsademulher.com

Parabéns!!! Aline acho que nossas crianças precisam realmente adquirir conhecimentos que sirvam para a vida. [Não desmerecendo o uso do Dicionário, que cumpre muito bem seu papel na hora das consultas e tira dúvidas].

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

"O anel".


Um aluno chegou a seu professor com um problema:

- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não
tenho forças para fazer nada. Dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar?
O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor sem olhá-lo, disse:

Sinto muito meu jovem, mas agora não posso ajudá-lo. Devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez, depois.
E fazendo uma pausa falou:
- Se você me ajudar, eu posso resolver meu problema com mais
rapidez e depois, talvez, possa ajudar você a resolver o seu…
- Claro, professor! - gaguejou o jovem, mas se sentiu outra vez desvalorizado.

O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao garoto e disse:

- Monte no cavalo e vá até o mercado. Deve vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível!
O jovem pegou o anel e partiu.

Mal chegou ao mercado começou a oferecer o anel aos mercadores.
Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel.
Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.

Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.

Depois de oferecer a jóia a todos que passavam pelo mercado, abatido pelo fracasso montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor para, assim, poder receber a sua ajuda e conselhos.

Entrou na casa e disse:

- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir duas ou três moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
- Importante o que me disse, meu jovem - contestou sorridente. Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com o meu anel.

O jovem foi até ao joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse:

- Diga ao seu professor que, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro.
- 58 MOEDAS DE OURO! - exclamou o jovem.
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...
O jovem correu emocionado à casa do professor para contar o que ocorreu.

- Sente-se, disse o professor.
E depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, falou calmamente:
- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. Só pode ser avaliada por um especialista. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor?
E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.
Todos nós somos como essa jóia. Valiosos e únicos, andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem. Só o especialista, Jesus, o Grande Joalheiro, sabe o seu real valor. Por isso, nunca aceite que a vida desminta isso...

"Postura" Como anda a sua"?


Com o início do ano letivo em vias de fato de dar o ar da graça,é extremamente importante o professor fazer uma auto análise e se perceber realmente agente transformador na vida das crianças. "Pense nisso!!!"

Todo professor é avaliado a cada minuto por sua turma: tanto pode ser considerado um exemplo a seguir como ser taxado de incompreensível, volúvel, de comportamento estranho. Quando é visto como um modelo positivo, geralmente é porque age com coerência. "O discurso, quando colocado em prática, leva à confiança e à valorização da justiça, do respeito e da moral", explica Yves de La Taille, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). Essa maneira de ser é posta à prova diariamente ao solucionar conflitos. É a hora em que os estudantes notam atentamente as reações do adulto. "A garotada aprende com a forma de seus professores lidarem com as contrariedades que aparecem na sala de aula e replica esses comportamentos", afirma Andréa Pólo, psicopedagoga e autora de materiais didáticos.

Créditos:Andréa Pólo - Psicopedagoga.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Eu apoio esta troca :" Troque um parlamentar por 344 professores".


"No futebol, o Brasil ficou entre os 8 melhores do mundo e todos estão tristes.
Na educação é o 85º e ninguém reclama..."



O salário de 344 professores que ensinam = ao de 1 parlamentar que nada tem a ensinar.


Essa é uma campanha que vale a pena!


Repasso com solidária revolta!

Prezado amigo!

Sou professor de Física, de ensino médio de uma escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: R$650,00

Eu fico com vergonha até de dizer, mas meu salário é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais que outros colegas de profissão que não possuem um curso superior como eu e recebem minguados R$440,00. Será que alguém acha que, com um salário assim, a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar? Não querendo generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa: O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura verdade! Sinceramente, eu leciono porque sou um idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social. Mas nessa semana, o soco que tomei na boca do estomago do meu idealismo foi duro!


Descobri que um parlamentar brasileiro custa para o país R$10,2 milhões por ano...
São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$11.545.

Na Itália, são gastos com parlamentares R$3,9 milhões, na França, pouco mais de R$2,8 milhões, na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850 mil e na vizinha Argentina R$1,3 milhões.


Trocando em miúdos, um parlamentar custa ao país, por baixo, 688 professores com curso superior!


Diante dos fatos, gostaria muito, amigo, que você divulgasse minha campanha, na qual o lema será:

'TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES'.


Repassar esta mensagem é uma obrigação, é sinal de patriotismo, pois a vergonha que atualmente impera em nossa política está desmotivando o nosso povo e arruinando o nosso querido Brasil.
É o mínimo que nós, patriotas, podemos fazer.

"É MOLE OU QUER MAIS?!!!

"A vontade DE DEUS nunca irá levá-lo aonde a Graça de DEUS não irá protegê-lo"


O "EDUCAR COM AMOR" SOLIDARIZA-SE COM NOSSO COLEGA DE LUTA!!!

Créditos: Desconheço a autoria do texto, quem souber pode colocar aqui via comentários que darei os devidos créditos.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

"Quem Ama, Educa"!


Imperdível Leitura

Baseia-se na Teoria da Integração relacional, criada pelo autor, que visa incluir na saúde mental a disciplina, a gratidão, a religiosidade, a cidadania e a ética.

Dividido em 04 partes.


Parte 01

A modernidade obrigou a mulher a sair para o trabalho, mas nem assim os homens se tornaram melhores pais.

Deve-se equilibrar não sendo excessivamente cobrador ou protetor, criança precisa ser protegida e cobrada conforme suas necessidades e capacidades.

Existe o SIM e o NÃO. Pais frágeis e mães hiper solícitas geram os parafusos de geléia, que espanam ao menor apertão quando contrariados, não suportam o NÃO. Serão adultos sem senso de ética, gratidão, civilidade, recebendo mesada aos 30 anos, vendendo a casa e colocando pais em asilo = mostram o egoísmo animal.

O que gera o Parafuso de Geléia:

Avós Autoritários --> Pais Permissivos --> Parafusos de Geléia.

Auto-estima : fonte interior da felicidade; desenvolve-se durante toda vida à medida que a pessoa se sente segura, capaz de realizar seus desejos e tarefas.

Importante frisar para a criança que o amor incondicional dos pais não está em jogo, mesmo que reprovem certas atitudes, deve-se respeitá-la, que significa:

1 - Deixar expressar seus sentimentos de maneira socialmente aceitável.
Ex: a raiva não pode ser expressa agredindo-se alguém.

2- Aceitá-los como são, pois vieram realizar seus próprios sonhos e não os dos pais.

3- Não julgá-los pelas atitudes, aprendemos errando. Não chamar a criança de terrível ou egoísta.
Ex: condenar a atitude e a ação egoísta, mostrando que ela pode agir de modo diferente.

O respeito ensina que a criança é importante simplesmente por existir, não pelo que faz.

Só o AMOR não educa, mas deixar a criança assumir a responsabilidade pelo que faz.

Proibições quando algo é proibido, substitua por alguma coisa para ela fazer, a simples proibição é paralisante. Educação é usar a criatividade para o bem comum.

Estilos comportamentais de Agir: Vegetal, Animal e Humano.

Estilo Vegetal

O vegetal somente espera, sem agir.
Ex: mãe que deixa filhos engalfinharem, pai que acha que somente por ser o provedor do lar nada mais precisa fazer.

Estilo Animal

O estilo animal, em suma, usa a Lei do Mais Forte:
- sem racionalidade;
- repete os erros;
- não inova;
- guiado pela vontade, pelo impulso, egoístas;
- sem ética relacional ou normas sociais;
- Pais exploram, negligenciam ou violentam os filhos. Protegem contra repreensões merecidas, insistem na mesma bronca (eu, na sua idade...), a mãe que sempre arruma o quarto, o pai que protege a namorada.

- A adolescência paterna não serve de modelo >>> os padrões são outros.

Estilo Humano:

- busca a felicidade integrando disciplina, gratidão, religiosidade, ética e cidadania para perpetuar a espécie, preservar o meio ambiente, construir a civilização.
- A mãe integrada ajuda na arrumação do quarto, mas não o faz sem o filho, importa ensiná-lo a cuidar do ambiente em que vive e das suas coisas.
Felicidade >>> existe diversos níveis de felicidade, mas a que importa é a SOCIAL = fazer o bem, não importa a quem, e não fazer o mal a ninguém. Se os pais vivem esse nível, os filhos também viverão.

A arte de ser mãe e pai é desenvolver os filhos para que se tornem independentes e cidadãos do mundo.


Parte 02

Caminhos para uma nova educação

Estimula a participação do pai na criação dos filhos desde a gravidez (PAI GRÁVIDO), visto que historicamente somente a mulher cuidava dos filhos, até por questão de sobrevivência da espécie, hoje, sob novos padrões, a participação do homem pode e deve aumentar, sendo o pai solidário e colaborando na educação dos filhos de modo mais participativo (PAI INTEGRADO), nos afazeres domésticos, sendo tudo combinado em comum acordo.

No Capítulo 2 desta parte, o autor descreve cuidados com o filho no 1º ano, leitura obrigatória para quem tem criança nessa fase e impossível de apresentar satisfatoriamente em resumos.


Parte 03

Consta de um pequeno Manual de Mãe &Pai, para a educação dos filhos, subdivido em nove itens, como auto-estima, ética, cidadania, papos e comida, hora de estudar, relacionamento entre irmãos.

Parte 04

Contém 29 questões do público, coletada em palestras dos autores. O sumário sintetiza as perguntas destacando as áreas de interesse.

O autor define que os filhos são como navios. A maior segurança está no porto, mas eles foram construídos para navegar nos mares. Para lá os filhos levarão conhecimentos e trarão novidades.

Os pais não podem seguir os passos dos filhos e estes não podem repousar nas conquistas paternas e partem de onde os pais chegaram, para novas descobertas e aventuras.
Os filhos superam os pais!
Assim caminha a civilização.

A personalidade saudável é um bom alicerce para a capacitação profissional. A pessoa qualifica a profissão.
O velho ditado
Quem ama, cuida
deve dar lugar ao novo
Quem ama, educa!

Autor: Içami Tiba.



FONTE: http://resumos.netsaber.com.br

Semdes, Defesa Civil e Cruz Vermelha se mobilizam para ajudar vítimas de deslizamentos no RJ



A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social – SEMDES, tendo em mente o sofrimento e a situação calamitosa pelas quais estão passando milhares de pessoas na região serrana do estado do Rio de Janeiro decidiu, juntamente com a Defesa Civil e o Ministério Público do Estado, realizar uma reunião com a Cruz Vermelha na manhã de hoje, dia 18, para coordenar a coleta de donativos para as vítimas dos deslizamentos.

A reunião definiu a estratégia usada para organizar a triagem d o material arrecadado, que será feita no Ginásio Humberto Neri, o Machadinho, por membros da Cruz Vermelha, da Guarda Municipal e do Plantão Social da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social - Semtas. O arrecadado em todos os postos de coleta da cidade será direcionado ao Machadinho.

“O Machadinho também será ele próprio um posto de coleta 24 horas, estando sempre uma pessoa responsável para receber doações”, afirmou Coronel Marcos, diretor da Defesa Civil. O secretário da Semdes, Carlos Paiva, incumbiu a Guarda Municipal de realizar a segurança do material coletado, para evitar roubos ou desvios.

Além do Machadinho, agora também recebem doações a sede da Defesa Civil, a sede da Guarda Municipal e a sede da Semtas.

Quanto à quais itens devem ser doados, o Coronel Fernando Alves, colaborador da Cruz Vermelha, responde: “Nós precisamos de alimentos não-perecíveis, água mineral, roupas, leite em pó, fraldas e itens de higiene pessoal e de limpeza. Qualquer ajuda é bem-vinda, e pedimos que todos colaborem”.

Vale ressaltar que caixas de papelão e embalagens para refeições, as “quentinhas”, também são importantes, e empresas do setor estão sendo contatadas para realizar doações.

“Se estivéssemos passando por situação parecida, nossos colegas do Rio [de Janeiro] não iriam nos deixar na mão. Nós não podemos falhar com essas pessoas agora, precisamos fazer o que for possível para ajudar”, disse Carlos Paiva, secretário da SEMDES.

A Cruz Vermelha está estudando junto à FAB a disponibilidade de aviões para o transporte de todo o material arrecadado antes do final do mês.

Estavam presentes à reunião a Presidente da Cruz Vermelha no estado do Rio Grande do Norte, Francisca Montenegro, acompanhada pelo colaborador Coronel Fernando Alves, também da Cruz Vermelha , o diretor da Defesa Civil de Natal, Coronel Marcos Pinheiro, a coordenadora do Plantão Social da Semtas, Lucilla Lima, representantes do Ministério Público do Estado do RN, e o secretário da SEMDES, Carlos Paiva.




"POR FAVOR VAMOS SAIR DE NOSSA ZONA DE CONFORTO E AJUDAR NOSSOS IRMÃOS".

Os postos de doação da Cruz Vermelha/Defesa Civil agora são:

. Natal Shopping (estacionamento superior)
. Praia Shopping (caixa de coleta no corredor principal)
. Ministério Público do Estado (Rua Promotor Manoel Alves Pessoa Neto, 97. Candelária)
. Promotoria de Justiça (Rua Floriano Peixoto, 550, Petrópolis)
. Corpo de Bombeiros (Avenida Alexandrino de Alencar, 959, esquina com a Prudente de Moraes)
. Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social - Semtas (Av. Bernardo Vieira, 2180, Dix-Sept Rosado)
. Sede da Defesa Civil de Natal (Machadão)
.Sede da Guarda Municipal de Natal (Av. Rui Barbosa, 345. Lagoa Nova)
. Centro de Triagem de Doações – Cruz Vermelha/Defesa Civil (Machadinho) – 24 horas

Devem ser doados: alimentos não-perecíveis, água mineral, roupas, leite em pó, fraldas descartáveis e itens de higiene pessoal e de limpeza.

FAÇA PARTE DESTA AÇÃO!

Vamos ajudar nossos irmãos, que sofrem com as tragédias causadas pelas chuvas.

Créditos:http://www.natal.rn.gov.br

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

"Antes que elas cresçam".


Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, posteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

Créditos:Affonso Romano de Sant'Anna.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

"Distribuição de kit gay nas escolas públicas".

"FIQUE DE OLHO".



Gente encontrei esse artigo na Net. Trata-se de HOMOFOBIA - Discriminação dos homosexuais, o MEc junto com outros orgãos sociais estarão desenvolvendo um kit com dvd que trazem história homosexuais e será distribuidos a crianças a partir de 7 anos nas escolas públicas.


KIT GAY NAS ESCOLAS GERA POLÊMICA: MATERIAL DIDÁTICO MOSTRA HISTÓRIA DE LÉSBICAS E ADOLESCENTES, QUE VIROU TRAVESTI.

ASSISTA O VÍDEO:





Kit Gay para alunos conterá um DVD com uma história aonde um menino vai ao banheiro e quando entra um colega, se diz apaixonado pelo mesmo e assume sua homossexualidade.


Ele ainda nem foi lançado oficialmente. Mas um conjunto de material didático destinado a combater a homofobia nas escolas públicas promete longa polêmica. Um convênio firmado entre o Ministério da Educação (MEC), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos) produziu kit de material educativo composto de vídeos, boletins e cartilhas com abordagem do universo de adolescentes homossexuais que será distribuída para 6 mil escolas da rede pública em todo o país do programa Mais Educação.

Parte do que se pretende apresentar nas escolas foi exibida ontem em audiência na Comissão de Legislação Participativa, na Câmara. No vídeo intitulado Encontrando Bianca, um adolescente de aproximadamente 15 anos se apresenta como José Ricardo, nome dado pelo pai, que era fã de futebol. O garoto do filme, no entanto, aparece caracterizado como uma menina, como um exemplo de um travesti jovem. Em seu relato, o garoto conta que gosta de ser chamado de Bianca, pois é nome de sua atriz preferida e reclama que os professores insistem em chamá-lo de José Ricardo na hora da chamada.

O jovem travesti do filme aponta um dilema no momento de escolher o banheiro feminino em vez do masculino e simula flerte com um colega do sexo masculino ao dizer que superou o bullying causado pelo comportamento homofóbico na escola. Na versão feminina da peça audiovisual, o material educativo anti-homofobia mostra duas meninas namorando. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro, afirma que o ministério teve dificuldades para decidir sobre manter ou tirar o beijo gay do filme. “Nós ficamos três meses discutindo um beijo lésbico na boca, até onde entrava a língua. Acabamos cortando o beijo”, afirmou o secretário durante a audiência.

O material produzido ainda não foi replicado pelo MEC. A licitação para produzir kit para as 6 mil escolas pode ocorrer ainda este ano, mas a previsão de as peças serem distribuídas em 2010 foi interrompida pelo calor do debate presidencial. A proposta, considerada inovadora, de levar às escolas públicas um recorte do universo homossexual jovem para iniciar dentro da rede de ensino debate sobre a homofobia esbarrou no discurso conservador dos dois principais candidatos à Presidência.

O secretário do MEC reconheceu a dificuldade de convencer as escolas a discutirem o tema e afirmou que o material é apenas complementar. “A gente já conseguiu impedir a discriminação em material didático, não conseguimos ainda que o material tivesse informações sobre o assunto. Tem um grau de tensão. Seria ilusório dizer que o MEC vai aceitar tudo. Não adianta produzir um material que é avançado para nós e a escola guardar.”

Apesar de a abordagem sobre o adolescente homossexual estar longe de ser consenso, o combate à homofobia é uma bandeira que o ministério e as secretarias estaduais de educação tentam encampar. Pesquisa realizada pelas ONGs Reprolatina e Pathfinder percorreram escolas de 11 capitais brasileiras para identificar o comportamento de alunos, professores e gestores em relação a jovens homossexuais. Escolas de Manaus, de Porto Velho, de Goiânia, de Cuiabá, do Rio, de São Paulo, de Natal, de Curitiba, de Porto Alegre, de Belo Horizonte e de Recife receberam os pesquisadores que fizeram 1.406 entrevistas.

O estudo mostrou quadro de tristeza, depressão, baixo rendimento escolar, evasão e suicídio entre os alunos gays, da 6ª à 9ª séries, vítimas de preconceito. “A pesquisa indica que, em diferente níveis, a homofobia é uma realidade entendida como normal. A menina negra é apontada como a representação mais vulnerável, mas nenhuma menina negra apanha do pai porque é pobre e negra”, compara Carlos Laudari, diretor da Pathfinder do Brasil.



OBS: O BLOG NÃO ESTÁ SE POSICIONANDO A RESPEITO DO ARTIGO.


"LEIAM O TEXTO E COMENTEM"

Fonte:Correio Braziliense:

"Brincadeira das bexigas".


No primeiro dia de aula você pode optar por uma dinâmica útil, que além de divertir os alunos e fazê-los movimentarem-se um pouco também lhes transmita um ‘conceito moral’.
No caso a dinâmica que vou sugerir faz com que reflitam sobre a importância do trabalhos em equipe, que muitas vezes ficam comprometidos porque não representam a união de todos, e sim de um ou dois elementos que acabam carregando o trabalho todo nas costas.

Execução:

A brincadeira das bexigas pode ser usada no primeiro dia de aula para animar os alunos e também para transmitir a eles a importância do trabalho em equipe.

Leve um toca cd ou outro aparelho que toque música, escolha uma que eles gostem. Leve também um saco de bexigas de forma que possa entregar uma a cada aluno, e peça a eles que cada um encha a sua.

Quando todos já tiverem enchido explique que terão que ficar jogando as bexigas para cima como se fosse uma peteca (mas de forma suave) de forma a que não caiam no chão e que irá fazendo sinal aos alunos que deverão ir saindo da brincadeira. Os alunos que ficarem não podem deixar as bexigas caírem, os alunos vão saindo mas as bexigas que eles estavam jogando continuam no jogo.

No início será fácil mas à medida que você for acenando aos alunos para saírem os outros vão tendo cada vez mais trabalho para equilibrar as bexigas, cada vez em número maior que o de alunos. Termine a brincadeira quando tiver apenas um aluno sozinho tentando manter todas as bexigas no ar.

Pergunte a eles o que acharam da brincadeira, se foi fácil ou difícil. Eles certamente lhe dirão que no início foi fácil, mas à medida que os alunos foram saindo foi ficando cada vez mais difícil. É hora então de você conduzir para a idéia que você quer (se algum aluno já não tiver feito isso) de que o trabalho em equipe também é assim, quanto mais elementos ficarem de fora na hora da execução de um determinado trabalho, menos chance de sucesso terão os elementos que estiverem executando o mesmo.

(Essa dinâmica eu fiz também com os pais, onde o foco foi destacar a importância da participação dos pais na educação dos filhos e foi o maior sucesso).

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

“O principezinho Tirano”



Num reino muito distante, uma rainha desesperava-se por não ter filhos.
– Temos de ter um! Temos de ter um! Gemia o rei. Para quem ficará este magnífico reino que me deixou o meu pai, que o recebeu do seu pai, que o recebeu de seu pai, assim sucessivamente, desde a criação do primeiro pai sobre a terra? A quem entregarei a minha coroa quando os meus ossos se tornarem velhos e quebradiços, quando estiver cheio de cabelos brancos e doente de reumatismo?
- Que quadro terrível de velhice! Mas não deixa de ter razão: precisamos ter uma criança.
A rainha consultou todos os manuais e os médicos mais poderosos e mais sábios. Por fim, graças aos tratamentos, finalmente engravidou.
- Cuidado, este principezinho será seu tesouro, mas não lhe deem mimos demais. Não tenham pressa em fazer dele um pequeno rei, preveniu o médico, assim que o bebê nasceu.
Mal ele virou as costas, a rainha pegou logo o pequeno príncipe e começou a enchê-lo de mimos.
- Tu és o meu reizinho, o meu único rei e os teus desejos são ordens.
Os pais colocaram o menino numa redoma de vidro muito preciosa e, todas as manhãs, uma criada formada levava-lhe mamadeiras de cristal com leite da melhor qualidade e mel de abelhas raras. Dormia num colchão de pétalas de rosas colhidas exatamente às 5 horas da manhã (quando estas estavam mais frescas) e em lençóis bordados a ouro.
Para servir ao menino, uma dúzia de criadas corria de um lado para o outro durante o dia e, à noite dormiam a seus pés. Estava protegido de tudo: da mais leve brisa, do menor sopro. Para aquecê-lo, os pais mandaram construir um sol artificial, que não queimava a pela, mas fornecia vitamina D. Foi assim que o garotinho cresceu tranquilamente, em silêncio. Seus desejos eram ordens, sempre atendidas prontamente.
No dia em que completou 07 anos, pareceu conveniente aos pais tirar a criança adorada da sua redoma de vidro.
- Meu pequerruchinho, agora já és grande! Disse a mãe, aproximando-se para lhe fazer um carinho.
Não sou pequerruchinho coisa nenhuma, disse o príncipe com desprezo. E se quer me beijar, autorizo que me beije os pés. É o quanto basta!
Depois, dirigiu-se ao pai:
- Ei velhote, passa para cá a coroa!
O rei entregou-lhe a coroa sem dizer uma palavra, porque nunca havia dito “NÂO” ao principezinho, nem quando ele tinha um dia, nem quando ele tinha 03 meses. Como proibi-lo então de alguma coisa aos 07 anos? E foi assim que o principezinho se transformou em rei. Um rei tirano de 07 anos e alguns dias.
Mandou cortar todas as árvores, porque um dia lhe caiu uma ameixa na cabeça; ordenou que todos os pássaros fossem estrangulados, um a um, porque cantavam de manhã muito cedo e isso atrapalhava seu sono; determinou que sua mãe fosse presa no 749º andar da mais alta das torres, porque ela tinha se atrevido a mandá-lo fazer os seus deveres reais.
É o que por vezes acontece quando se é criado numa redoma. O pior, é que, apesar de seus caprichos, ele tinha sempre um rosto infeliz e gritava:
- Sinto-me sozinho! Estou triste! Ninguém gosta de mim!

“Criai os filhos na disciplina e na admoestação do senhor”.( Efésios”: 4 )
“Pense nisso” !!!


Trecho de O principezinho tirano, extraído do blog http://geracoesdialogo.wordpress.com ( Adaptado por Darcléa ).

Um forte Abraço. Profª Darcléa.