O senhor é meu pastor e nada me faltará...


anjos - Recados Para Orkut


"Educar com amor".

"Educar com amor".

Um cantinho especial para uma boa e agradável conversa!!!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Mais uma professora indignada com as injustiças que nós sofremos!!!!!!


"RESPOSTA A REVISTA VEJA".

PARABÉNS A ESSA DISPOSTA E CORAJOSA PROFESSORA, QUE PERDEU PARTE DO SEU TEMPO PARA RESPONDER A UMA REPORTAGEM TÃO CULPOSA [A CULPA É SEMPRE DOS PROFESSORES...AFFF...]


Abaixo envio uma cópia da carta escrita por uma professora, que trabalha no Colégio Estadual Mesquita, à revista Veja. Esta carta é uma resposta a uma reportagem em que a jornalista defende a ideia de que as aulas sejam cronometradas a fim de medir o tempo que o professor fica em sala de aula e o tempo em que "efetivamente está dando aula".

Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.

Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira. Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras. Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.
Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores? E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero. E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados.. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário. Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.
Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite. E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante É QUE HÁ DISCIPLINA. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se..
Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade. Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo
Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!
Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO. Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.

O Blog Educar com Amor, concorda em gênero, número e grau com a professora. PARABÉNS!!! Corretíssima.

domingo, 20 de março de 2011

Fala mestre!!!


Ariano Suassuna: "Todo professor deve ter um pouco de ator"

O escritor e ex secretário de Cultura de Pernambuco conta como aprendeu a ler e se apaixonou por literatura e diz por que nunca deixou os alunos entediados em 32 anos de magistério

Ao completar 80 anos no dia 16 de junho, o romancista, dramaturgo e poeta Ariano Suassuna - está cheio de planos. Em janeiro, ele assumiu a Secretaria da Cultura de Pernambuco – seu terceiro cargo público –, prometendo continuar na defesa da cultura popular brasileira, que apóia como poucos.

Dessa vez, Ariano se empenha para colocar em prática o projeto batizado de A Onça Malhada, a Favela e o Arraial. Trata-se de uma iniciativa que vai levar para os quatro cantos do estado (das periferias das cidades aos rincões do sertão) suas célebres aulas-espetáculo, palestras que há anos fascinam os brasileiros. Se o escritor já lota os auditórios por onde passa, agora ele pretende convidar o povo simples, “do Brasil real”, para o escutar embaixo de uma lona de circo, acompanhado de bailarinos e músicos. “Sou um pouco ator, como todo professor deve ser”, justifica o “pai” de Chicó e João Grilo, personagens de sua mais célebre obra, o Auto da Compadecida.

Formado em direito e filosofia, ele lecionou durante 32 anos na Universidade Federal de Pernambuco. Em 1999, assumiu a cadeira de número 32 da Academia Brasileira de Letras e, em 2002, foi homenageado pela escola de samba carioca Império Serrano. “Não vi diferença entre as duas honrarias”, afirma. Nesta entrevista, concedida à NOVA ESCOLA no seu casarão do século 19, localizado às margens do rio Capiberibe, no Recife, o criador de histórias como O Santo e A Porca, entre tantas outras que têm o Nordeste como inspiração, fala como se tornou um grande leitor e escritor, comenta a situação da Educação brasileira e diz quais são as estratégias que usa para dar boas aulas desde os 17 anos.

Com quantos anos o senhor aprendeu a ler?

Ariano Suassuna Antes de entrar para a escola, aos 7 anos, orientado pela minha mãe e por uma tia, lá no sertão de Taperoá, na Paraíba. Hoje isso é muito raro, pois as mulheres têm de trabalhar fora, não é?

O hábito da leitura vem dessa mesma época?

Suassuna Eu não tenho o hábito da leitura. Eu tenho a paixão da leitura. O livro sempre foi para mim uma fonte de encantamento. Eu leio com prazer, leio com alegria. O meu pai, que perdi aos 3 anos de idade, deixou de herança para nós uma biblioteca fabulosa para os padrões do sertão naquela época. Tinha de tudo. Ibsen, Dostoiévski, Cervantes, Machado de Assis, Euclides da Cunha. Meus tios também viviam comprando livros em Campina Grande para eu ler. Era Eça de Queiroz, Guerra Junqueira e um título do qual me lembro muito, Dodinho, de José Lins do Rego.

Como começou a escrever?

Suassuna Certo dia, eu tive uma prova de Geografia e não sabia nada. Então, resolvi dar as respostas por meio de versos. O professor quis saber quem era aquele aluno e, em vez de me dar uma bronca, me elogiou. Dias depois, ele deu um jeito de publicar no Jornal do Commercio, aqui, do Recife, um de meus poemas que havia mostrado a ele. Em 1947, eu e outro colega fundamos o Teatro do Estudante de Pernambuco, que encenava peças de nossa autoria. Nesse mesmo ano, escrevi Uma Mulher Vestida de Sol e não parei mais.

No que está trabalhando agora?

Suassuna Estou concluindo o Romance d’A Pedra do Reino, lançado em 1971. Estou devendo isso aos meus leitores desde 1981.

O senhor usa o computador para escrever?

Suassuna Jamais! Escrevo tudo a mão. Minha letra é muito bonita. Acho que a única função do computador foi aposentar as máquinas de datilografia, que já usei um dia. O meu genro é quem lê os originais e depois passa para o computador.

A popularização de sua obra literária se deve muito à TV. Como ela pode se tornar um aliado do professor no fomento à paixão pela leitura?

Suassuna A TV é um meio de comunicação no qual a oralidade predomina. Se o professor escolher boas adaptações, como a que Guel Arraes fez de O Coronel e o Lobisomem, do meu amigo José Cândido de Carvalho, exibir para os alunos e depois facilitar o acesso ao livro, eu duvido que eles não se interessem. Mas é preciso lembrar de fazer o aluno participar da aula, como se fosse um ator!

Essa era sua estratégia em sala de aula quando lecionava?

Suassuna Eu sou professor desde os 17 anos. Sempre fui criativo. Uma das coisas de que fazia muita questão é que meus alunos não se entediassem. Acho que todo professor tem de ter alguma coisa de ator, senão ele não terá sucesso. Sendo somente um expositor de idéias, dificilmente ele chamará a atenção dos estudantes.

Como era seu método de avaliação?

Suassuna Na universidade, minhas provas não eram difíceis e nunca reprovei por faltas. Eu não queria que os alunos fossem à aula por obrigação. Fazia questão de nunca fazer chamada e também passava trabalhos que estivessem de acordo com o nível de aprendizado deles.

Suas aulas-espetáculo, que já encantaram tantas pessoas Brasil afora, são planejadas?

Suassuna Não. Eu tenho um certo dom de improviso e ele nunca me faltou. Uma vez, um colega me provocou por causa disso e eu recorri a uma estrofe de um cantador de repentes que eu conhecia para dar a resposta. Ela diz assim: “Para brigar de tiro e faca/ não sirvo/ não presto não./ Mas solto assim sobre um palco/com um microfone na mão./ Eu sou onça matadeira/ sou tigre bravo e leão”. Ele ficou com tanto medo de mim que se encolheu todo.

Hoje muitos professores promovem rodas de conversa com as crianças. O que o senhor pensa dessa prática?

Suassuna Acho ótimo! Não tem nada melhor do que desenvolver a oralidade desde cedo. Eu, muito antes de saber ler, já recitava de cor muitos versos de cordel e acompanhava as cantorias de viola em Taperoá, para onde volto sempre. No sertão, a gente fala muito e foi justamente desse falatório todo que tirei inspiração para os meus livros.

O senhor é um crítico ferrenho do chamado “lixo cultural” que os Estados Unidos tentam impor ao resto do mundo. Quando isso começou aqui no Brasil?

Suassuna Na época da Segunda Guerra. Natal e Recife se tornaram bases aéreas e navais importantes para os Estados Unidos e se encheram de americanos. Dizem que lá em Natal um sertanejo analfabeto pegou um táxi e foi dar uma volta pela cidade. E aí ele viu uma placa com as expressões “Stop” e “Pare”. Sem saber ler, perguntou ao motorista o que significava. Este, já tão colonizado pelos americanos, respondeu: “‘Stop’, que está em cima, significa pare. Embaixo está escrito ‘peire’, mas eu não sei o que significa, não”. Quer dizer: o chofer nem sabia mais ler em português. (risos)

Qual sua prioridade na Secretaria de Cultura?

Suassuna É o projeto A Onça Malhada, a Favela e o Arraial, que vai percorrer Pernambuco levando dança, teatro, música, canto e literatura ao público. As apresentações acontecerão em um circo itinerante. O nome do projeto, eu explico de trás para a frente. O arraial é uma homenagem a Canudos, o episódio mais significativo da história brasileira. Já a favela é por que lá moram os que também precisam de cultura, como eu e você. Quanto ao fato de a onça ser malhada, trata-se de um mea-culpa que fiz sobre o jeito como classificava o povo brasileiro.

Que jeito era esse?

Suassuna Eu tinha aprendido com Euclides da Cunha que nós éramos pardos. Gilberto Freyre, por sua vez, dizia que éramos morenos. Até que no censo de 1980 voltou a pergunta sobre a cor das pessoas. Deu uma polêmica danada. Vieram me ouvir e eu dizia que todo brasileiro era mestiço, influenciado por Sylvio Romero. Quando a dúvida ficou insuportável, só uma frase do padre Vieira me salvou. Ele diz: “Quem quiser acertar em história, em política ou em sociologia deve consultar as entranhas dos sacrificados”.

E o que o senhor fez?

Suassuna Deixei de ouvir todos e até a mim mesmo e fui consultar o movimento negro do Recife. Me disseram que todos esses termos (pardos, morenos, mestiços) atrapalhavam a vida e eles só queriam ser vistos como negros, simplesmente. Por isso eu passei a não representar mais o povo brasileiro pela onça castanha, a mestiça, e sim pela malhada, aquela que tem as cores misturadas e, de certa forma, representa todas as nossas tonalidades de pele.

Então, ao escrever o Auto da Compadecida, em 1955, o senhor ainda não tinha consciência do problema racial brasileiro?

Suassuna Isso mesmo. Tanto que na primeira versão o Cristo era branco. A mudança na cor da pele foi um momento de indignação meu motivado pelo comportamento dos americanos. Tinha visto na revista Life a foto e a notícia de um comício contra a inclusão das primeiras crianças negras nas escolas brancas dos Estados Unidos. Em primeiro plano na foto tinha uma mulher segurando um cartaz que dizia: “Deus foi o primeiro segregacionista ao criar raças diferentes”. Atribuir a Deus uma coisa tão odiosa quanto o racismo me deu uma raiva tão grande que na mesma hora mudei o texto e transformei o Cristo num negro.

Qual a diferença entre ter virado imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), em 1999, e ser homenageado pela escola de samba carioca Império Serrano três anos depois?

Suassuna Absolutamente nenhuma. Cada uma teve seu lado negativo e positivo. Os rituais da academia são um pouco burocratizados, mas fiquei honrado de pertencer à mesma instituição do meu grande mestre, Euclides da Cunha. Já a escola de samba tem muita coisa massificada. No dia em que recebi o titulo de doutor honoris causa da Univesidade Federal do Rio de Janeiro, a Império Serrano levou para a cerimônia uma parte da bateria, o mestre-sala, a porta-bandeira e uma ala de meninas e outra de baianas velhas, negras e lindas. Esse povo começou a tocar e a dançar em minha homenagem e beijava o estandarte da escola com uma paixão tão grande que pensei: da mesma forma que fui para a posse da Academia eu tenho de ir ao desfile na Marquês de Sapucaí. E foi aquilo...

No seu discurso de posse na ABL, por sinal, o senhor desenganou os pretendentes à sua cadeira dizendo que decidira não morrer nunca. Ao completar 80 anos, essa promessa se mantém?

Suassuna Sim. Você ainda vai me entrevistar quando eu tiver 160 anos. Isso se você tomar algumas providências.

Fonte: nova escola

sábado, 12 de março de 2011

"Como anda seu relacionamento"???


Você sabia...

1- Que no casamento, agimos de acordo com a maneira pela qual fomos educados?

2- Que o casamento pode ajudar a curar as feridas emocionais do passado?

3- Que no casamento é necessário expor ao cônjuge as carências e não esperar que ele adivinhe?

4- Que é necessário pensar antes de agir e não agir depois para pensar?

5- Que o grande problema é que alguns não assumindo seu lado ruim, projetam nos outros seus defeitos?

6- Que todos nós temos necessidades de "mamadeiras emocionais"?

7- Que no amor as coisas mais simples são as mais importantes?

8- Que apenas 35% da comunicação entre as pessoas é verbal?

9- Que a tolerância é importante, especialmente em épocas de crise? (Paciência... principalmente quando os nervos estão à flor da pele.)

10- Que os segredos mais bem guardados de qualquer casamento é o que acontece na cama?

11- Que o desejo da mulher é muito mais contínuo e permanece após o orgasmo? Infelizmente, muitos homens após o ato, viram para o lado, dormem e deixam a mulher falando sozinha.

12- Que a relação sexual é um espelho da relação a dois?

13- Que a crise é como cair no rio: ou nada ou morre?

14- Que algumas perdas na vida são necessárias, por mais que doam?

15- Que todo relacionamento interpessoal se ajusta na medida em que cada um procura atender a necessidade do outro?

16- Que não são os conflitos que são ruins, mas sim a maneira como lidamos com eles?

17- Que nós construímos e destruímos nossos relacionamentos? COMO O CASAL PODE DESTRUIR SEU CASAMENTO (Segundo George Bach e Peter Wyden, autores do livro O inimigo intimo.)

18- Que existem pessoas que ficam juntando munição, fazem listas mentais de injustiças e um dia descarregam de uma só vez?Aí, então, ocorre uma explosão vulcânica("você é isso, é isso, é isso...").

19- Que rotulam o outro, deixam de percebê-lo como pessoa e passam a vê-lo como um símbolo ("você é um covarde, você é uma criança...")?




20- Que alguns sistematicamente não correspondem às expectativas do outro ("eu já pedi 20 vezes para você não... mas não adianta")?

21- Que provocam o outro só para ver sua reação ("eu já estava adivinhando, só não falei para ver o que você ia dizer")?

22- Que algumas pessoas fazem um aliança com uma terceira pessoa contra o outro ("você é idêntico ao seu pai, bem que sua mãe me avisou")?

23- Que atacam alguém que o outro gosta muito ("sua irmã nunca prestou")?

24- Que negam que os motivos da briga sejam verdadeiros ou que algo esteja mesmo acontecendo ("você não disse isso, se você disse, eu não ouvi")?

25- Que nunca dão o braço a torcer, recusam-se a mudar de opinião ("você tem que gostar de mim como eu sou")?

26- Que fazem promessas e nunca cumprem ("no ano que vem nós vamos... eu prometo").

27- Que uma das razões porque casais brigam é para saber quem ama mais e melhor? Funciona mais ou menos assim: "Eu o amo, mas você nem sabe o que é amor. Você não ama ninguém a não ser você mesmo. Você só toma e nunca dá".

28- Que a neurose é o comportamento repetitivo, é não conseguir fazer diferente? Por isso é preciso quebrar o circulo vicioso e criar comportamento alternativo.

29- Que há pessoas que não brigam, mas sentem uma espécie de prazer sádico em levar o outro a loucura, a explodir?

30- Que tem pessoas como a pomba, não brigam ou evitam as brigas no relacionamento? Não atacam e não entram na rota de colisão com ninguém. Por que essas pessoas não brigam e preferem fingir que está tudo bem? Talvez seja por causa da violência que presenciaram no lar na infância. Fugir, disfarçar, não confessar seus problemas pode a várias formas de agressão passiva, ou seja, hostilidade indireta, encoberta, disfarçada, que reduz a intimidade e aumenta a alienação.

31- Que existem táticas passivas de agressão? Isso acontece quando a pessoa foge da briga; não reage; fica em silêncio; ou concorda com tudo só para manter um clima de paz. As vezes pessoas assim vão acumulando queixas durante muito tempo. Uma hora esse depósito de sentimentos negativos explode e os prejuízos muitas vezes são irreparáveis.

32- Que quando uma briga é construtiva, não existe a intenção de matar o outro psicologicamente, emocionalmente, etc?

33- Que se você não gosta do que está colhendo precisa avaliar o que foi plantado?

34- Que é preciso tomar cuidado ao dar permissão para alguém falar da sua vida? Isso porque é perigoso receber conselhos das pessoas erradas.

35- Que amar o corpo não basta, a mente e o espírito também precisam ser cuidados? Para a esposa: "Que importa se o seu marido tem um físico atlético, se não é capaz de te proteger na tempestade?" Para o marido: De que adianta andar na top da moda, se não sabe fazer um ovo frito?

36- Marido, você saiba que não basta ser um amante da noite, é preciso ser um amante do dia. Mulher: Não basta manter a casa arrumadinha e ficar em débito com o marido.

37- Que um coração dolorido grita mais alto do que os lombos doloridos.

38- Que o desprezo é a mais sofisticada de todas as manifestações de ódio.

Fonte: http://www.educacaoadventista.org.br/blog/ProfeAna

"O Presente"


Se você quiser ver algo diferente, de qualidade e que impressiona pelo enredo veja o filme O Presente.

Longe de ser comparado com os atuais filmes e enredos que muito se faz propaganda hoje em dia, este filme conta a história de um jovem que tem uma relação difícil com seu avô bilionário. Ele tem um estilo de vida caro e vai herdar a fortuna da família quando seu avô morrer. Quando isso finalmente acontece, para colocar a mão no dinheiro, ele precisa cumprir algumas tarefas que o falecido avô o presenteou. Nessas tarefas, o herdeiro terá que aprender algumas coisas importantes e perceber que alguns valores irão seguir com ele para sempre, ensinando-o a valorizar coisas que antes não dava importância.

Até certa altura, tudo está se encaminhando bem na vida daquele jovem, até o momento em que ele encontra Emily e acontece uma virada radical.

O filme é belíssimo, mostra uma realidade que muitas vezes pensamos ser somente nas telas do cinema ou na televisão. O filme nos impulsiona a fazer uma reflexão a respeito dos valores que alimentamos em nossa vida. Muitas vezes deixamos que o dinheiro seja a razão de tudo, esquecendo-se do verdadeiro valor e sentido da vida que é o amor, os amigos, a família e tantas coisas que fazem parte do nosso cotidiano e que deixamos de lado. De uma forma divertida e emocionante o filme nos traz diversas reflexões de aprendizado, fazendo com que passemos de expectadores a protagonistas de uma história marcante e verdadeira. Realmente foi um presente desfrutar de um drama que nos mantém nos trilhos e nos fornece inúmeros motivos para avaliarmos os valores que estamos passando.

Vale a pena conferir!

Fonte: www.educacaoadventista.org.br/blog/ProfeAna/i

Sobre Educação... Algo precisa ser feito!!!


Outro dia, folheando a revista Veja num consultório médico, li uma reportagem bastante interessante que mostrava, com estatísticas, que as crianças de origem asiática, que vivem no Brasil, apresentam um desempenho escolar superior ao dos estudantes brasileiros.

O texto explicava que, nas classes onde elas são maioria, o silêncio e a atenção são uma constante.

Ouve-se claramente a voz do professor explicando a matéria.

Dizia também que essas crianças dedicam nove horas diárias ao estudo (cinco na escola e quatro em casa) enquanto que as nossas, apenas cinco (as da escola)

Quando chegam em casa, essas crianças pegam seus cadernos, livros e estudam. Fazem os deveres de casa que o professor passa, lêem, treinam equações matemáticas etc.

Enquanto os brasileirinhos, em sua maioria, vagueiam pelas ruas empinando pipa ou jogando bola

Com isso, os asiáticos do nosso país estão conseguindo os melhores postos de trabalho (que são justamente aqueles que exigem maior qualificação e preparo) em empresas com ótima remuneração,assistência médico-hospitalar e condições de ascensão profissional.

E tudo isso me fez lembrar de uma menina brasileira que morava no Japão e veio visitar os parentes que ficaram aqui.

A tia dela era Orientadora na escola onde lecionávamos.

Certo dia estávamos em nossas classes, tentando dar aula e explicar a matéria para os alunos que, como sempre, só conversavam e brincavam de costas para a lousa...

enquanto isso, a tia , nossa orientadora, vagava com a garota pelos corredores da escola, procurando uma classe mais calma, onde a sobrinha pudesse ficar resolvendo as questões de uma provinha de terceira série que ela (tia) havia preparado, para verificar o aproveitamento e a adaptação da menina na escola japonesa.

Mas a menina ficou aterrorizada com a gritaria dos nossos alunos e preferiu resolver a prova na Biblioteca, alegando que não conseguiria concentrar-se com aquela bagunça ...

Perguntamos então o que acontecia, na escola dela, com os alunos que só queriam brincar, não estudavam e não respeitavam o professor em sala de aula.

Ela disse que eles eram castigados.

Perguntamos então qual era o tal castigo.

E sabem o que ela respondeu????

Que não sabia, porque na classe dela nunca havia visto um aluno conversar durante as explicações ou desrespeitar seu professor....

Perceberam a diferença?

Nas escolas públicas, as salas de aula são superlotadas, com até 45 alunos por classe.

Para esse auditório, o professor tem que ensinar:

-o conteúdo das disciplinas (Matemática, Português História, Geografia, Ciências)

cidadania valores educação sexual higiene saúde ética pluralidade cultural.

Deverá também funcionar como psicólogo, assistente social, orientador educacional e orientador pedagógico, oculista, desempenhando também todos os deveres familiares que a sociedade resolve transferir para a escola (leia-se professor).

Nossos alunos dizem que as aulas são chatas e alegam que não gostam de ler, que ler não é divertido....

que jogar bola, empinar pipa, jogar video-game e sacanear o colega é melhor...

E todos logo gritam em coro:

- Culpa dos professores que não dão uma aula divertida e atraente para as crianças

O Governo, através das Secretarias Estaduais de Educação , surge em cena alegando que o aluno que temos é assim mesmo e que os professores precisam aprender a ensinar...

Rotula o magistério oficial como "professores nota zero" ou outro pejorativo negativo qualquer...

O que eles querem esconder é que temos em classe crianças ( filhos de eleitores) que recebem o livro didático, cadernos e até mochilas mas "esquecem" em casa para ficar brincando durante a aula...

Crianças que não fazem lição de casa, não estudam e nem sequer prestam atenção as explicações do professor em classe.

Para agradar os pais eleitores, a Secretaria da Educação encaminha os professores para cursos de "capacitação", alegando que eles não têm mais capacidade para ensinar.

Contratam empresas para dar esses cursos que segundo eles, tem o poder de transformar "profissionais despreparados" em professores criativos, prontos para dar uma aula eficaz, envolvente, estimulante e, ao mesmo tempo, divertida , capaz de fazer com que os alunos gostem mais da escola do que das partidas de futebol, mais de leitura do que dos jogos no computador....

É claro que esse discurso de responsabilizar o professor e varrer a sujeira pra baixo do tapete não vai levar a Educação a lugar nenhum.

Mas serve perfeitamente para justificar, junto a opinião pública, os baixos salários pagos a esses profissionais.

Imagine que você está doente, vai ao médico e ele prescreve determinado remédio

Você não toma o medicamento, não faz a sua parte e culpa o médico por não melhorar...

Assim acontece nas escolas públicas: o professor ensina e os alunos não prestam atenção, não estudam, não fazem os deveres de casa, os pais negligenciam sua participação na educação, tudo bem diferente dos nossos amigos asiáticos.

Daí vem o governo, a opinião pública e até mesmo o Ministério Público, e culpa o professor pelo mau desempenho dos "estudantes".

Para justificar mais uma vez a falta de reajustes e os baixos salários o Governo implantou um sistema de avaliação.

Os professores recebem um bônus por produtividade, uma vez por ano:

se os alunos estudarem

se os alunos não faltarem;

se os alunos não se evadirem;

se os alunos ...

E, como o aluno não quer saber de nada, estamos sem reajustes salariais dignos (há muitos anos).

Daí vemos um político aparecer na TV dizendo que pagou seis mil reais de bônus aos professores.

Só que se isso fosse averiguado direitinho, a verdade seria descoberta.

Para se ter uma ideia, tem escolas onde nenhum professor recebeu bonificação porque...

houve evasão, porque o aproveitamento dos alunos não se alterou e assim por diante!

Sem contar que, nesse sistema de bonificação por produtividade, os aposentados, por não terem mais alunos, são castigados e estão sem reajuste há anos (desde que se passou a avaliar professores pelo desempenho dos alunos...)

Ninguém quer sugerir aos eleitores a receitinha das crianças asiáticas:

- fazer a lição de casa.

- estudar,

- empenhar-se,

- dedicar-se.

Enfim... fazer sua parte!



A verdade é que o educador deixou de ser modelo para os jovens e a escola deixou de ser o seu segundo lar!

Ganhamos mal, nos vestimos mal e somos alvo constante da crítica social.

Hoje, modelo para os jovens, são os milionários jogadores de futebol, pagodeiros e outros mais que prefiro nem relacionar aqui...

Vamos combinar, não dá para falar em Educação de Qualidade enquanto o profissional da educação for sistematicamente desvalorizado, tratado pelo governo, (Executivo, Legislativo e Judiciário) pelas famílias e pela mídia em geral como um inimigo público, um vagabundo, etc.

Nessas condições, que aluno vai querer ouvir o que uma pessoa assim tem a dizer?

Pedimos a todos que amam a Educação e pretendem um futuro de Progresso, Sucesso e Felicidade às crianças de hoje, repassem esta mensagem para seus amigos.

Não temos voz na mídia e precisamos da internet para que a população saiba o que acontece nas escolas brasileiras.

Desconheço o autor.

Nota: Parabenizo ao autor do texto, muito providencial e inteligente. Esse quadro precisa ser revertido... mas... como sabemos... o Professor/Educador é hoje uma andorinha solitária.

Quem vai se levantar em prol da E D U C A Ç Ã O ?

A RESPOSTA É NÃO! A hora de dizer não sem ter que voltar atrás.


Se você tem dificuldade para dizer "NÃO" aos seus filhos, pode contar agora com uma nova ajuda.
A M.Books está lançando no Brasil o livro "A Resposta é Não", da série Parenting. Escrito por Cynthia Whitmam, terapeuta e diretora associada do renomado Programa de Treinamento de Pais da UCLA (Universidade de Los Angeles), o livro trata de 26 situações que afetam pais de crianças de 2 a 12 anos.

No livro "A Resposta é Não", a autora fornece as ferramentas para os pais que têm dificuldades de dizer "não": da hora de dormir aos animais de estimação, da maquiagem à música, da lição de casa às roupas de grife, e tudo aquilo de que os filhos acham que precisam.

A terapeuta ajuda ainda a definir os valores, a aplicá-los à situação-problema e a desenvolver bons hábitos de educação para evitar problemas futuros. Para as situações que já estão fora do controle, Cynthia fornece as ferramentas adequadas para estabelecer limites justos e firmes.

A hora de dizer não sem ter que voltar atrás:

TV.
Doces.
Hora de dormir.
Exigências nas lojas.
Maquiagem.
Roupas de grife.
Dinheiro.
Telefone. Sobre a autora

Créditos: Cynthia Whitham é assistente social graduada e diretora associada do renomado Programa de Treinamento de Pais da UCLA. Como palestrante requisitada em escolas, hospitais e conferências, ministra workshops para pais, professores e terapeutas. Outro livro de sua autoria é o aclamado Win the Whining War & Other Skirmishes. Whitham tem um consultório particular em Los Angeles e, como mãe de dois filhos, pratica suas técnicas em casa.

"A DIFÍCIL ARTE DE DIZER NÃO AOS FILHOS".


Você costuma dizer "não" aos seus filhos?


Considera fácil negar alguma coisa a essas criaturinhas encantadoras e
de rostos angelicais que pedem com tanta doçura?

Uma conhecida educadora do nosso País alerta que não é fácil dizer não
aos filhos, principalmente quando temos os recursos para atendê-los.

Afinal, nos perguntamos, o que representa um carrinho a mais, um
brinquedo novo se temos dinheiro necessário para comprar o que querem?
Por que não satisfazê-los?

Se podemos sair de casa escondidos para evitar que chorem, por que
provocar lágrimas?

Se lhe dá tanto prazer comer todos os bombons da caixa, por que
faze-lo pensar nos outros?

E, além do mais, é tão fácil e mais agradável sermos "bonzinhos"...

O problema é que ser pai é muito mais que apenas ser "bonzinho" com os
filhos. Ser pai é ter uma função e responsabilidade sociais perante os
filhos e perante a sociedade em que vivemos.

Portanto, quando decidimos negar um carrinho a um filho, mesmo podendo
comprar, ou sofrendo por lhe dizer "não", porque ele já tem outros dez
ou vinte, estamos ensinando-o que existe um limite para o ter.
Estamos, indiretamente, valorizando o ser.

Mas quando atendemos a todos os pedidos, estamos dando lições de
dominação, colaborando para que a criança aprenda, com nosso próprio
exemplo, o que queremos que ela seja na vida: uma pessoa que não
aceita limites e que não respeita o outro enquanto indivíduo.

Temos que convir que, para ter tudo na vida, quando adulto, ele
fatalmente terá que ser extremamente competitivo e provavelmente com
muita "flexibilidade" ética, para não dizer desonesto.

Caso contrário, como conseguir tudo? Como aceitar qualquer derrota,
qualquer "não" se nunca lhe fizeram crer que isso é
possível e até normal?

Não se defende a idéia de que se crie um ser acomodado sem ambições e
derrotista. De forma alguma. É o equilíbrio que precisa existir: o
reconhecimento realista de que, na vida às vezes
se ganha, e, em outras, se perde.

Para fazer com que um indivíduo seja um lutador, um ganhador, é
preciso que desde logo ele aprenda a lutar pelo que deseja sim, mas
com suas próprias armas e recursos, e não fazendo-o acreditar que
alguém lhe dará tudo, sempre, e de "mão beijada"

Satisfazer as necessidades dos filhos é uma obrigação dos pais, mas é
preciso distinguir claramente o que são necessidades do que é apenas
consumismo caprichoso.

Estabelecer limites para os filhos, é necessário e saudável.

Nunca se ouviu falar que crianças tenham adoecido porque lhes foi
negado um brinquedo novo ou outra coisa qualquer.
Mas já se teve notícias de pequenos delinqüentes que se tornaram
agressivos quando ouviram o primeiro não, fora de casa.
Por essa razão, se você ama seu filho, vale a pena pensar na
importância de aprender a difícil arte de dizer não.
Vale a pena pensar na importância de educar e preparar os filhos para
enfrentar tempos difíceis, mesmo que eles nunca cheguem.


O esforço pela educação não pode ser desconsiderado.

Todos temos responsabilidades no contexto da vida,
nas realizações humanas, nas atividades sociais,
membros que somos da família universal.

Fonte:(livro: "Repositório de Sabedoria" vol I, Educação)

"O paradoxo do Nosso Tempo".


Nós bebemos demais, fumamos demais,
gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais,
ficamos acordados até muito mais tarde,
acordamos muito cansados,
lemos pouco, assistimos TV demais
e rezamos raramente.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver.
Adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua
e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma;
dominamos o átomo, mas não nosso preconceito;
escrevemos mais, mas aprendemos menos;
planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação,
produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;
do homem grande de caráter pequeno;
excesso de reuniões e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos,
vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis,
das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você,
e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama,
pois elas não estarão por aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo,
pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua companheira(o)
e às pessoas que ama.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.

O segredo da vida não é ter tudo que você quer,
mas amar tudo que você tem!!!
Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

Créditos: George Carlin

Pedagogia da presença.



Construímos nossa sociedade a partir da exploração, física e/ou psicológica do outro. E alguns de nós assim agem com uma tranquilidade (ou estupidez, ou uma ignorância) incompreensível. Há, inclusive, quem exerça tais violências em nome de Deus – como se Deus pudesse ser medido no sistema métrico humano. Mas, tenho certeza, isto todos/as os/as senhores/as já sabem.
Preciso acrescentar, entretanto, e ainda que rapidamente, outra dimensão – maior ainda – da violência que homens e mulheres cometem contra homens e mulheres. Bilhões de seres humanos, ainda no ventre materno, são condenados à morte. Geralmente são africanos, são asiáticos, são latino-americanos – são brasileiros. Há também norte-americanos e europeus, embora em menor proporção.
Estas crianças, que teimam em nascer, são filhos e filhas da classe trabalhadora – classe à qual nós pertencemos, não podemos esquecer disto –, estão em nossas escolas e dependem dela para driblar a pena de morte à qual estão, por nascimento, condenadas. São os ‘matáveis’ que sentam nas carteiras das escolas públicas (anti-anatômicas) e semeiam esperanças porque, desde cedo, aprendem que precisam arar a terra se quiserem colher o pão. São meninos e meninas de barriga vazia que se queimam em nossas salas de aula (sem ventilação) aguardando a “hora da merenda”: grande parte das vezes, a primeira ou única refeição do dia. E ainda há quem defenda a broa e a bolacha com suco (?). São moças e rapazes humilhados nas filas de ônibus, nos postos de saúde, na espera por um emprego, na condição de pedinte, na marginalização a que também são submetidos.
Milhares de crianças morrem de fome diariamente. Centenas de milhões dormem nas ruas. Outras tantas são prostituídas porque precisam ludibriar o estômago. E há um número astronômico de viciados: precisam esquecer a vida, precisam inventar uma fantasia, ainda que estúpida, ainda que suicida.
Todas estas crianças, todos estes jovens e estes adultos sentam-se nos bancos das escolas públicas. Penso que a história de vida deles e delas, o desrespeito e desumanização de que são vítimas representam conteúdos imprescindíveis para a formação da cidadania. NINGUÉM CONSEGUE TRANSFORMAR A PRÓPRIA HISTÓRIA SE NÃO A CONHECE. Este “conteúdo” parece ser um excelente ponto de partida (e de chegada) para as propostas pedagógicas das nossas escolas, para a elaboração de uma escola pública de qualidade social.

Créditos: Evanilson Tavares de França

quinta-feira, 10 de março de 2011

"Compartilhar" é uma palavra intrigante.




POR QUE?

Porque significa que algo que você considera seu poderá ser utilizado por outra pessoa, e com a sua permissão.

Além de identificar uma atitude altruísta, o que sempre é positivo, significa estar disposto a contribuir para o crescimento do outro, que sempre está atrelado ao seu próprio crescimento.

Quando você compartilha o seu conhecimento, você não está apenas dividindo ou repassando informação, você está abrindo espaço para a troca e para o crescimento como pessoa e profissional. Seu e do outro.

Muitas pessoas persistem no equívoco de que conhecimento deve ser tratado como um nicho, em que um único dono deve ser o tratado como o “imperador da informação”. Completamente errado. Compartilhar faz com que você se direcione a buscar mais, e faz com que os outros também busquem mais como você.

Esta atitude faz com que o que era considerado complexo ou único passe a fazer parte da rotina e todos tem de encontrar novos desafios para enxergar novas perspectivas para si próprio.

No mundo dos negócios, ganha mais quem mais compartilha conhecimento. Porque todos querem saber, todos querem comprar, todos querem crescer.

Se você está disposto a crescer e fazer de seu negócio ou carreira um sucesso, não se limite ao seu mundo. Compartilhe com seus aliados, com a sua equipe ou com seus colegas o seu conhecimento. Este é o verdadeiro sentido do crescimento.

Quando lhe perguntarem se você teme repassar conhecimento, não exite em dizer que o conhecimento precisa ser compartilhado, pois você pensa no outro como se fosse você mesmo.

Na verdade, saber compartilhar é evoluir, mais que qualquer coisa. É não se limitar, mas expandir os limites, até onde você desejar, que pode significar aboli-los.

Saiba que o único limite possível é apenas o seu entendimento a este respeito. Compartilhe.

Sílvia Somenzi

Diretora Geral da Soluzzione – Expansão de Negócios, empresa de negócios em TI e marketing de relacionamento.

Fonte: http://www.baguete.com.br