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"Educar com amor".

"Educar com amor".

Um cantinho especial para uma boa e agradável conversa!!!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

“Educar é um ato de amor”.


Educar é um ato de amor, mas, além disso, criar bons hábitos, estabelecer rotinas e impor limites, são regras essenciais para uma boa educação. Pode até parecer fácil, mas a grande dúvida dos pais é: Como impor limites e educar meus filhos da maneira menos prejudicial possível?

Para ajudar nessa difícil missão, a Coordenadora Pedagógica do Colégio Itatiaia, Cláudia Fernanda Venelli Razuk esclarece alguns pontos importantes dessa delicada relação.

Confira:

Muitas são as dúvidas dos pais quanto à forma correta de educar. Colocar limites parece ser, para alguns, uma dificuldade muito grande por não saberem ao certo até que ponto “impor” as regras ou por ficarem angustiados, com um forte sentimento de culpa.
Os limites são necessários para a convivência em sociedade e a criança necessitará deles para viver com segurança e saber como agir nas diversas situações da vida. De nada adiantará educar a criança em um “mundo irreal”, pois a realidade é diferente e logo se fará presente.

É importante que os pais tenham claro em suas mentes que educar e colocar limites é, sim, um ato de amor. Crianças que têm em sua infância regras e limites bem definidos sentem-se mais seguras, bem resolvidas e prontas para lidar com as situações e as frustrações que surgirem em sua vida. E é isso o que queremos para os nossos filhos, não é?
É preciso que os pais (e muitas vezes outros membros da família, como avós, por exemplo) reflitam de forma organizada sobre as regras que querem impor e os sentimentos que, muitas vezes, surgem nas situações de conflito. Devem estar convictos de suas decisões e sustentá-las com segurança.

Educar um filho também exige planejamento.

Grande número de famílias apresenta dificuldades para educar seus filhos por falta de diálogo e discussão das regras da casa. Pais e mães seguem educando seus pequenos sem combinar previamente as regras: o pai deixa tomar sorvete antes do almoço, a mãe não... usar a intuição para educar é bom, mas também é necessário combinar algumas regras, o casal deve agir com equilíbrio, para que a criança não use as divergências entre eles a seu favor, em situações do tipo: a mamãe disse “não”, então vou falar com o papai.
Sentimentos contraditórios surgirão: é natural que a criança sinta-se frustrada por ter ouvido um “não” para algo que deseje muito e tente de todas as formas conseguir o que quer: chorar, fazer birra, se jogar no chão. Esse comportamento faz parte da personalidade em formação da criança, que testa o tempo todo, regras e valores. Também é natural que os pais sintam-se, em um primeiro momento, inseguros diante de uma reação de birra e choro da criança diante de uma negação.

Neste momento é muito importante que os adultos não deixem que a culpa se instale. Culpa, nesses casos, só servirá para atrapalhar e a criança rapidamente perceberá esse sentimento e tentará tirar proveito disso. Por isso é tão importante que os pais tenham certeza absoluta dos valores e regras que estão impondo. Ceder à vontade da criança dificulta o processo, na medida em que ela se sentirá cada vez mais forte para conseguir o que deseja em uma próxima situação. Saber aceitar os limites é saber lidar com as frustrações. É como querer estacionar em uma vaga bem na frente do local que você vai, mas não poder, pois há uma placa de “Estacionamento Proibido”. Se você insistir em estacionar, será multado. As limitações estão em todo o lugar, é necessário saber lidar com elas da melhor forma possível.

Essa aprendizagem ocorre desde cedo.

Criança necessita de regras claras. E regras claras necessitam de rotina. Nas situações de rotina, a criança reconhece a seqüência de acontecimentos e sabe o que esperar, sentindo-se mais segura. Se os pais sustentarem essa rotina, será mais difícil a criança tentar modificá-la.

Para os pais que ainda têm dúvidas, gosto de propor, como ajuda, que imaginem a seguinte situação: uma criança muito levada, sem limites, que por vezes agride seus amiguinhos e não respeita as regras dos ambientes que freqüenta. Com o tempo, as pessoas começam a se afastar dela, e ela começa a não ser mais convidada para as festinhas dos amigos etc.
A pergunta: é isso o que você quer para o seu filho? Você gostaria que ele fosse excluído do grupo por problemas de comportamento? É claro que não!

Então, pense no amor que você tem por seu filho e eduque-o com a firmeza e segurança que ele necessitará para ser sempre feliz.

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