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"Educar com amor".

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Um cantinho especial para uma boa e agradável conversa!!!

domingo, 17 de maio de 2009

18 de maio "Dia de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolecentes".


O “Crime de Araceli” é lembrado deste 1973, quando a menina Araceli, com oito anos à época, foi raptada. Drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta de Vitória, Espírito Santo. O crime hediondo comoveu a sociedade, mas prescreveu impune. Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-Juvenil foi instituído pela lei federal nº 9970/00.

Denúncias podem ser feitas 24 horas por dias através do Disque-Denúncia, número 100.

Pais devem ficar atentos a sintomas de violência sexual.


Vergonha, mudanças de humor, pesadelos, baixo rendimento escolar e, em casos mais graves, a fuga do lar. É assim que a maioria das crianças e dos adolescentes vítimas de violência sexual reage a este tipo de agressão. À primeira vista, essas formas de comportamento podem parecer normais para os pais. No entanto, especialistas afirmam que os filhos devem ser observados, cuidadosamente, para que seja logo descoberta a causa.

De acordo com a psicóloga do Pró-Paz, Nayana Leite, os traumas sofridos em decorrência de uma violação daquela natureza, por meio de contato físico ou não, podem fazer com que as vítimas sintam as conseqüências a médio e longo prazo. A psicóloga explica esse tipo de violência se reflete de maneira diferenciada em cada indivíduo e, por esse motivo, precisa de um acompanhamento especializado.

‘O trauma pode aparecer tanto depois do abuso, como anos mais tarde, quando a criança ou o adolescente ficar mais velho. Nos dois casos, as sequelas precisam ser controladas e é necessário que essas pessoas passem por tratamento psicológico’, diz a especialista.

Entre os traumas mais frequentes das vítimas, na vida adulta, destacam-se: a dificuldade de se relacionar com outras pessoas, insegurança no contato íntimo, depressão, ansiedade e transtorno de personalidade. Nesse último caso, pode surgir o sociopatismo, um comportamento semelhante ao de uma pessoa que abusa sexualmente de outra.

‘A vítima ainda possui chance de se tornar um agressor no futuro, tanto é que, a maioria dos acusados de exploração ou abuso sexual, sofreu a mesma violência quando era mais novo’, completa a especialista.

Traumas no público infanto-juvenil – Nas crianças e adolescentes os traumas em decorrência da violência sexual podem ser identificados com a mudança de humor, sono agitado e dificuldade de aprendizado na escola. Nayana revela que esses sintomas precisam ser acompanhados diariamente pelos pais e familiares, porque dificilmente a vítimas falam da agressão que sofreram.

Ela afirma que há casos da criança acreditar ser culpada pela violação, por não tem a capacidade de discernir que a vítima é ela. Isso acontece em sua maioria, ressalta a psicóloga, nos casos de abuso sexual que ocorre dentro da própria casa da criança, quando o agressor é pai ou algum parente próximo.

Para perceber que a criança está sendo vítima de alguma violência, um outro comportamento bastante comum entre as vítimas é a aversão a uma determinada pessoa. A psicóloga afirma que se a criança tem uma resistência grande em ficar perto de um parente ou amigo da família, é sinal que alguma coisa está errada.

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